Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 17-04-1930 página 7
ABC SEVILLA 17-04-1930 página 7
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 17-04-1930 página 7

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página7
Más información

Descripción

A B C. J U E V E S 17 D E A B R I L D E 1930. EDICIÓN D E ANDALUCÍA. PAG. f m u í a s L a p a r e d c u b i e r t a de v i v í s i m a c a l es l a pared del c o r r a l de donde partió D e n Q u i j o t e p a r a sus aventuras. L a v i v a c a l que r e v e r b e r a a l sol y se d i s t i n g u e desde! a r e m o t a lejanía. P l e n a t i e r r a de C a m p o s C a m p a z a s pueb l e c i t o del p a r t i d o j u d i c i a l de V a l e n c i a de D o n J u a n E n C a m p a z a s- -y en todo León, y en t o d a C a s t i l i a- las g l o r i a s E n l a Historia del famoso predicador fray Gerundio de Campazas, no se h a b l a de las g l o r i a s pero el padre I s l a a l p i n t a r u n a casa, nos da l a sensación del v i e j o r e i n o leonés. E n l a casa, el v a s a r E n eí vasar, doce p l a tos, otras tantas escudillas, tres fuentes grandes, todas de T a l a v e r a de l a R e i n a y en m e d i o dos j a r r a s de v i d r i o con sus cenefas azules h a c i a e l b r o c a l y sus asas a picos o dentellones c o m o crestas de gallos. A los dos lados del v a s a r dos poyos de tier r a Y el detalle c a r a c t e r í s t i c o los poyos pintados de b l a n c o y c o n u n zócalo de a l m a g r e E n c i m a puestos e n concavidades a propósito, cántaros llenos, unos de a g u a z a r c a p a r a beber, y otros de a g u a del río p a r a los menesteres de la casa. L o blanco y l o r o j o de los poyos b a j o el a z u l de los frágiles vidrios. E n la M a n c h a lo blanco c o n el a z u l e n los zócalos. T a l vez también en los silenciosos y g r a t í s i m o s patizuelos de C ó r d o b a l o s r e d u c i d o s patios que vemos u n instante, a l p a s a r p o r u n a c a l l e j i t a desierta. ¿Y las g l o r i a s de C a m p o s y de C a s t i l l a? L a g l o r i a es l a c o c i n a el hogar que se l e v a n t a en el centro de l a casa y es el n e x o de l a f a m i l i a y de las amistades. U n a esc r i t o r a S o f í a T a r t i l l á n en u n p r e c i o s o l i b r i t o Costumbres populares, nos p i n t a las g l o r i a s de C a s t i l l a E n u n a espaciosa h a bitación de p l a n t a b a j a m á s l a r g a que a n c h a- -n o s d i c e l a a u t o r a- dos terceras p a r tes de su extensión se dedicaban a l a g l o r i a Sobre el p i s o se a l z a b a u n a especie de estrado de l a d r i l l o al que se subía con u n a e s c a l e r i l l a portátil de dos o tres escalones. E s t e estrado, hueco por debajo, se caldeaba p o r m e d i o de u n a b o c a de h o r n o en l a que se introducía leña de sarmiento y p a j a m e n u d a L a g l o r i a era el signo más certero de l a h o l g u r a f a m i l i a r según l a f o r t u n a de l a f a m i l i a así era de espléndida l a g l o r i a D e l techo c o l g a b a n frutas d i v e r s a s dorados r a c i m o s aromáticos m e m b r i l l o s r o j a s y lustrosas m a n z a n a s c i r u e l a s e n v u e l tas en c u c u r u c h i t o s de papel. L a f a m i l i a se r e u n í a en l a cómoda e s t a n c i a el suelo se h a l l a b a t a p i z a d o de gruesas y m u l l i d a s p i e les de c o r d e r o Y en tanto que las horas d i s c u r r í a n plácidas, u n g a t o- -n o podía faltar el buen g a t o- u n gato r o n r o n e a b a es dec i r p a r a h a b l a r e n castellano, c o n frase f a m i l i a r hacía el carro. L e ó n el v i e j o m i l e n a r i o r e i n o de L e ó n los R e y e s venerables que h a n f u n d a d o l a n a c i o n a l i d a d española y el pueblo que se h a r e u n i d o en t o r n o de las g l o r i a s L o r o j o del a l m a g r e b a j o lo blanco de l a c a l Y si se lo p e r m i t i m o s aunque esto no sea p r i v a t i v o de L e ó n si se l o p e r m i t i m o s el g a t o que h a c e el c a r r o en tanto que unas manos femeninas v a n dando vueltas en silencio a l argadillo. AZORIN con que el país v e c i n o habría de entrar en l a problemática unión y de las f o r m a l i d a d e s y c o m p r o m i s o s que le g a r a n t i z a r í a n el respeto a todos los hechos b i o l ó g i c o s que le c o n c i e r n e n y acompañada de las l i s o n j a s que l a cortesía i n t e r n a c i o n a l señala c o m o c o n suetudinarias en tales casos. Se refiere a u n a nación que