Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 09-11-1929 página 10
ABC SEVILLA 09-11-1929 página 10
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 09-11-1929 página 10

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página10
Más información

Descripción

A B C. SÁBADO 9 DE NOVIEMBRE D E 1929. EDICIÓN D E ANDALUCÍA. P A G 1 0 ocasión de conocer Tierra de promisión, estrenado por M i m í A g t t g l i a en l a L a t i n a el barcelonés, u n a adaptación de Entre gente bien, presentada p o r Irene L ó p e z H e r e d i a E n I n g l a t e r r a (donde n a c i ó e n 1874) a u t o r es u n a de las figuras m á s populares del actual m o v i m i e n t o escénico, y cada vez se c i m e n t a m á s su f a m a de n o v e l i s t a P o r o t r a parte, de c u a t r o o c i n c o años a l a t e cha su c e l e b r i d a d ha desbordado i m p e t u o samente los l i m i t e s del h a b l a inglesa, c o n v i r tiéndole en u n a figura europea. A l g u n a s de sus novelas y tomos de cuantos, r a d u c i d o s al francés (y coronados p o r l a A c a d e m i a) han alcanzado u n a t i r a d a m u y r a r a m e n t e c o n c e d i d a a u n autor e x t r a n j e r o El Círculo (su o b r a m a e s t r a con Entre gente bien, a m b a s reputadas y a c o m o dos comedias clás i c a s) estrenado en P a r í s el i n v i e r n o último, fué u n o de los é x i t o s m á s sensacionales de l a temporada, y su f a m o s a n a r r a c i ó n Lluvia puede decirse que h a r e c o r r i d o el m u n d o en f o r m a de. i b r o de d r a m a y de película. el AUTOCRÍTICAS La L o l a se va a Jos puertos D r a m a en verso y en tres act o s de M a n u e l y A n t o n i o M a c h a do, que se e s t r e n ó a n o c h e e n e l t e a t r o F o n t a l b a de M a d r i d La Lola... se S i en los tres actos hemos l o g r a d o un equivalente d r a m á t i c o de la emoción lírica que para nosotros contiene la solcarilla andaluz a si el público la escucha c o n atención y agrado, sabiendo va quién fué esta L o l a y la c r i t i c a no encuentra l a comedia d e m a s i a do banal, nosotros satisfechos. St hemos esc r i t o- -c o n t r a nuestro p r o p ó s i t o- -u n a andal u z a d a más, que se nos perdone. N o hemos de i n s i s t i r MANUEL y ANTONIO M A C H A D O L a L o l a se v a a los p u e r t o s la isla queda sola. r i e aquí el m o t i v o i n i c i a l de nuestra com e d i a L a soleariha no d i c e m u c h o A c a s o tampoco pretende s u g e r i r nada. S e l i m i t a a c o n s i g n a r un hecho, y acaso, a l a m e n t a r l o E n t r e nosotros hay q u i e n se h a p r e g u n t a d o Y esta L o l a ¿quién será, q u e a s i se a u s e n t a d e j a n d o la i s l a de S a n F e r n a n d o La ventera de Alcalá Z a r z u e l a en dos actos y en vers o o r i g i n a l de J o s é M a r í a G r a n a d a y D i e g o S a n J o s é m ú s i c a de i o s m a e s t r o s L u n a y C a l l e j a que fuO e s t r e n a d a e n e l t e a t r o de la. Z a r z u e l a en M a d r i d t a n sola c u a n d o s e v a? s u p o n g a m o s que es u n a c a n t a d o r a de flam e n c o de cante hondo. E l cante h o n d o c o m o otras cosas hondas, no obstante apariencias m á s o menos c i r c u n s t a n c i a l e s se v a i r r e m e diablemente. C i e r t o que, e n su l u g a r aparecen otras cosas. ¿M e j o r e s? ¿P e o r e s? P a r a l o s progresistas, del año setenta y los snobs de todos los tiempos el c a m b i o es, a fin de cuentas, g a n a n c i a y l o último siempre lo mej o r E l l o s se consolarán fácilmente con esos t a n g o s a r g e n t i n o s que a nosotros nos parecen desteñidos danzones cubanos, c o m o éstos, a su vez, degeneraciones del más t r i v i a l flamencoide gitano. P e r o nosotros no hemos de l a m e n t a r el é x o d o de la L o l a y de su cante