ABC SEVILLA 01-03-1930 página 3

m A B C. SÁBADO r, D E M A R Z O D E 193 c. EDICIÓN D E A N D U u P A G 7 t e r o en s u v i s i ó n de las letras españolas e p i o s t r a b a el delicado poeta F e r n a n d o P a z C a s t i l l o a l m a de b o h e m i o c o n t u m a z en l a a t m o s f e r a a m e r i c a n a del n e g o c i o a toda costa. Y G a r z a el d i s c r e t o el tácito, e! cortés. P e r o l a s u r j a de l o interesante estaba en a q u e l a d m i r a b l e e j e m p l a r de desprendido, de m a n i r r o t o que se n o m b r a b a José A n t o n i o R a m o s S u c r e Y e r a el supremo m a n i r r o t o porque había d e s p i l f a r r a d o l a más excelente i n t e l i g e n c i a y l a más trabajada c u l t u r a en u n j u e g o i n t e l e c t u a l exento de todo u t i l i t a r i s m o p a r a t e r m i n a r en u n a J i o s o f i a desesperada, -que su j o v i a l i d a d de buen gusto y su g r a c e j o c r i o l l o sabían, no obst a n t e resolver en i n g e n i o s a s paradojas. Sus dos l i b r o s Las formas del fitcffo y El ciclo de csm: dtc, a g u a r d a n el g r a n d e y eficaz elog i o que están m e r e c i e n d o R c c u e r lo que t o J ía v a n i d a d de e s c r i t o r l a ponía R a m o S u c r e en haber escrito sus dos l i b r o s s i n i i o h e r empleado en ellos n i p o r c a s u a l i d a d l a p a l a b r a q u e P e r o c o n o sin. qués, R a m o s S u c r e e n t u s i a s t a de su pequeña p a t r i a d e C u m a n á es u n e s c r i t o r a d m i r a b e v i r t u d de despertar en mí todos estos recuerdos f a c u l t a d de resurrección e s p i r i t u a l que ios dioses, amigos de los hombres, a d j u d i c a r o n a l a l i t e r a t u r a Y así, p o r u n m o m e n to, he conseguido v o l v e r a v i v i r en i m a g i nación aquellas h o r a s amables de Caracas, pro tundo y bello episodio en esta especie de película que viene a ser n u e s t r a e x i s t e n c i a JÓSE M SALAVERRIA que cada t r a j e tiene s u n o m b r o lo que f a cilita m u c h o la t o m a de apuntes. A h o r a que tales n o m b r e s no tienen s i e m p r e c o n c o r d a n cia c o n lo- que representan. N o llegó el c r o nista a l a p r i m e r a p a r t e así, no pudo c o m prender qué relación habría entre los m o delos e x h i b i d o s y estos n o m b r e s Les lis bateaú. v, Petit Palais, Cock- iail, Scxe Paiby- -t í t u l o de u n a o b r a teatral m u y a p l a u d i d a- Talkie, Vichy, etc. etc. O t r o t a n t o podría d e c i r de los trajes ue apres- midi y de n o c h e en los p r i m e r o s l l a m a r o n l a atención los sombreros, unos m u v grandes, a manera, aunque l a comparación falte de e l e g a n c i a de esas bacías, de yerber o que a ú n se v e n en las peluquerías de m u chos pueblos e s p a ñ o l e s f o r m a n u n d e l i c i o so m a r c o a l a c a b e z a otros, m u y c h i c o s que a p r i s i o n a n completamente ios cabellos, sin d e j a r apenas a s o m a r u n pequeño r i z o a ambos lados del r o s t r o M a n g a s m u y ancha que se c i e r r a n en ía m u ñ e c a faldas l a r g a s y a m p l i a s aunque no tanto c o m o las de la época i s a b e l i n a a l a que, n o obstante, se acercan. U n a s a l v a de aplausos a c o g í a a las m a i v quíes p o r t a d o r a s de los m o d e l o s m a s elegant e s así, c u a n d o a p a r e c i e r o n Dore, q u e- -a q u í el n o m b r e da idea de a c o s a- -e r a u n amor de gasa y o r o P clúzques, que evocaba el f a u s t o de las princesas de l a C a s a de. A u s t r i a Rose d Argcnt. leticia, de estilo español, y Flamme, que e r a u n a l l a m a en que m u c h o s desearían qucma se. C o m o se ve p o r esta l i g e r a reseña, a m o d a que, como tantas veces se ha d i c i i o es u n a eterna r e n o v a c i ó n este año ha s u f r i d o u n a evolución m á s p r o n u n c i a d a d n é rase que. al a l a r g a r las faldas hasta r o z a r el suelo, después del e f í m e r o r e i n