tiene c o n l a nuestra innegable parentesco étnico y lingüístico, h i s t o r i a en g r a n parte común, contigüidad geográfica, intereses c o n t a l n a t u r a l interdependencia, que h a s t a en el estado actual no h a y m e d i o de desenvolvernos bien s i n que ambos países se p o n g a n de acuerdo. P o r o t r a parte, l a p r e s u n t a federación uniría pueblos que desde hace v a r i a s c e n t u r i a s no se h a n h o s t i l i z a d o y entre l o s que no existe, en l o económico, i n c o m p a t i b i l i d a d a l g u n a B a s t a c o n s i d e r a r e l m a p a p a r a que se c o m p r e n d a que, si hay algo a r t i f i c i a l en l a e s t r u c t u r a política de l a Península, es gsa división que no h a p o d i d o favorecer más que a terceros i n t e resados e n s u s c i t a r l a y m a n t e n e r l a P u e s s i n embargo, apenas se insinúa ese q u i m é r i co proyecto, l a P r e n s a p o r t u g u e s a l o r e c h a za c o n v i o l e n c i a desmedida, h a b i d a cuenta de l a i r r e s p o n s a b i l i d a d de quienes lo p r o h i j a n L o s términos de encono c e n que se i m p u g n a l a energía c o n que se afirma l a decisión de mantener eternamente u n a f r o n t e r a no t r a z a d a por l a N a t u r a l e z a l a u n a n i m i d a d e n fin, c o n que se c o n s i d e r a casi c o m o u n a g r a v i o esa idea de una posible unión, a u n c o n l a salvedad de que f u e r a espontánea por ambas partes, s i r v e n p a r a demostrar que l a separación de dos pueblos es empresa relativamente fácil, pero que cuando se t r a t a de v o l v e r a u n i r l o s aunque sea meramente en teoría, las dificultades, los p r e j u i c i o s los intereses creados a l a m p a r o de l a división c o n s t i t u y e n y a u n a f r o n t e r a m á s i n f r a n q u e a b l e que u n mar, u n río o u n a ingente c o r d i l l e r a N a d i e que cuente lo más mínimo e n l a v i d a pública española siente el m e n o r deseo de menoscabar l a independencia del E s t a d o lusitano. H u e l g a n por tanto, las s u s p i c a cias. P e r o los que en E s p a ñ a creen v i a b l e esa fantasía de destruir u n cuerpo v i v o p r o veer de e x i s t e n c i a autónoma a cada u n a de sus partes e i n v i t a r l a s luego a u n i r s e o t r a vez o, m e j o r todavía, esperar a que se u n a n por su p r o p i o i m p u l s o no tienen aquí u n a lección elocuente del modo como las cosas realmente sucederían? U n o se p r e g u n t a qué a g r a v i o s o qué daños g r a v e s h a i n f e r i d o nuestro país a l vecino p a r a comprender l a razón de ese desvío, que a l a postre sería vej a t o r i o si no se e x p l i c a r a como una elemental reacción d e f e n s i v a de su v o l u n t a d ele a i s l a m i e n t o L a s fiestas de c o n f r a t e r n i d a d se desenvuelven siempre bien. L a s v i s i t a s de letrados, profesores y artistas no descubren n i n g u n a oposición f u n d a m e n t a l entre las do naciones. S o n obvias las ventajas que resultarían p a r a ambas de u n mínimum de u n i dad. P u e s no obstante eso, es evidente el hecho de que n i E s p a ñ a l a apetece n i P o r t u g a l oye hablar de ella s i n que se le despierte l a desconfianza y se le l e a y i v e el recuerdo de sus g l o r i a s m i l i t a r e s de la E d a d M e d i a N i l a N a t u r a l e z a n i l a h i s t o r i a de estos últimos siglos, n i l a economía nos separan. L a división h a sido o b r a e x c l u s i v a de unos cuantos hombres que s u p i e r o n operar manejando los sentimientos menos generosos de las multitudes, manteniendo encendido el rencor o el desdén por m o t i v o s arqueológicos, creando, en fin, c o n l a simple palabra o r a l o escrita, obstáculos que por nuestra parte y a nos parecen invencibles. P u e s ha q u i e n piensa c o m o en cosa l c i ta en p e r m i t i r que dentro de l a E s p a ñ a act u a l se consienta y aliente empresa tan o m i nosa, que determinará, allí donde se h a y a levantado o t r a f r o n t e r a u n m o v i m i e n t o de a m o r h a c i a el resto de la nación, y s e r v i r á p a r a que l a u n i d a d f r a g ü e m e j o r dando por i n s e r v i b l e l a que h a d u r a d o m á s de c u a t r o siglos. D e c ó m o se p r o d u c e n esos m o v i m i e n tos de a m o r u n a v e z l a f r o n t e r a a l z a d a a u n c u a n d o se les espere dilatadamente con el m á x i m o de respeto a l a independencia ajena, d a i d e a l a actitud p o r t u g u e s a respecto de