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ABC SEVILLA 06-11-1929 página 41
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ABC SEVILLA 06-11-1929 página 41

  • EdiciónABC, SEVILLA
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Entrambos se destrozaban sin obtener ventaja el uno sobre el otro. E s taban aferrado? formando, un grupo informe, que se agitaba, se estremecía, rugía revolviéndose sobre el polvo. Llegó un momento en que entrambos se debilitaron, en que la lucha parecía tocar a su fin por el cansancio de los combatientes. Kaivar, sin embargo, por el peso y el embarazo de su arnés, estaba mucho más cansado, y Kanmo pudo al fin desprenderse de sus brazos, alzarse rápidamente y ponerle una rodilla sobre el pecho. Kaivar echó mano a su p u ñ a l pero Kanmo se había apoderado de él y le tenía desnudo en la mano, amenazando a Kaivar. Este no dijo una sola palabra. Comprendió que estaba vencido, pero su orgullo le impidió pedir gracia. -Y o amo a Krasna- -exclamó Kanmo acercando su semblante pálido, con la palidez del exterminio, al cadavérico y horrible semblante de K a i v a r t ú eres su esposo y es necesario que Krasna quede viuda. Kaivar no contestó; sus ojos negros y terribles provocaban a Kanmo, fijando en él una mirada de desprecio. Kanmo levantó el puñal que había arrancado a Kaivar y lo hundió por tres veces en su cuello, por cima del descote de la coraza. Kaivar se estremeció violentamente a cada una de las puñaladas y luego quedó inmóvil. U n ancho surtidor de sangre salía de su garganta, y, sin embargo, sus ojos habían quedado abiertos, terribles, fieros, fijos en Kanmo, pero inmóviles. Kanmo se levantó, creyendo muerto a Kaivar, le miró profundamente y exclamó: -Daría mi alma al diablo por que resucitaras otra vez, tú que te llamas el Resucitado, para volverte a matar, porque una sola vida que tenías no basta para el odio que te tengo. Y después de estas palabras y de haber contemplado por un largo espacio a Kaivar, tocó por tres veces mi. silbato de plata, que produjo tres agudos subidos. Dicen los que cuentan esta historia, que el diablo acep- Al. OTRO Í. ADO l l E L ARMADO... V A L L E BABIA U N H O M B R E A P I E L I G E- RAMENTE mo lo había dicho en su carta a K a i v a r Krasna era tan tártara como él y como él tan fuerte para defender el castillo. Pero bajo su impasiblidad, bajo su aspecto de se-

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