Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 28-11-1929 página 29
ABC SEVILLA 28-11-1929 página 29
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 28-11-1929 página 29

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página29
Más información

Descripción

ABC. JUEVES 28 D E N O V I E M B R E D E 1929. E D I C I Ó N D E ANDALUCÍA. P A G 29. L o s técnicos de boxeo que han presenciado el entrenamiento de ambos boxeadores, estiman que Griífiths tendrá que l u char con grandes dificultades para superar el estilo de ataque peculiar de Paulino. E l combate ha despertado tanta expectación entre los aficionados, que, seguramente, con bastante anterioridad al momento del encuentro, se habrán vendido todas las localidades. -Associated Press. En Madrid Chinelón Madrid 28, 2 madrugada. P e r d ó n e s e m e un poco de yoismo E l que escribe a c t u ó de secretario en el concurso de noveles que en el 28 o r g a n i z ó A B C por iniciativa de nuestro inolvidable D Torcuato L u c a de Tena. Formaban el Tribunal D Eduardo Marquina, D J o s é Juan Cadenas y D Carlos Arniches, de cuya integridad y competencia somos todos testigos, y yo particularmente. U n a de las obras destacadas enseguida del volumen terrorífico de concursantes, f u é E l teatro privado de D i ó n C h i n e l ó n comedieta trasburlesca. E l Jurado a p r e c i ó en ella estas virtudes i n e q u í v o c a s elegancia y finura de estilo, d i á l o g o tenue e i r ó n i c o ingenio abundante, una noble a m b i c i ó n de captar en el rostro de sus polichinelas i m á g e n e s multiformes y s i m b ó l i cas; una labor, en fin, muy estimable, de escritor joven, a quien el Jurado se c r e í a obligado a alentar. Todas estas consideraciones le movieron a escoger esta obra para que figurara entre las citadas, y a que no entre las premiadas. D Julio Bravo e d i t ó luego su comedia. A l releer, bajo la i n fluencia bienhechora de la letra impresa, tuve nuevos motivos de a d m i r a c i ó n y rec o n o c í otra vez la pericia y buen gusto de los Sres. Marquina, Cadenas y Arniches. Hecha esta c o n f e s i ó n me permito preguntar a los s e ñ o r e s que ayer protestaban: ¿Q u é percibieron ustedes en C h i n e l ó n en aquella suerte su d i a b ó l i c a ira? No estoy dispuesto, sin embargo, a hacer el elogio desenfrenado de la comedieta, sobre todo como f u é representada en el A l k á z a r donde no pude admirar sino a una actriz not a b i l í s i m a Margarita Robles. Pero sí estoy tentado a decir que la parte- -no mayoritaria- -del p ú b l i c o que se indigfnaba, era la m á s irreflexiva. C h i n e l ó n es obra que anoche, al menos, pierde j e r a r q u í a al alumbrar en el escenario. Me hubiera explicado la indiferencia, pero ¿l a protesta? ¿Por q u é? Dejando aparte sus valores puramente literarios, que son genuinos, y que realmente amenguaban anoche en la recitac i ó n C h i n e l ó n es obra que refleja m u chas influencias: de la Comedia dell Arte a Pirandello en el Enrique I V -l a falsa s i t u a c i ó n macabra del final- pasando por Crommelinck. Pero, a t r a v é s- de ella, se esboza una personalidad literaria, que el jurado del concurso de noveles a d v i r t i ó certeramente. Los protestantes de ayer no superaron el aburrimieto con la c o m p r e n s i ó n E n estos trances, la r a z ó n e s t á siempre de parte del c o m e d i ó g r a f o Y a nos lo e x p l i c a r á n mañ a n a los c r í t i c o s- -d e c í a un espectador- -y, por su cuenta, daba trabajo a la suela de sus zapatos, a modo de d e s a p r o b a c i ó n Desaprobaba lo que no c o m p r e n d í a X 1 lo c o m p r e n d í a era evidente, supuesto que e x i g í a explicaciones. Explicaciones sobre una comedia que rechazaba, desde luego, como primera diligencia y