sus vecinos y h e r m a n o s de l a Península. P e r o en l a política española se a s p i r a a h o r a a i n t r o d u c i r u n c r i t e r i o que c o n s i s te en r e a c c i o n a r ante los problemas v i t a l e s c o n r a z o n a m i e n t o s y s i l o g i s m o s c o m o si esa fuera l a última p a l a b r a del arte o de l a c i e n c i a de g o b i e r n o siendo así que, e n r i g o r no constituye más que u n a s i m p l i f i c a ción i n a p l i c a b l e a l t r a t a m i e n t o de los o r ganismos v i v i e n t e s C o s a tan g r a v e c o m o l a s u p e r v i v e n c i a de u n a g r a n nación que superó en sus líneas generales las c o n t i e n das de c a m p a n a r i o o de t r i b u parece que se intenta t r a t a r reduciéndola a u n a m e r a cuestión de votos, a u n e r g o t i z a r sobre p r e suntos derechos no y a d e l h o m b r e sino de entes c o r p o r a t i v o s c u y a r e l a t i v a d i f e r e n ciación e x c l u s i v a m e n t e idiomática ha s i d o o b r a a r t i f i c i o s a y m a l i g n a que puede y debe contrarrestarse s i n v i o l e n c i a por los m i s m o s procedimientos que l a h a n creado, con l a certeza de ponerlos así a l s e r v i c i o de p r i n c i p i o s más h u m a n o s y generosos. Y i amenaza de d e s t r u i r aquella u n i d a d que ha representado u n innegable progreso, se a f r o n t a c o m o u n a suerte de pleito que l i a de resolverse s i n i n f r i n g i r n i n g u n o de los ritos procesales, cuando a p l i c a r s e r i a m e n i e a riesgos y conflictos atañederos a l a v i d a esencial de u n a nación esa especie de geometría procesal es todo lo c o n t r a r i o de o b r a r como h o m b r e de G o b i e r n o L o más simple sería tener u n sistema que funcionase aritméticamente, como el elect o r a l p a r a resolver conflictos de esa í n dole. N o hay n i n g u n a nación que lo a p l i que. I n g l a t e r r a es en ésta, c o m o en tantas cosas, el pais de los e m p i r i s m o s o sea de la adaptación c i r c u n s t a n c i a l a l a v i d a C a d a problema secesionista tiene allí su t r a t a m i e n to real y el que se s i m u l a p a r a los efectos del decoro externo. Y cada n a c i o n a l i s m o- -a u n los que l a lejanía geográfica y la a u téntica d i f e r e n c i a de r a z a haría parecer m á s legítimos si el p r i n c i p i o de las n a c i o n a l i dades, i n s t r u m e n t o político de g u e r r a de i n vención francesa, no f u e r a r e g r e s i v o e i n justo por e s e n c i a- cada nacionalismo, digo, encuentra l a adecuada r e s i s t e n c i a n i n guno el c a m i n o f r a n c o aunque el P o d e r esté en manos de liberales o laboristas. C o m o en F r a n c i a c o m o en los E s t a d o s U n i d o s c o m o allí donde se c o m p r e n d e que l a misión de los G o b i e r n o s es menos simple y fácil que l a del a r b i t r o c u y o mérito estriba en l a f r i a l d a d con que asiste a l a p u g n a entre v a r i o s equipos, o l a del n o t a r i o dispuesto serenamente a l e v a n t a r acta de l a d i s o l u ción de u n a sociedad cuando lo acuerde la m i t a d más u n o de sus m i e m b r o s JUAN PUJOL V ABC 1 l w MÉJICO EN L a temporada de toros N o h a c o r r e s p o n d i d o el é x i t o artístico c o n el económico de esta t e m p o r a d a que a c a b a de t e r m i n a r S i el d i n e r o h a entrado s u a ve y fácilmente en las cajas de l a E m p r e s a el descontento de l a afición h a llegado a u n límite p e l i g r o s o que en p r ó x i m o s años h a brá de d e j a r v e r sus resultados. R o d o l f o G a o n a el ídolo que en o t r o tiempo fué e l dueño de l a v o l u n t a d del público taurófilo, y pudiéramos decir que de todos los públicos, h o y desde su aspecto de e m p r e s a r i o en el que h a demostrado u n a sabiduría c r e m a t í s t i c a sólo comparable c o n sus grandes c o- EL EJEMPLO TUGAL DE POR- C u a n d o los pueblos se separan D e t a r d e en tarde u n p u b l i c i s t a o u n político m a l i n s p i r a d o s a l t r a z a r los planes de esa n u e v a E s p a ñ a que ha de c o n s t r u i r s e m e díante l a p r e v i a demolición de l a que h a sob r e v i v i d o a los s i g l o s y tiene r e a l i d a d t o davía, l a n z a n l a hipótesis de u n a federación c o n P o r t u g a l V a p r e c e d i d a de toda suerte de advertencias acerca de l a ubre v o l u n t a d nocimientos toreriles de antauo, empieza a

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.