Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 04-02-1930 página 3
ABC SEVILLA 04-02-1930 página 3
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 04-02-1930 página 3

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página3
Más información

Descripción

MADRID- SEVILLA 4 IDE F E B R E R O D E 1 930. N U M E R O S 1I E L T O JO CTS. REDACCIÓN: PRADO DE SAN SEBASTIAN. CERCANA A SUSCRIPCIONES Y TETUAN, SEVILLA DIARIO RA- D O A N O V I G S 1 M OS E X T O N. 8.458 ü l g W ANUNCIOS: MUÑOZ OLIVE O cros: 3 Y EXTRANOB 1 L 1 AS interpretaciones E l- siglo x i x fué r i c o en personalidades. ¡Ninguna, acaso, demasiado g r a n d e como lo f u e r o n las d e l sig- ¡o x v i p e r o v a r i a d a s y s i n g u l a r m e n t e novelescas y entretenidas. H a s t a p r o d u j o el tipo del aristócrata estupendo en l a p e r s o n a del duque de O s u n a aquel seg u n d ó n de l a C a s a de los G i r o n e s que supo hacer; u n a p i r a c o n sus p r o p i a s g r a n d e z a s y q u e m a r l a s en una magnífica l l a m a de holocausto. P u e s t o que todo el sentido i n t e g r a l y actuante de l a n o b l e z a de sangre había t e r m i n a d o c o n l a irrupción de los, tiempos nuevos. E s de a y e r m i s m o y está, s i n embargo, t o d o él envuelto en leyenda. P o r eso h a de r e s u l t a r t a n difícil el d i b u j a r l a figura del último duque de O s u n a É l c u a l además, n o se d i s t i n g u e p o r n i n g u n a de aquellas excelencias que hacen r e s a l t a r al genio, a l héroe, al sabio, a l santo. S ó l o destaca entre todos p o r l a v i r t u d d e l derroche. Sabe, g a s t a r c o m o nadie, m á s y m e j o r que todos los r i c o s que todos los príncipes, que todos los R e y e s y E m p e r a d o r e s L o s p r o p i o s Reyes y E m p e r a d o r e s le m i r a n emocionados, act u a r en esa función dramática del gasto señorial, g r a n d i o s o que n i m i d e n i cuenta. A s í puede d e j a r u n a deuda d e 4 3 millones de pesetas, después d e h a b e r p o s e í d o u n c a p i t a l que le r e n t a b a o c h o m i l l o n e s de pesetas anuales. L a r e n t a de u n g r a n M o n a r c a E n t o n c e s tiene que a c u d i r a los l a b i o s de l a generalidad J a p r e g u n t a o b l i g a d a ¿E r a pues, el último duque de O s u n a u n h o m b r e excepcionalmente v i c i o s o? ¿O e r a s i m p l e mente, u n majadero? N i lo uno n i l o otro. A s í por lo menos nos l o representa A n t o n i o M a r i c h a l a r e n su reciente l i b r o Riesgo y entura del duque de Osuna. N o es el señor M a r i c h a l a r u n e s c r i t o r de m u c h o r u i d o y pretensión, n o obstante su j u v e n t u d h a esc r i t o su l i b r o s i n aparato y buscando m á s b i e n el tono d i s c r e t o c o n todo, su b i o g r a f í a del duque de O s u n a me h a interesado a mí bastante m á s que otras que presumen de m a gistrales. E l objeto c e n t r a l n a t u r a l m e n t e de u n a b i o g r a f í a de u n a e v o c a c i ó n y representación de u n hombre, está en c o n s e g u i r que e! h o m b r e a d q u i e r a a nuestros ojos mentales u n a p e r s o n a l i d a d perfectamente v i v a C o n s t r u i r en suma, u n a p e r s o n a l i d a d válida. Y e x a c t a? E s t a y a es u n a aspiración de o t r o g é n e r o L a s f i g u r a s personales, que el b i ó g r a f o r e c r e a pueden ser verdaderas o m e n t i r o s a s justas o e x a g e r a d a s l o esencial c indispensable es que posean v i d a y todos los a t r i b u t o s de u n a persona h u m a n a E n este l i b r o de A n t o n i o M a r i c h a l a r se h a l l a representado e l duque de O s u n a l o que se d i c