ABC SEVILLA 28-02-1930 página 15

MADRID- SEVILLA 28 D E DE i 3o. 9 DIARIO I L U S T R A DO. N. FEBRERO NUMERO 10 C T S FUNDADO E L 1. AÑO 8.479 g VJGÉ S 1 MOSEXTO SUELTO, D E J U N I O D E 1905 P O R D T O R C U A T O L U C A D E T E N A Expectación. A s p e c t o del teatro. Llega el señor Sánchez G u e r r a Recojo los aplausos. Haré mi discurso. V e n g o a cumplir mi deber. N i programa de G o b i e r n o ni de partido. L a amenaza republicana. L a D i c t a dura ha sido cruel. Las responsabilidades de la Dictadura. L a irresponsabilidad de la C o r o n a Las injurias a los políticos. O t r o s conceptos. Expectación. A s p e c t o del teatro P o c a s veces p u c J e decirse c o a m a y o r fundamento que l a expectación p o r escuchar l a p a l a b r a del S r S á n c h e z G u e r r a e r a e x t r a o r d i n a r i a y que M a d r i d entero estaba pendiente del acto que se i b a a celebrar en el teatro de l a Z a r z u e l a A las tres de l a tarde, l a calle de los M a drazos rebosaba de público, l o m i s m o que la de J o v e l l a n o s donde está enclavado- el coliseo. A n t e l a p u e r t a de éste, g r u p o s n u merosísimos, a dm as penas contenidos por, l a P o l i c í a impedían el acceso al teatro. A esa h o r a casi todas las localidades estaban y a ocupadas, y q u i n c e m i n u t o s antes de com e n z a r l a c o n f e r e n c i a l a s a l a totalmente llena. E n el paraíso se h a l l a b a n los estudiantes, en n ú m e r o que n o b a j a r í a n de quinientos. E n los anfiteatros, palcos y plateas se v e í a n n u m e r o s a s damas y las personalidades m á s destacadas de l a política y l a l i t e r a t u r a E l escenario entero se había r e s e r v a d o p a r a los p e r i o d i s t a s y t a q u í g r a f o s que o c u p a b a n todas las mesas allí colocadas, s i n que dej a r a n sitio libre, y como l a Comisión organ i z a d o r a h a b í a tenido b u e n c u i d a d o de que no se m e z c l a r a n c o n los p e r i o d i s t a s personas ajenas a l a profesión, quiere d e c i r que se e n c o n t r a b a n dispuestos a recoger l a c o n f e r e n c i a del S r S á n c h e z G u e r r a todos los periódicos madrileños y todas las A g e n cias n a c i o n a l e s y e x t r a n j e r a s C o m o decimos antes, en palcos y plateas se h a l l a b a n n u m e r o s a s personalidades p o l í t i c a s se e n c o n t r a b a n entre otros, los señores V i l l a n u e v a Melquíades A l v a r e z conde de R o m a n o n e s B u r g o s M a z o m a r q u é s de L e m a Bergamín, general A g u i t e r a Chapaprieta, M a r c e l i n o D o m i n g o L e r r o u x A r miñán, M a u r a (D M Piniés, R i v a s (don N a t a l i o) R o d r í g u e z de V i g u r i S a l v a t e l l a S u á r e z I n c l á n duque de A l m o d ó v a r del V a l l e O r t e g a Gasset, M a r a ñ e n y m u c h o s otros, c u y a enumeración se h a r í a i n t e r m i nable. D e s d e luego, casi todos los e x d i p u tados y senadores que se e n c u e n t r a n en M a d r i d figuraban entre los oyentes. P o c a s v e c e s- -r e p e t i m o s- -h a habido u n a expectación i g u a l en estos casos. T pie, t r i b u t a r o n al e x presidente del C o n s e jo u n aplauso t a n c a l u r o s p y tan entusiasta que e l S r S á n c h e z G u e r r a permaneció suspenso unos segundos, antes