hondo. Pensamos, sin e m b a r g o que las cosas tienen un m o m e n t o poético interesante cuando, con el pie en el estribo, nos dicen adiós. ¿P o r qué no despedirlas a m o r o s a m e n t e? L a L o l a y H e r e d i a p r o t a g o n i s t a s de nuestra o b r a son p a r e j a de flamenco, de cante hondo. ¿A l g o g i t a n o s? D e l a c a n t a d o r a sabemos que su padre tuvo u n a f r a g u a en C ó r doba de H e r e d i a sólo l o que su n o m b r e nos sugiere. K i l o s h a n nacido en t i e r r a a n d a l u z a A n d a l u c í a que h a sabido ser tantas cosas, a s i m i l a r tantos elementos e x ó t i c o s y donde tantos i n i e r t o s raciales h a n p r e n d i d o y dado su flor y su fruto, no h a de a v e r g o n z a r s e de haber sido alguna vez un poco g i t a n a P o r mie esto sólo q u i e r e d e c i r que es en A n d a l u cía donde los gitanos h a n hecho algo más que golpear el h i e r r o traficar en b u r r o s- -h o y lo hacen en automóviles d e s v e n c i j a d o s- -y r o b a r gallinas. P o r l o demás, el cante h o n d o- -c u a l q u i e r a que sea su o r i g e n su i m p o r t a n c i a- -v el arte de A n t o n i o C h a c ó n- -q u e g l o r i a t e n g a- de R a m ó n M o n t o y a y de P a s tora I m p e r i o son a l g o tan a n d a l u z p o r lo r n o s como l a filosofía de S é n e c a y de Averroes. U n a v e n t a en A l c a l á y en l a venta, u n a ventera de buen r e j o y buena c a r a y en t o r n o a tan gentil h e m b r a cuantos yendo de c a m i n a se detienen en l a v e n t a L sías. mozos y a r r i e r o s m i b r a v o n e l que la a s e d i a estudiantes de l a t u n a bulliciosa y desenvuelta: el l e g o p i c a r o v g o r d o t r a d i c i o n a l en l a e s c e n a unos versos m u v sencillos, sin pretensión de que puedan pasar a los florilegios, y u n a música m u y bella, que a n u e s t r o j u i c i o sí puede quedar c o m o i n s i g n e m u e s t r a de la inspiración l o z a n a que i e n e n L u n a v C a l l e j a T a l es. público v señor, esta z a r z u e l i l l a n u e v a y si añadimos que cuantos artistas la representan dan v i d a alegre v j o c u n d a a l a fantasía nuestra, si por acaso l a suerte (cosa que A p o l o no quiera) se nos volviese de espaldas y nos diese en l a cabeza, nosotros, ¡s ó l o n o s o t r o s! los autores de la letra, diremos humildemente acatando l a s e n t e n c i a ¡P ú b l i c o a m i g o v señor, perdona las faltas n u e s t r a s T f E n t r e las v e i n t i c i n c o o t r e i n t a obras d r a máticas que c o n s t i t u y e n h a s t a a h o r a e l r e p e r t o r i o del a u t o r p r e d o m i n a l a c o m e d i a e p i g r a m á t i c a v de sociedad, r e a l i z a d a c o n ¡tan fino i n g e n i o y arte teatral, que, unátii: memente, l a c r i t i c a i n g l e s a le h a señalado en este respecto c o m o el más legítimo here, dero de O s e a r W i l d e Oriente Occidente (uno de los é x i t o s m á s resonantes del autor en I n g l a t e r r a y E s t a d o s U n i d o s) se a p a r t a sin embargo, c o n a l g u n a s otras, de esta línea p r i n c i p a l tendiendo h a c i a u n a f o r m a m á s m e l o d r a m á t i c a y de acción. A t e n d i e n d o a s u esqueleto t e a t r a l no faltaría q u i e n p u d i e r a c a l i f i c a r l a de melodrama; pero l a p u l c r i t u d de su f a c t u r a l a s ideas que l a d e c o r a n y l a sobria línea psicológica que en ella aparece apuntada, bastan, a m i j u i c i o a s a l v a r l a de ese sector t r u c u l e n t o y a d a r l e u n a c i e r t a c a l i d a d l i t e r a r i a Y p o r o t r a parte, no est o y s e g u r o de que ese esquema de a c c i ó n abundante y apretada, que le d a u n c i e r t o sabor novelesco y como u n a afinidad con el film, no sea su v i r t u d p r i n c i p a l E l