e de cuerpo entero. T a l c o m o lo rep r e s e n t a el g r a b a d o que aparece a l p r i n c i p i o del l i b r o A h í está, vestido de l e v i t a ajust a d a con l a corbata de doble v u e l t a c o l g a n te el monóculo y en l a diestra los atributos el elegante: guantes, bastón, s o m b r e r o de copa. U n poco r e c h o n c h o el cuerpo. C a l v a a m e d i o d i s i m u l a r Semblante r u b i o y u n t a n t o v u l g a r s i n el corte enjuto y afilado como de c u c h i l l o que tenemos l a c o s t u m b r e de a t r i b u i r a los rostros de p u r a r a z a a r i s t o c r á E n tres ocasiones alude a ésta. tica. U n a m i r a d a entre risueña e i m p e r t i D o n L o p e le p r e g u n t a nente. A c t i t u d que quiere ser a r r o g a n t e y no- ¿C ó m o ayer, s i n que os d i j e r a l o consigue, p o r i n s u f i c i e n c i a física. E s e es que os sentarais, ó- s sentasteis, el h o m b r e en- el retrato, en F a r í s en 1849. y a u n en l a s i l l a p r i m e r a? A s í era s i n d u d a e l h o m b r e en l a v i d a U n dandy. U n madrileño de J a época romántica, -A ¡o que contesta P e d r o C r e s p o c o n las características del señor, madrileño, e i n c l u s o del. pueblo madrileño, p e r o que se- -P o r q u e no me lo dijisteis. s a l v a de caer- en e l fla rnenquisrno de c o r r i d a s Y h o y que lo decís, q u i s i e r a de toros y de j u e r g a s o r d i n a r i a s y sale a l no h a c e r l o L a cortesía mundo, se l a n z a a actuar p o r las C o r t e s de t e n e r l a con q u i e n l a t e n g a E u r o p a c o n u n a especie de chulapería de alto vuelo, verdaderamente trascendental. C r e s p o se despide de su h i j o que. d o n E l noble había sido p a r a entonces j u b i l a- L o p e se l l e v a como soldado, y le d i c e AL do del todo. A l a nobleza de la; sangre se l a- cortés s o b r e m a n e r a había dispensado de sus f u n c i o n e s propias. sS l i b e r a l y e s p a r c i d o P r i m e r o los Reyes absolutos, después el pueque el s o m b r e r o y e l d i n e r o blo soberano, todos i b a n quitándole a l a a r i s son les que h a c e n los a m i g o s t o c r a c i a el m a n d o el poder y el usufructo. L o s generales y l o s m i n i s t r o s podían sacarse C u a n d o P e d r o C r e s p o alcalde y a prende del fonclo c o m ú n de l a sociedad desde que a l capitán seductor de s ü- h i j a el cual dice la g u e r r a y l a política se convertían, cada vez. que l a J u s t i c i a 110 tiene que v e r c o n él, re m á s en t é c n i c a las grandes posesiones y las p l i c a i r ó n i c o grandes fortunas pasaban a poder de los b u r- -P o r Dios, ¡gueses; los Reyes constitucionales n i siquie señor, que no os a l t e r é i s r a necesitaban de los g r a n d e s señores auténque sOlo a u n a dilig- erieia ticos p a r a decorar las C o r t e s porque consvengo, con v u e s t r a licencia, tantemente salían de l a B a n c a y l a política aquí, y que, solo q u e d é i s flamantes condes y fáciles marqueses. N i n importa. g u n a función p o s i t i v a le quedaba a l grande, c o m o no f u e r a l a de vegetar e n u n segundo A l saber el capitán que v a detenido, pide término. Y c o m o si lo c o m p r e n d i e r a y se respeto. C o n m á s punzante ironía ordena rebelase, el último duque de O s u n a optó por C r e s p o que se le guarde, a l- d i s p o n e r que le u n a a c t i t u d rebelde. Se portó en e l s u i c i d i o l l e v e n a l a prisión y que le p o n g a n un p. r de su p o d e r o s a C i s a como lo que e r a c o m o de g r i l l o s y u n a cadena, hasta decirle finalu n g r a n d e de E s p a ñ a Se arruinó h e r o i c a- mente mente y