de s e g u i r h a c i a l a mesa, que a p a r e c í a dispuesta p a r a el o r a- dor en el centro del escenario. R e c o b r a d o de su p r i m e r a emoción, e l señor S á n c h e z G u e r r a h i z o u n ademán p a r a s o l i c i t a r el s i l e n c i o y se r e p r o d u j o l a o v a ción con los m i s m o s caracteres que anter i o r m e n t e E n t r e los aplausos se escucharon muchos vivas. Inmediatamente comenzó su d i s c u r s o y que son causa de esta confusión a que a l u d o y a d v i e r t o a todos que y o v e n g o aquí a h a c e r m i d i s c u r s o n o el que los demás q u i s i e r a n que hiciese y que los demás h a rían si e s t u v i e r a n en el caso en que y o m e encuentro. V e n g o a cumplir un deber U n a de las o b l i g a c i o n e s m á s estrechas de u n h o m b r e público que tiene r e s p o n s a b i l i dad, es a f r o n t a r t r a n q u i l o las opiniones, a d versas o favorables, de los demás y h a c e r en cada m o m e n t o l o que c r e a quedes s u deber. A eso v e n g o y o esta t a r d e a c u m p l i r el mío. P o r f o r t u n a r e n este caso no se da aquel que c o n frase h e r m o s a h a r e c o r d a d o algunas veces en el P a r l a m e n t o p e r s o n a p a r a mí m u y querida. E n d e f i n i t i v a 110 h a r é c a m b i o u s u r p a d o r sino t r a n s c r i b i r u n a f r a s e H a y m u c h a s ocasiones en l a v i d a s i n g u l a r m e n t e en l a v i d a de los h o m b r e s públicos, en que es m á s difícil conocer el deber, que cumplirlo Y o me he v i s t o m u c h a s veces en este c a s o a veces el deber es l o que menos se aparenta, p e r o a h o r a n o ahora- y o veo c l a r o m i deber y quienes me c o n o z c a n saben que conociendo m i deber y o v e n g o a c u m p l i r lo. (B r a v o s y aplausos) Recojo los aplausos. Haré mi discurso E s o s aplausos- -comenzó diciendo- -representan l a a p r o b a c i ó n r e p r e s e n t a n él sent i m i e n t o de v u e s t r a aprobación a m i s actos durante u n l a r g o período de t i e m p o en E s p a ñ a y f u e r a de E s p a ñ a V u e s t r o s a p l a u sos a m i c o n d u c t a y o no sólo los a g r a d e z co sino que los r e c o j o y los acepto, p o r q u e en m i c o n c i e n c i a creo merecerlos. (M u y bien. Aplausos. S i p o r el c o n t r a r i o s i g n i f i c a n u n a esper a n z a unos a n t i c i p a d o s aplausos a l o que suponéis que v o y a deciros, entonces, r e p i tiendo e i m i t a n d o l a c o n d u c t a de m u c h o s autores que p a s a r o n p o r este escenario y p o r otros, y o os tendría que d e c i r que e l autor r u e g a a l público se reserve s u j u i c i o hasta el final de l a o b r a (M u y bien. S i n que ello p u e d a serme imputable, y o r e c o n o z c o que se h a p r o d u c i d o en t o r n o de este acto, y de lo que v o y a d e c i r uña l a s- t i m o s a confusión. P o r p r i m e r a vez en m i v i d a me encuentro c o n que h a y a l g o u n poco r a r o u n poco confuso, en t o r n o a m i actitud. ¿S a b é i s a qué se debe? A que y o lie g u a r d a d o u n absoluto s i l e n c i o y m u c h o s h a n hablado, consideradamente l o s unos, p r e tendiendo a d i v i n a r si es que no se j a c t a b a n de saber, l o que y o había de d e c i r los otros, imaginándoselo; muchos, olvidando