a d o (h l a f a l d a c o r l a se h a i n s p i r a d o en estas p a l a b r a s de l a g r a n e s c r i t o r a rcadame D c l e r u e I M a r d r a s C o n la desnudez, el m i s t e r i o desaparece, y c! m i s t e r i o es toda l a m u j e r MONTE- CRISTO P a r í s febrero, 1930. C R Ó N I C A S D E PARÍS Desfile de mannequins E s t a m o s en los momentos en que todas las grandes Casas de c o s t u r a presentan los modelos p a r a l a estación de p r i m a v e r a ¡Q u é d i g o de. p r i m a v e r a! E n ios p r o g r a m a s que impresos se reparten a los i n v i t a d o s a l menos de u n a de las más i m p o r t a n t e s C a s a s que tiene s u sede en e! Rond- poUit de los C a m p o s E l í s e o s leo estas p a l a b r a s Collcciion d ele 1930. T a l vez p a r e z c a esto u n poco Y otros- m u c h o s que l a buena f o r t u n a me p r e m a t u r o m á s no lo es si se tiene en dio ocasión de conocer en el b r e v e t i e m p o cuenta que esos v: aaos, que y a no son sólo R e c u e r d o f e l i z el de aquella exciu d -n conectiva a los beques, en automóviles que j o n de l a rué de l a F a i x como los llamó u n r a s t r e a n d o por l a sinuosidad- de una p -o i a c- I celebrado c r o n i s t a s i n o de otras m u c h a s c a lles de P a r í s a s p i r a n a i m p o n e r a l público d a encañada, c o n los bosques t r o a c a l c s le f e m e n i n o sus modelo? y q u i e r e n n a t u r a l l a s l a d e r a s tendiendo sobre nosotros s, a s a l mente, tomarse l a delantera, p a r a que otros ivajo y m i s t e r i o s a s o m b r a P ó m u l o G a l l e g o s no se les adelanten, substrayéndoles su p r e s i d i a la c a r a v a n a como u n jefe de exclientela. pedición, que i n c l u s o tenía la c o r p u l e n c i a y A l a entrada de los salones, u n c a b a l l e r o l a p r e s t a n c i a m a r c i a l de u n c o n q u b í a d o r de c o r r e c t a m e n t e vestido de smoking, recibía p r o v i n c i a s nuevas. U n a n e u r a l g i a t e r r i b l e- amablemente a los i n v i t a d o s era el d i r e c t o r a c r i b i l l ó m i cabeza p o r el camino, P e r o l a de l a Casa, el conde de K u n a r i s t ó c r a t a m i r a s a m o l e s t i a n o podrá r o b a r encanto al que, c u a l otros muchos, se g a n a l a v i d a c o n r e c u e r d o de aquella tarde, l l e n a de e m o c i o su h o n r a d o t r a b a j o lo que no puede s o r nes v del calor de u n a generosa p r e n d e r en estos tiempos, en que duquesas derla. de g r a n- l i n a j e y b a s t a A l t e z a s Reales, se l o t a l l a n a m e r i c a n o s que se esmeren en. o c u p a n en los e s t a b l e c i m i e n t o s c o m e r c i a l e s s e ñ a a r las d i f e r e n c i a s que en ei lenguaje y las o r i e n t a c i o n e s de l a c u l t u r a íes s- q r. y m u y especialmente en los de modas, v i a d a f a l t a b a pues, va que hasta el anfir a n de los españoles. T a m p o c o f a l t a n esnatrión e r a u n aristócrata, p a r a que l a fiesta ño- tes que m o t e j e n de l i r i s m o s inútiles G s s e m e j a r a a u n a reunión de la sociedad eleacaloradas invocaciones a la unidad racial o gante mas, antes de e n t r a r en m a t e r i a v o y i d i o m á t i c a P o r m i parte, cuando l a suerte a h a b l a r a los lectores de l a C a s a E l estilo m e p e r m i t e l l e g a r a l f o n d o de aquellos p a í m o d e r n i s t a t r i u n f a en ios s a l o n e s pero u n ses oe A m é r i c a creo m á s que nunca en l a m o d e r n i s m o e s t i l i z a d o m u y lejos de aquee v i d e n c i a de los m i l a g r o s es tm real m i l a g r o en efecto, el c o m p r o b a r que en u n a llas e x t r a v a g a n c i a s que se v i e r o n en l a E x nación c o m o V e n e z u e l a h a y a podado c o n posición de A r t e s d e c o r a t i v a s F i g u r a o s p o r s e r v a r s e tan latente el t i p o de civilización e j e m p l o una vasta sala de m u r o s t o t a l m e n h i s p á n i c a P o