sin a p e l a c i ó n Ú n i c a m e n t e cuando el aburrimiento sigue a l a c o m p r e n s i ó n y a é s t a supera, es l í c i t a la repulsa. Por lo d e m á s la cosa era tan clara y tan poco complicada, que no me creo obligado a explicar su alcance- -que, por otra parte, considero inefable- -y mucho menos su s e n c i l l í s i m o argumento, por temor a i n currir en p e d a n t e r í a ante la suma de espectadores- -los más- -que requirieron anoche, con sus aplausos, la presencia de don Julio Bravo en el escenario, al terminar el tercer acto, y concluyo remitiendo a l lector curioso a l a lectura de la comedieta. Acaso sea é s t e el defecto esencial de C h i n e l ó n que no siendo obra de autor experto en lo que c o m ú n m e n t e llamamos teatralidad, y careciendo de relieve y coherencia e s c é nicos- -que no literarios- los efectos art í s t i c o s aparecen rebajados. L o cual no justifica tampoco l a protesta del s e ñ o r que confiesa que no c o m p r e n d e -C a l v o ue n 0 I NFORMACIONES DE AERONÁUTICA Challes y Larre Borges a París M a d r i d 27, 11 noche. L o s pilotos aviadores Challes y L a r r e Borges han marchado a París para completar algunos estudios relacionados con su vuelo trasatlántico. Como los partes del servicio meteorológico anuncian que el mal tiempo persistirá durante varios días, Challes y L a r r e Borges aprovechan este aplazamiento obligado de su vuelo a América para despedirse de las autoridades francesas. Dentro de pocos días regresarán a Sevilla para emprender el vuelo. ffframfliiMiwiH obra: L a L o l a se va a los puertos E l teatro estaba totalmente lleno, y los ilustres autores recibieron ovaciones clamorosas y reiteradas, que les obligaron a salir, muchas veces al proscenio. Como remate a este homenaje p ú b l i c o se c e l e b r ó luego otro, de c a r á c t e r í n t i m o en la sala de fiestas del Ritz, al que a s i s t i ó el general Primo de Rivera. Se trataba de un acto restringido, y por esta r a z ó n no h a b í a allí sino amigos- -y excusado es decir que admiradores- -de los hermanos Machado y s ú m e n o s actores y literatos y periodistas. Se trataba de una fiesta flamenca, en la que actuaron con gran b r i llantez Ortega, Montoya, Rovira, Guerrita y otros artistas del g é n e r o tan conocidos y aplaudidos. Se c o n s u m i ó vino andaluz, y finalmente todos los concurrentes firmaron en un a r t í s t i c o á l b u m ofrecido a los a u tores. O f r e c i ó el homenaje D J o s é Antonio Primo de Rivera, con palabras de c á l i d o elogio para la obra de los esclarecidos poetas, y l e y ó numerosas adhesiones, entre ellas una muy cordial de L o l a Membrives, que no pudo asistir al acto por encontrarse enferma desde hace algunos d í a s Antonio y Manuel Macha- do dieron las gracias, siendo aplaudidos con mucho entusiasmo. Cartelera madrileña Zarzuela. La duquesa del T a b a r í n E l n i ñ o me retira y L a ventera de A l calá F o n t a l b a (C o m p a ñ í a L o l a Membrives. L a L o l a se va a los puertos E s p a ñ o l (C o m p a ñ í a Ricardo Calvo. L a vida es s u e ñ o Comedia. El tejar de Cantarranae Centro. (Compañía de comedias c ó micas Aurora Redondo- Valeriano L e ó n Los marqueses de Matute L a r a P a r a ti es el mundo Infanta, I s a b e l ¡P é g a m e Luciano! Reina V i c t o r i a (C o m p a ñ í a Díaz- Artigas. Cien comedias y un drama Eslava. (Compañía Harito- Ballester. E l barberillo de L a v a p i é s L a Gran V í a y ¡E s mucha Cirila... A l k á z a r (C o m p a ñ í a Margarita Robles. L a fuerza bruta ¡T a r a r í y C h i nelón C ó m i c o (Loreto- Chicote. Seis pesetas M a r t í n L a Melitona Los verderones y Arriba y abajo F u e n c a r r a l (C o m p a ñ í a Anita Adamuz. L a copla andaluza Romea. Las lloronas y Por