Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 06-12-1929 página 46
ABC SEVILLA 06-12-1929 página 46
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 06-12-1929 página 46

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página46
Más información

Descripción

E n v í s p e r a s de t e n e r que h a c e r a n u e s t r a s C O N C H I T A S u n presente, es m u y c o n v e n i e n t e darse u n a v u e l t a p o r l a calle d e l B a r q u i l l o y e x a m i n a r c u a n t a s m o n a d a s tiene expuestas L O E W E en sus suntuosos escaparates, que y a de p o r sí l l a m a n l a a t e n c i ó n p o r lo b i e n decorados que e s t á n E s a s o m b r o s o l o que esta C a s a p r e s e n t a en a r t í c u l o s de p i e l y s i n j a c t a n c i a puede asegurarse que no se e n c u e n t r a en e l e x t r a n j e r o C a s a que presente m e j o r y m á s selecto s u r t i d o e n objetos de m a r r o q u i n e r í a c o n l a p a r t i c u l a r i d a d de que esta C a s a f a b r i c a c u a n t o expone, lo que d e m u e s t r a a q u é g r a d o de p e r f e c c i ó n h a n llegado sus obreros. L i g e r a m e n t e h e m o s e x a m i n a d o a l g u n o s a r t í c u l o s que p o r s u g r a n o r i g i n a l i d a d h a n l l a m a d o l a a t e n c i ó n c u a l s o n mesas de c a m p o con. sus sillas y. t o d o s los u t e n s i l i o s precisos p f r a darse e n el c a m p o u n b u e n banquete, y todo ello e n c e r r a d o e n u n a d i m i n u t a m a l e t a sacos de v i a j e c o n n e c e s e r de p l a t a y c o n c h a l e g í t i m a u n a v e r d a d e r a m o n a d a cestas de c o s t u r a de f o r m a n u n c a v i s t a u n a m e s a p a r a c o m e r en l a c a m a t r a n s f o r m a b l e en p u p i t r e c o m o d í s i m a p a r a personas e n f e r m a s unos calzadores c o n m a n g o m u y l a r g o que p e r m i t e n a l a s e ñ o r a c a l z a r s e s i n t e n e r que a g a c h a r s e juegos de e s c r i t o r i o c o m p l e t o s l i s t a de t e l é f o n o s b l o c k -n o t a s y m i l otros c a p r i chos, todos ellos o r i g i n a l e s y s i a bolsos de s e ñ o r a nos r e f e r i m o s es s e n c i l l a m e n t e a d m i r a b l e de d ó n d e s a c a L O E W E las ideas, pues e n esta C a s a se v e n f o r m a s que a ú n no se v i e r o n en n i n g u n a parte, pero que p o r su c h i c y o r i g i n a l i d a d l l a m a n p o d e r o s a m e n t e l a a t e n c i ó n h a c i e n d o que t o d a s e ñ o r a elegante a d q u i e r a s u bolso en d i c h a C a s a E n c u a n t o a encargos especiales, t o d o M a d r i d sabe que p a r a d i c h a C a s a no h a y n a d a i m p o s i b l e que f a b r i c a y ejecuta cuantos c a p r i c h o s se le i n d i q u e n a las m i l m a r a v i l l a s p l e n a d e m o s t r a c i ó n d e l g r a d o de p e r f e c c i ó n a que h a n l l e g a d o sus o b r e r o s N o dejen de v i s i t a r esta C a s a p a r a estos d í a s en que tenemos que obsequiar a nuestros deudos. os regalos de LO CONCHAS d e i o s p i e s así c o m o l a s v e r r u g a s c u r a n s e g u r a y r a d i c a l m e n t e a l o s c i n c o días d e u s a r s e A la primera a p l i c a c i ó n cesa el dolor. E s fácil y c ó m o d o No duele n i m a n c h a E s t u c h e DOS P T A S farms. y d r o g u e r í a s toda E s p a ñ a E n M a d r i d Argeiisola, 10, farmacia. A d v e r t i m o s que se e x p e n d e n m u l t i t u d de i m i t a c i o n e s Desconfiad de otras ofertas. S O N I N T E R E S A I) AS. E x i g i d el nombre A B R A S X I F R A U S A R O T R O S P R E P A R A D O S E S P E R D E R E L T I E M P O L A P A C I E N C I A Y E L D I N E R O Use en todas sus camas Clase e x t r a y c o r r i e n t e E x i j a etiqueta y m a r e a P a t e n t a d o y no a d m i t a falsificaciones. D A 350 p l a z a s A u x i l i a r e s A d m í t e n s e s e ñ o r i t a s E x á m e n e s m a r z o C e n t r o de s o l v e n c i a l e g a l A c a d e m i a G i m e n o A r e n a l 8. I n t e r n a d o T e l é f o n o 15529. ó FERNANDEZ Y GONZÁLEZ EL PASTELERO D E MADRIGAL cen venenos que matan. ¡E s a mujer! ¡Estéf ana! i Dices que ella tenía aquí una cita con un hombre que ha sido, que acaso es su amante? ¡Sí! -exclamó