m i hist o r i a creyendo que y o e r a h o m b r e a q u i e n se puede l l e v a r y t r a e r a v o l u n t a d de los unos y de los otros. Y todas las mañanas habéis v i s t o p u chos círculos y a s a b i d o s cómo u n periódico t i r a b a de m i en u n a dirección y otro pretendía l l e v a r m e h a c i a o t r a y n o os d i g o n a d a de l a serie de cartas, de. v i s i t a s y de otras cosas que h a n pesado sobre nií, cómo si en m o m e n t o t a n g r a v e cómo este p u d i e r a ser cuestión de i n f l u e n c i a el m a r c a r l a d i r e c ción de m i s actos y el d a r m e l a páutá de: rrii conducta. N o no. L o que y o v e n g o a d e c i r n o podrá s o r p r e n d e r s i n o a, aquéllos que h a y a n i g n o r a d o todas las cosas que en t o r n o se h a n desenvuelto. y que y o he tenido ocasión p o r escrito y de p a l a b r a de d e c i r Q u i e r o s a l i r a l paso a las m e n t i r a s (que así se l l a m a n e n castellano) que se h a n p r o d u c i d o Ni programa de G o b i e r n o ni de partido Llega el señor Sánchez G u e r r a A las c u a t r o en p u n t o de l a t a r d e llegó a l teatro de l a Z a r z u e l a el e x presidente del C o n s e j o S r S á n c h e z G u e r r a c o n sus h i j o a S u p r e s e n c i a fué a c o g i d a con a p l a u sos y v í t o r e s p o r l a gente estacionada en la calle de L o s M a d r a z o s E l S r S á n c h e z G u e r r a entró a l escenario con a l g u n o s i n d i v i d u o s de l a comisión o r g a n i z a d o r a del acto y v i s i b l e m e n t e emocionado a p a r e c i ó solo a n te las candilejas. Estalló u n a o v a c i ó n c l a m o r o s a T o d o s los concurrentes, puestos e a I 1 L a m a y o r parte de v o s o t r o s n o c r e e r é i s como a l g u i e n h a d i c h o que y o v e n g o aquí a hacer u n p r o g r a m a de G o b i e r n o ¡L o que i m p o r t a es que E s p a ñ a g o b i e r n e l o que u r g e es que E s p a ñ a se g o b i e r n e! C o m o v e r é i s si tenéis l a b o n d a d de escucharme hasta e l final, comprenderéis que tm p r o g r a m a de G o b i e r n o no es de las cosas p a r a mí m á s urgentes, y menos v e n g o y o a dar un p r o g r a m a de p a r t i d o L o s p a r t i d o s son esenciales en r e g í m e n e s constitucionales y p a r l a m e n t a r i o s pero ¿corrió se h a n ele f o r m a r y se h a n de n u t r i r y se h a n de desenvolver esos p a r tidos? ¿C ó m o? H a y m u c h a gente en E s paña, desgraciadamente, que no se h a enter a d o de que aquí h a n pasado muchas cosas, m u c h a s y como y o he v i v i d o a l g u n a s de ellas, m e he enterado y sé que no estamos en tiempos de establecer c a p i l l i t a s donde c a d a uno de l.o s h o m b r e s rece a s u santo de m a y o r d e v j í i ó n N o estamos en momentos e n que debe haber g r a n d e s C a t e d r a l e s donde se reúnan todos los que estén uñidos e s p i r t t u a l rnente p o r u i i c u l t o y esencialmente p o r el culto p r i m e r o de todos, sobré t o d o s el a m o r a E s p a ñ a (B i e n b r a v o s y aplausos. E s t a frase de a m o r a E s p a ñ a viene u n poco a propósito p o r q u e y o no puedo menos de r e c o r d a r que n o h a m u c h o tiempo, en n o tas oficiosas y en reiteraciones reiteradas, se afirolaba q u e él q u e B Q pensaba- c o m o el di-