Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 08-11-1929 página 41
ABC SEVILLA 08-11-1929 página 41
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 08-11-1929 página 41

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página41
Más información

Descripción

BRONQUITIS? CATARROS, ASMA, etc, La verdadera medicación balsámica la encontrará con el uso de las S Sombreros fieltro e l e g a n t í s i m o s a 8 pesetas. M O N T E I i K O N 85, primero derecha. E Ñ O R A S Compañía de los Caminos de Hierro del Norte E l d í a 14 del actual, a las diez de la m a ñ a n a se verificará, en el local destinado en la e s t a c i ó n de Madrid P r í n c i p e P í o para v e s t í b u l o de viajeros, la subasta de los objetos no retirados por sus d u e ñ o s jilos de propiedad de la C o m p a ñ í a entre los cuales hay comestibles, drogas, curtidos, calzado, juguetes, tejidos, hierros, maderas, maquinaria, f e r r e t e r í a cereales, material e l é c t r i c o ropas, óptica, armas, corambres, vinos, licores, bisutería, etc. etc. Los mencionados efectos se e x h i b i r á n al p ú b l i c o los d í a s 11, 12 y 13 del corriente, de ocho a doce y de catorce a d i e c i s é i s en el A l m a c é n de Subastas del Norte, sito en la e s t a c i ó n de Madrid Paseo I m p e r i a l MORELLO ¿Bronquitis crónica? La lepra y l a tisis están V e n c i d a s D e s p u é s de muchos siglos de lucha incesante, se ha encontrado el medio de curar radicalmente esos temibles male s por un m é t o d o científico e inofensivo en absoluto. P í d a m e folletos gratis. M IJDORIA (m é dico) calle c o n t i n u a c i ó n Gonzalo J u l i á n F F VALENCIA C f t S A E N LA E S T A C I Ó N SE POZUELO c é n t r i c a nueva c o n s t r u c c i ó n sin estrenar, seis piezas, cocina, W C. patio para jardín, agua, alcantarillado, luz, vendo por muy poco dinero; d a r í a facilidades. Lucas. Pozuelo. T. 87, P. T a m b i é n vende terrenos al contado y a plazos. 468 F E R N A N D E Z Y GONZÁLEZ E L PASTELERO DE MADRIGAL 465 t a n d e s g r a c i a d a c o m o l o había sido su m a d r e y c o m o su a b u e l a p o r q u e parece que u n destino t e r r i b l e pesa sobre la f a m i l i a t á r t a r a K a r u k q u e d e t e r m i n a n o solamente la d e s g r a c i a de su r a z a sino también l a de l o s q u e se p o n e n e n contacto c o n ellos. Z i n c a se crey ó e n g a ñ a d a p o r l a ausencia, e n aquella noche, de Z a n t e que éste, que estaba obstinado en que, sobreponiéndose e l l a a l a s t r a d i c i o n e s de su f a m i l i a y a la a l t i v e z de s u r a z a salvaje, fuese su esposa, se h a bía v a l i d o p a r a o b l i g a r l a del medio de r o b a r l a su h i j o Z i n c a esperó a l a noche siguiente l a i d a de Z a n t e p e r o Z a n t e 110 apareció. E n t o n c e s Z i n c a creyó c o n t e r r o r que Z a n t e l a había abandonado, y que, a l a b a n d o n a r l a t a l v e z p o r otros amores, l a había r o b a d o su h i j o A l g u n o s días después Z i n c a supo que Z a n t e n o l a había hecho traición. Q u e Z a n t e no h a b í a dejado de a m a r l a n i había querido o b l i g a r l a Q u e Z a n t e como ella, e r a v í c t i m a de l a i n f a m e y v e n a l t r a i c i ó n de otro h o m b r e A q u e l h o m b r e e r a el c o r s a r i o K r a u s que necesitaba obtener los veinte m i l c r u z a d o s de o r o que tú habías o f r e c i d o d a r l e e l día en que fueras esposo de Z i n c a Z i n c a v i o amenazadas las v i d a s d e s u h i j o y de su amante, s i n o t r o medio de s a l v a r l a s que consentir en l a v o l u n t a d de K r a u s de c u y a f e r o c i d a d de b a n d i d o y de c o r s a r i o había que temerlo todo. Z i n c a pues, consintió en v e n i r a V e n e c i a en engañarte, en ser t u