con acento ardiente M i r i a n acompañando su afirmación con la ansiosa expresión de su semblante y con un movimiento enérgico de cabeza. -E l l a Estéíana, me había dicho algo de eso; que quería matar a un hombre, porque era un peligro para mí, para ella. ¡Miserable! -exclamó con indignación Mirian. -Deja, deja- -continuó Gabriel, en cuya mirada había a cada momento m á s vaguedad- Y o he sido débil; yo me he dejado arrastrar por ella a estos jardines; pero yo no había consentido en el cobarde proyecto de asesinar a ese hombre, a ese César Malatesta; le hubiera matado yo a estocadas en el momento mismo en que se hubiera cruzado delante de mi paso; pero yo no sé asesinar; yo no puedo asesinar, yo no puedo incurrir en la infamia de aniquilar a un hombre bravo, tenido por invencible en Venecia, valiéndome de la mano débil y traidora de una mujer; yo estaba resuelto a no separarme de ella, a ponerme entre ella y. é. l en el momento en que nos encontrásemos y a concluir como concluye un asunto de honor un. caballero; pero ella se me ha escapado, perdiéndose entre la gente; ella ha ido... -A ver a su amante, antes de. ser tu esposa- -dijo con desprecio M i r i a n- a convenir, sin duda, el medio de seguirte engañando, porque ella no matará a César Malatesta, no; le ama demasiado; por él ha caído sobre ella la maldición de su padre; todo lo que ella te ha dicho no ha sido más que el principio de tina farsa convenida para confiarte, para seguir engañándote. O h! ¡L a impura, la miserable, la infame! Pero vivía yo, estaba atenta y o yo, que soy tu esposa, aunque el Papa te haya declarado libre; yo, que te amo m á s que a mi vida, más que a mi salvación; yo, que he llegado a tiempo para decirte: Despierta, mira lo que es la mujer por quien has olvidado, has sentenciado a la desesperación y a la agonía a tu buena M i r i a n que te ama, a la madre de tu hija. -Salgarnos, salgamos cuanto antes de esta situación- -dijo con una colérica impaciencia Gabriel- Has venido a despertarme y me has despertado; y al despertar, he visto a mis pies el horrendo abismo en que he estado a punto de caer; pero he visto también que se me burla, que se me escarnece, y necesito venganza. ¡Q u é más venganza que el desprecio! -dijo M i rian- ¡Q u é m á s venganza que volver amante a mis brazos, romper ese decreto que nos separa y vivir; amantes, unidos por el amor de nuestra h i j a! ¡César Malatesta creería que le tenía yo miedo! -dijo con acento sombrío Gabriel- Unámonos en buena hora, yo lo deseo; pero que nadie pueda decir que yo he tenido miedo; vamos a buscar a ese hombre. ¡O h! ¡S i te mata, Gabriel! -dijo M i r i a n juntando las manos- Dicen que es terrible, que nadie resiste su espada. -P o r lo mismo es necesario probar si él resiste a la espada que en África me rodeó de cadáveres antes de que mi mano inerte la soltase. E n aquel momento apareció Yezid, cuyo rudo y terrible semblante se dulcificó al ver a Gabriel y a M i r i a n cariñosamente asidos de las manos. -A l pabellón del Laberinto- -dijo acercándose- -se va por entre esos árboles de l a izquierda, siempre adelante, y torciendo siempre a la derecha. Oír esto Gabriel de Espinosa, desasirse de las manos de M i r i a n y partir a la carrera hacia los árboles de la izquierda, fué cosa de un momento. M i r i a n y Y e z i d le siguieron. Y así, en paso rápido, él delante y ellos detrás, entraron en el Laberinto, le atravesaron y llegaron a su centro en el momento en que Estéfana y César Malatesta se encaminaban, asidos el uno del otro, a la salida del Laberinto. Gabriel de Espinosa comprendió a primera vista, en la manera de apoyarse Estéfana en el brazo de Malatesta, que le amaba. L a rabia de verse burlado, la traición descubierta, porque Gabriel, apareciendo de repente, había sorprendido el descuido de su amor, obraron en Gabriel de Espinosa con la fuerza y rapidez de la electricidad. Ciego de cólera, rugiendo como un león hambriento, se lanzó espada en mano sobre César Malatesta, que apenas tuvo tiempo para desnudar su espada. De una parte Brachioíorte y de la otra Yezid, se lanzaron con las espadas desnudas para interponerse; pero habían llegado tarde. A pesar de la destreza, del valor y de la serenidad de César

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.