p r o b l e m a del m e s t i c i s m o c o n s t i t u y e el eje ideológico de l a o b r a pero no tratado en su aspecto s o c i a l que no habría bastado a interesar a l público español, n i con el m e nor propósito de tesis, s i n o e x c l u s i v a m e n t e en su t r a y e c t o r i a psicológica y en u n d r a m a i n d i v i d u a l esto e s el d r a m a e s p i r i t u a l de una m e s t i z a h i j a de u n hombre de O c c i dente y u n a m u j e r o r i e n t a l que siente en s u a l m a el conflicto de las dos c i v i l i z a c i o n e s acabando p o r p r e v a l e c e r en ella la más f u e r te de estas dos almas a n t i t é t i c a s más t u e r te, entre otras razones, y quizá l a p r i n c i pal, por ser l a de aquella t i e r r a en que se está v i v i e n d o el d r a m a D e a r g u m e n t o interesante, c o n u n sugest i v o elemento e x ó t i c o de c o l o r l o c a l m e z c l a d o a l europeo (templos e i n t e r i o r e s c h i nos, el paso de u n a boda c h i n a músicas y trajes chinos, etc. Orienta y Occidente pa rece r e u n i r v a r i a s de las cualidades necesarias p a r a distraer e interesar a u n a u d i t o r i o occidental. P e r o ¿quién en el m u n d i l l o teatral, podría atreverse a p r e j u z g a r del é x i t o? E n todo caso, es indudable que las huestes de P e d r o B a r r e t o guiadas p o r E n r i que L ó p e z A i a r c ó n habrán hecho todo lo posible por que el público madrileño r e f r e n de el c r i t e r i o de los otros públicos que anter i o r m e n t e l a j u z g a r a n dedicando a l a i n t e r pretación y a la presentación escénica (tan exigente en obras de esta índole) un esfuerzo y u n a generosidad que no suelen ser normas en nuestros escenarios. E s f u e r z o de arte al que convendrá sumar el de S a l v a d o r B a r t o l o z z i encargado de toda la parte plástica, que sin duda habrá llevado a cabo el deleite p a r a los ojos que siempre se espera de él. RICAEDO BAEZA DIEGO S A N J O S É JOSÉ M GRANADA Oriente y Occidente L o s demás personajes de n u e s t r a c o m e d i a un ioven i n g e n u o v apasionado, u n v i e j o sensual, una señorita p u n t i l l o s a y a l t i v a gentes del c a m p o y de l a c i u d a d del c o r t i j o v del colmado, no h a n de sorprender p o r su W i l l i a m Sornerset M a u g h a m no es entenovedad, poraue sin d u d a habrán aparecido ramente nuevo p a r a el público e s p a ñ o l pero más de una vez en escena. P e r o si nosotros ni su n o m b r e n i su o b r a h a n trascendido aún los llevamos al teatro, es porque andan por a nuestro g r a n público. E l madrileño t u v o el mundo, v es en él donde nosotros los hemos conocido. N u e s t r a c o m e d i a e m p i e z a en las serranía de Jaén o C ó r d o b a p o r t i e r r a de o l i v a r si V I S I T A D L A JOYERÍA gue el curso del G u a d a l q u i v i r hasta la opulenta S e v i l l a nara c o n t i n u a r por la l l a n u r a gaditana, donde se b o r r a el paisaje v empieza la m a r i n a Y es allí, a l a vera del mar L a más surtida en joyas y platería, y al fin de la c o m e d i a donde u n a v o z anócon precios de fábrica. Av. C Pefialver. 8 (G r a n V í a) M a d r i d n i m a canta l a c o p l a T r a g i c o m e d i a de b l a n c o s y a m a r i l l o s o r i g i n a l de! l i t e r a t o i n g l é s Sornerset y M a u g h a m y t r a d u c i d a p o r R i c a r d o B a e z a Se e s t r e n a r á e n e l t e a t r o I n f a n t a B e a t r i z de Madrid. LÓPEZ Y FERNANDEZ L a L o l a se va a l o s puertos; l a I s l a se q u e d a s o l a La Lola... N r j e s t r a c o m e d i a h a n a c i d o ds l a copla, y ¡con ella termina, I Modas de niños. G O Y á 35, B A J O h rny I t f P r e s e n t a su nueva OCHA. 3 T I I Ntfl colección.

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.