si las moscas Infanta B e a t r i z -f C o m p a ñ í a Barreto. Ecos de sociedad y fin de fiesta por Rita Montarier. E l d o r a d o E l regalo de boda y L a Corte de F a r a ó n i INFORMACIONES DE TELÉGRAFOS H a n sido clausuradas provisionalmente las oficinas telegráficas del Estado de A l c a lá la Real (Jaén) y L o r a del Río (Sevilla) NFORMACIONES TEATRALES En Sevilla Cartelera sevillana EXPOSICIÓN. (Compañía, tournée S a g i- B a r b a A l a s d i e z P r e s e n t a c i ó n del b a r í t o n o E n r i q u e S a g i L a a l e g r í a de l a huerta Campanone eminente creación de S a g i- B a r b a y E l g u i t a r r i c o CERVANTES. (C o m p a ñ í a Rosarito Iglesias. P r i m e r a c t o r y d i r e c t o r P a c o A l a r c ó n Sixto Sexto estreno. D U Q U E -A l a s siete y m e d i a E l espejo de las d o n c e l l a s -A l a s ocho y t r e s c u a r tos: L o s cadetes de l a R e i n a -A l a s diez: E l p a í s de l a r e v i s t a -A l a s once y media: L a s castigadoras PLANTACIÓN, CABARET AMERICAN O (P a r q u e M a r í a L u i s a -D e s d e l a s once y m e d i a de l a n o c h e a l a m a d r u g a d a d a n cing, atracciones, orquestas y cotillón. C o n s u m i c i ó n m í n i m a 3 pesetas. B a r P i v e o c l o k t e a m e r i e n d a s d u r a n t e ellas, c u a d r o de fiestas a n d a l u z a s K ü R S A A L O L I M P I A (Tarifa, 3. -Cuad r o s flamenco y a n d a l u z C a n t a d o r a de flam e n c o M a r í a G a m i t o e s t r e l l a de las v a rietés. Souper hasta madrugada. F R O N T Ó N BETIS. -Función para hoy j u e v e s 28 de n o v i e m b r e de 1929. E m o c i o nantes partidos. A l a s cinco y m e d i a de l a tarde, p r i m e r partido a treinta tantos. M r t í n y Lecube I I (rojos) contra Juanito y i s ó n (azules, a s a c a r d e l 10. Segundo, q u i n i e l a s j i tantos. T e r c e r p a r t i d o a 35 M u g i c a y A n doain (rojos) a sacar c o n t r a Iriondo y G e m i n (azules) a s a c a r Cuarto, q u i n i e l a a seis l antes do l a no he, p r i m e r A l a s diez y m e partido a treinta antos E a u t i s U d e l 11, c o n t r t A v (rojos) a sacar- -c A r r i ó l a (azules) i e l a s a r d e l 10. R seis t a n Se. sgundo, qunS 35 tantos, tosO n a i n T e rr e e r p a r t i d A c a s a c a r d e l 12, c o n dia y G o e n a g a (ro tra Lecube y L i z a azjiesj i s a c a r úel 10. Cuarto quiniela 1 s l! J lel J t: A r r a t 0 ZPUe 5 1 6 a seis tantos 1 N F O R M A C 1 O N ES MUSÍ CALES Kaya Grabousova en la Sociedad Sevillana de Conciertos Por no haber llegado a Sevilla los artistas que componen el Trío de la Corte de B é l g i c a tuvo que actuar, en s u s t i t u c i ó n de ellos, la violoncellista R a y a Ga. rbousova, cuyo recital estaba anunciado para el p r ó x i m o viernes 29. C o n t e n í a el programa de ayer tarde una obra cumbre, la Sonata para cello y piano de Ricardo Strauss, y otras que, sin llegar a la altura de la antedicha, son, en la literatura del violoncello, obligadas en todos los conciertos, como la Sonata de Breval y la de B o q u é r i n i a m é n de algunos arreglos, cuyo ú n i c o objeto es el de cooperar ai lucimiento del artista. E s Ricardo Strauss, hoy por hoy, el m á s genuino representante y sucesor de aquellos grandes maestros y de aquella escuela musical, que legaron a la humanidad las m á s excelsas obras del arte de los sonidos. Tanto en el g é n e r o teatral, como en el s i n f ó n i c o es su obra la m á s profunda, Homenaje a los hermanos Machado Madrid 28, 3 madrugada. E n el teatro Fontalba se c e l e b r ó anoche una f u n c i ó n de gala en homenaje a los insignes poetas Manuel y Antonio Machado, que han conseguido un é x i t o tan rotundo en su ú l t i m a

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.