r q u e E s p a ñ a n a d a ha hecho en te l i s o s p i n t a d o s de un m a t i z r o s a p á l i d o f a v o r de esa conservación. L a g u e r r a a m a n e r a de a l t o z ó c a l o suben h a s t a m á s i n d e p e n d e n c i a fué allí más e n c a m i s a d a q de ía m i t a d de su a l t u r a unos relieves p l a en ningún o t r o s i t i o en Venezuela se g- i: cados, dle c u y o i n t e r i o r b r o t a u n a l u z p a r r c ú v e r d a d e r a m e n t e v de Venezuela s? í... n d a que i l u m i n a la sala s i n ofender l a v i s ei c a u d i l l o que había deGliá, de candelabros, n i de apliques, n i n a c o n c Se r o m p i e r o n h r a s sólo dos a r a ñ a s s i n bujías, ¡C i n pasar l a l u z a t r a v é s de sus c r i s Jueüo u n e r r u ¡iftesScsmcrilados; las jambas de puertas y son también plateadas, y unas c o l b u s c a r o n en los aduras de suave m a t i z rosado, c u b r e n los f r a n c e s e s modelo tales. H a y o t r o salón- rotonda, d o n d e pues apuntó 1; en nbas están hechas de c r i s t a l negro, sar de tantos esas t r e c h o en trecho, otros c r i s íivos, todavía llera, o tillados blancos, todo ello i l u m i n a d o v i a j e r o se encuei c i e d a d inteligente jtstericTente, j m o d o que semeja una o r l a llano correcto y n t y de b r i l l a n t e s Y así tocio. E l c o n actividad TuiVo. déntro de las concepciones del a r t e t r e m o que sor o d c o es de u n a elegancia y buen gusto c o n o c i m i e n t o que irrepehabíes. t u r a de E s p a ñ a t E t n i b o s salones l a c o n c u r r e n c i a ocupaba autor muy d i s o t i l o s y tres filas de asientos, dejando cía. Y D V i c e u e n t r ó u n g r a n espacio p a r a el desfile en su dirección maniquíes. C a r a c a s posee J l l e i n t e r e s a n t e las damas y no pocos más completa, n V r o s t e m a n en las manos los p r o g r a n i o s o general M G m u y lindos l a p i c e r o s- -r e g a l o de l a leseo v a v e n i u r Q- con ¡os que iban apuntando yo n o r e o e v o Y el doc é notas cabalísticas. a E- p a ñ a coir. r omenzó ei desfile; a p a r e c i e r o n p r i m e ilievo ropas de mañana, que u n a v o z í e m e ¿b a a n u n c i a n d o pues es de- a d v e r t i r E l artículo 4 e (c 0 m lS m (e ca N 1 s r JUAN DEL DE MESA, DEL ES- CULTOR 1 ESUS GRAN PODER D e la m u l t i t u d de obras escultóricas que se c o n t e m p l a n en los templos sevillanos, v ent -c las que l l a m a m o s procesionales h a m e r e c i d o siempre p r i m o r d i a l a t e n c u a ñor p a n e de ios críticos l a m a r a v i l l o s a ¡aiagca de N u e s t r o P a d r e j e s ú s del G r a n P o d e r que se venera en l a p a r r o q u i a de S a n L o r e n zo y es objeto de u n a a c e n d r a d a y inánime d e v o c i ó n p o r parte de! pueblo s e v i l l a n o L a opinión g e n e r a l ha a t r i b u i d o siempre a M o n t a ñ é s esta magnífica o b r a aunqueúltimamente a l g u n o s 0. áticos, separara lose de aquel parecer, h a n a d v e r t i d o en) i m a gen detalles que les bao hecho d u b r V a el S r R o d r í g u e z J u r a d o rr. iu c o r r a l i o n ó que nos b a i l á b a m o s ante uv. G a a luán de M t s i E s t a f u n d a d a opinión ha sido la orimer a réplica opuesta p o r l a crítica a ta vo ¡difundida, p o r la tradición, que, v t r a v é s de las generaciones, despreocupaba de b u s c a r un sólido f u n d a m e n t o que e l e v a r a a h i s t o r i a l a leyenda, h a v e n i d o a t r i b u y e n d o al a u t o r i n m o r t a l de! J e s ú s de Pasión l a p a t e r n i d a d de esta o t r a m a r a v i l l o s a efigie que a h o r a nos ocupa. M o t i v o de ese e r r o r en G. ou i n c u r r i e r o n aún los h i s t o r i a d o r a V a nos, h a sido la a u r e o l a d e s h a r i a Je que los siglos r o d e a r o n ia! b; ura r s a o de M a r t í n e z M o n t a n a- dejando en s ano as las de o t r o s i m a g i n e r o s insignes. E n apoyo a l a e q u i v o c a d a creeue- a, se i