esposa. P e r o Z i n c a j a m á s será t u y a guárdate de pretenderlo. Z i n c a permanecerá en t u palacio y a t u lado, porque es c r i s t i a n a y es t u esposa; pierde, pues, toda esperanza y trátala como si f u e r a t u h e r m a n a D e o t r o m o d o puede acontecerte l o que h a acontecido a K r a u s Adiós. Y el padre G i u s e p p e que para mí no e r a u n santo, sino u n demonio, salió. P e r o desde aquel día no dejó de i r n i u n o solo am i p a l a c i o y de estar encerrado algunas h o r a s c o n Z i n c a de la que se había constituido c o n f e s o r Y o n o pude resistir más a q u e l l a situación, y salí de V e necia, de l a que estuve ausente un año. C u a n d o v o l v í encontré m i h o n r a m a n c i l l a d a Y o pues, n o he hecho o t r a cosa que v e n g a r m i h o n o r castigando c o n la muerte a los culpables. P e r o he vengado m i h o n o r en secreto; secreto que h a n r e v e l a d o las aguas del canal, a r r o j a n d o a su superficie e s p o s a pero n o te amo lo bastante p a r a ser t u y a y o p r o c u r a r é a m a r t e m u c h o en p o c o t i e m p o entre tanto, n o seremos m á s que el h e r m a n o y l a h e r m a n a D o s horas después salía y o desesperado de la c á m a r a n u p c i a l H a b í a n s i d o en v a n o todas m i s súplicas, todas m i s ardientes palabras. Y o estaba sentenc i a d o p o r e l m o m e n t o a u n a situación h o r r i b l e E s t o no impidió que a l siguiente día K r a u s me e x i g i e s e el p a g o de l o s v e i n t e m i l c r u z a d o s de o r o Y o e r a esposo de Z i n c a y K r a u s había c u m p l i d o su c o m p r o m i s o M a n d é que se l e pagase aquella cantidad, se despidió de m í partió y no le he vuelto a v e r Y o soy inocente de l a muerte de Z i n c a y de Z a n te. Inocentes s o n m i s deudos, que m e h a n ayudado a t o m a r v e n g a n z a de u n a traición i n f a m e S i h e n e gado que este justo castigo h a sido impuesto p o r m í a los culpables, h a sido p o r n o a r r o j a r m i s secretos, en u n proceso que v i v i r á eternamente e n los a r c h i v o s d e l C o n s e j o de los D i e z P e r o n o h e podido r e s i s t i r a l t o r m e n t o os he revelado l o que habéis oído y v o y a acabar de revelároslo todo. P a s a r o n a l g u n o s meses, y durante ellos Z i n c a K a r u k que me trataba de u n a m a n e r a a f a b l e y m á s c a r i ñ o s a cada día, se m a n t u v o firme e n m a n i f e s t a r m e que n o m e amaba a ú n l o bastante p a r a hacer c o m p l e j a m e n t e conmigo l a vida conyugal. Y o me. desesperaba. Y o i b a sintiendo algo m o r t a l en m i ser que me acababa l a v i d a Z i n c a había l l e g a d o a ser p a r a m í m á s que u n a m u j e r u n a d i v i n i d a d U n ser q u e absorbía m i a l m a y m i v i d a U n m a n a n t i a l de delicias, en que necesitaba anegarm e p a r a no m o r i r Y Z i n c a me decía s i e m p r e -T e a m o m u c h o te a d o r o pero a ú n n o es t i e m po y o q u i e r o adorarte más. U n día me a n u n c i a r o n l a v i s i t a de u n m o n j e b e n e d i c t i n o de l a P e n i t e n c i a Inmediatamente l e recibí. C u a n d o el m o n j e se echó atrás l a capucha n e g r a que poco antes había cubierto su cabeza, retrocedí espantado. N o h a b í a visto n u n c a u n semblante t a n t e r r i b l e t a n i n f e r n a l E s u n hombre c u y a edad n o puede decirse. U n h o m b r e pálido, c o n l a p a l i d e z d e n sa, fría, i m p u r a y repugnante del cadáver. C o n los cabellos negros, lacios, l a r g o s secos, s i n b r i l l o m u e r t o s c o n l a b a r b a n e g r a revuelta, áspera, p a r t i d a en dos puntas, entre l a c u a l se ven unos labios áridos,

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.