magníficamente. C o m o u n buen esY aquí p a r a entre l o s dos, pañol, además, o sea obedeciendo a l sino c a si h a l l o h a r t o paño, en efeto, tastrófico de l a tradición h e r o i c a n a c i o n a l c o n m u c h í s i m o respeto Ñ u m a n c i a E n efecto, el duque de O s u n a os he de a h o r c a r j u r o a D i o s arruinó a l a i n s i g n e- Casa de G i r ó n como los n u m a n t i n o s h o n r a r o n a su P a t r i a hasta l a L a cortesía no es. el afecto, c o m o la flor desaparición t o t a l c o n muerte e i n c e n d i o deno es el p e r f u m e N o es t a m p o c o la a m i s finitivos. t a d pero pone g a l a n í a s a l a a m i s t a d y a l P r o b a b l e m e n t e cuando K a n t recogiendo afecto y c o l o c a c i m e r a s en- el. t r a t o común, los tópicos del siglo XVIII sobre esterna, a p l i- que l o l e v a n t a n h a s t a l l e v a r l e a los confines caba al español el ras. go característico de l a de l a estimación E s término medi. o l a cortesía entre la see x t r a v a g a n c i a no andaba m u y lejos de la exactitud. D e s d e luego, suele ser el español quedad y l a l i s o n j a A u n q u e sólo se dé e n el europeo, j u n t o c o n e l ruso y acaso con el tre iguales (como l a v e r d a d e r a a m i s t a d seinglés, c u e está m á s propenso á hacer las g ú n C i c e r ó n) y de a r r i b a a b a j o tiene la cosas de u n a m a n e r a e x t r a ñ a E f duque de v i r t u d de enaltecer, y, de purificar los oficios O s u n a era u n r a r o Y p a r a s e r raro o r i g i n a l de l a s e r v i d u m b r e que no s o n s i m p l e ordee inverosímil en todo, empezaba pop p a r t i r n a m i e n t o de obediencias. -a e x p r e s o s m a n d a de u n o r i g e n v u l g a r V u l g a r de t i p o v u l g a r tos, sino adivinación constante p o r el c r i a de talento, v u l g a r de sentimientos, ¿c ó m o do de los deseos del señor, en sentir de S a ü se las a r r e g l ó s i n e m b a r g o p a r a a l c a n z a r I g n a c i o de L oyol. a. las mayores alturas de l a distinción? G a s t a- í Es, en este, punto de las relaciones entie ba- como u n glotón, d e r r o c h a b a como u n nue- personas desiguales donde l a cortesía suele v o rico, emulaba v competía c o m o u n imbé- transponer l o s límites p r o p i o s p a r a i n v a d i r c i l v a n i d o s o ¿y cómo resultaba, no obstante, Jos de l a l i s o n j a que producía respeto y a d m i r a c i ó n ¡E s t u E l que a l a p r e g u n t a ¿Q u é hora- e s? de pendo ejemplar de l a o r i g i n a l i d a d e s p a ñ o l a! su M o n a r c a respondía L a que V u e s t r a M r j e s t a d q u i e r a era u n a d u l a d o r d e s v e r g o n JÓSE M S A L A V E R R I A zado. A l indicársela ai R e y s i n que éste l a preguntase, como a v i s o de c a m b i o p r e d i s puesto de a c t i t u d h u b i e r a a d o r n a d o el serv i c i o de su s e r v i d u m b r e con el a t r a c t i v o de la antevisión i g n a c i a n a CORRER DE PLUMA LA Pedro Crespo y la cortesía E l homenaje que se acaba de celebrar a l a m e m o r i a de. P e d r o C r e s p o trae a las mientes el tenaz empeño de C a l d e r ó n de c o n c i l i a r en l a persona del alcaide de Z a lamea el v a l o r p o n l a cortesía. D o n A l f o n s o X I I paseaba u n día de otoño por l a C a s a de C a m p o D á b a n l e escolta persenas diversas. D e t ú v o s e ante u n estanque y p r e g u n t ó por- su p r o f u n d i d a d L a sabrá v u e s t r a M a j e s t a d en s e g u i d a e x c l a m ó u n oyente, y se precipitó a l agua c o n l e v i t a y con chistera. L a p a l a b r a del R e y fué; l a p i e d r a que se

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.