ABC SEVILLA 06-06-1930 página 3

MADRID- SEVILLA 6 DE 1930. JUNIO DE NUMERO 10 CTS. CERCANA A TETUAN, SEVILLA DIARIO I L U S T R A DO: A Ñ O VIGÉS IM OSEXT O N. 8.563 M SUELTO REDACCIÓN: P R A D O D E S A N S E B A S T I A N S U S C R I P C I O N E S Y A N U N C I O S MUÑOZ O L I V E GLOSAS E L ACRÓPOLIS SIN PLEGARIA. -Q u i z á n o c o n v e n í a señor R e n á n u n a v e z ascendido a l Acrópolis, hacer en ú u n a pleg a r i a N a d a m e j o r que el s a c r i f i c i o de ésta, y de l a s i n t e r i o r e s d i s p o s i c i o n e s q u e a Ja m i s m a n o s c o n d u c e n p o d í a ser g r a t o a l a D i o s a de ojos c e r ú l e o s E l s a c r i f i c i o del i m p u l s o y d e l a b a n d o n o E l de l a c o n t i n u i d a d i g u a l m e n t e L a l e y de t o d a a u t é n t i c a m e d i t a c i ó n es l a i n t e r m i t e n c i a P o r q u e l o p r o p i o d e l a R a z ó n es e l m i r a r s i e m p r e a t r a v é s de i n t e r s t i c i o s E l A c r ó p o l i s u n a s r u i n a s P e r o t o d a s las ruinas del mundo, las de los castillos más o r g u l l o s o s c o m o l a s de los palacetes m á s e x q u i s i t o s regresan, p o r d e c i r l o así, a l o n a t u r a l A p a r t i r d e c i e r t o g r a d o e n l a dest r u c c i ó n el p a i s a j e las d e v o r a E l P a r t e n ó n los Propileos no. E s t o lleva demasiado c l a r a m e n t e las h u e l l a s d e l E s p í r i t u p a r a ser e n t r e g a d o a l C o s m o s A s í esos t r a j e s e x c e s i v a m e n t e r i c o s p a r a serles r e g a l a d o s a u n p o b r e h a s t a después de u s o y u s u r a y de convertidos en andrajo. Jamás u n a vegetación parásita cubrirá, n i s i q u i e r a caída, u n a c o l u m n a d e l P a r t e n ó n N o se. a t r e v e r í a E n t r a n e n l a c o m p o s i c i ó n de E u r o p a dos cuerpos s i m p l e s G r e c i a quintaesencia del i d e a l c l á s i c o P o r t u g a l fuente secreta de l a pasión b a r r o c a P o r t u g a l G r e c i a E l resto, u n a c u e s t i ó n de d o s i s P a í s e s pequeños los dos. D é b i l e s b a j o el p e s o i n d e c l i n a b l e de l a p r o p i a g l o r i a P a í s e s e m p e r o p r e d e s t i n a d o s a j u g a r m á s de u n a v e z en l a h i s t o r i a de los s i g l o s este g r a n j u e g o que consiste e n p r o p o r c i o n a r n u e v o r e p e r t o r i o de f o r m a s a u n a de las t e n d e n cias eternas d e l estilo. ¡Qué garantía- -y qué r e s p o n s a b i l i d a d- -p a r a e l f u t u r o el h a b e r i n v e n t a d o b i e n e l f r o n t ó n en t r i á n g u l o c o m o G r e c i a b i e n l a v e n t a n a en m a d r é p o r a s c o m o P o r t u g a l! E l Partenón, dorado por sol poniente... E l A c r ó p o l i s a l a l u z de l a l u n a C a m e l o s Y i c a m e l o s s e l l a d o s- -e s t o es l o p e o r- -c o n el sello d e l s i g l o x i x es decir, de l a é p o c a e n q u e l a H u m a n i d a d h a estado l o m á s l e j o s p o s i b l e del espíritu de G r e c i a H e leído esta mañana e l p o e t a C o s t i s P a l a m a s el p o e m a s i g u i e n t e q u e t r a d u z c o E s de mañana. E n el espejo tranquilo, de las aguas, en ¡a orilla, se puede ver, de unas casitas, la profunda, la blanca imag- en s T cada mansión aparece tan, mágicamente irreal, que se diría de u n pintor hábil la obra ligera, inmaterial. Pero y a el Sol h a tramontado, dejando atrás la H o r a indecisa. ¿Y el cuadro... L a onda, la brisa, jugando entre ellas, lo han borrado. E s t á m u y b i e n p e r o n o c r e o q u e p o r este cuadro pudiese llamarse a C o s t i s P a l a m a s e l poeta n a c i o n a l A q u í n a d a h a y g r i e g o h a y l o c o n t r a r i o que G r e c i a H o l a n d a H o l a n d a c o n sus meteoros, c o n s u fluidez, c o n sus aspectos c a m b i a n t e s y s u a t m ó s f e r a C o n t o d o a q u e l l o de q u e el p a í s de l o s c o n t o r n o s p u r o s y de l a o b j e t i v i d a d p e r d u r a b l e n a d a tiene q u e h a c e r P o r o t r a parte, a despecho d e l o r g u l l o l e g í t i m o s i n d u d a de u n a i n d e p e n d e n c i a en cuya posesión no debe detenerse- -y he aquí, d i c h o sea de paso, u n a fuente de g r a n d e s sueños y de a r d o r m a g n í f i c o p a r a l a j u v e n t u d g r i e g a- Grecia casi nada tiene que ver con la idea de nación... E l P u e b l o q u e h a i n v e n t a d o y m o d e l a d o esta h e r m o s a estatua, l a C i u d a d n o puede a d o r a r este g r o s e r o ídolo b á r b a r o l a Ñ; ación. N o G r e c i a es l a I d e a F e d e r a l C u a n d o h a brá aplicado a su propia v i d a interior l a f ó r m u l a s e g ú n l a c u a l el E s t a d o es u n a c r e a c i ó n v o l u n t a r i a p r o d u c i d a p o r el pacto, p o r l a a l i a n z a por l a r a z ó n y n o e l r e s u l t a d o de no sé qué e x t r a ñ o f e n ó m e n o de n a t u r a l e z a G r e c i a v o l v e r á a ser u n a e n e r g í a m a g i s t r a l y r e f o r m a t r i z m á s allá de c u a l q u i e r N u e s t r a E u r o p a h a estado a p u n t o de m o- f r o n t e r a Y se p o n d r á a l a c a b e z a de u n a r i r de u n m o r b o q u e le f u é o t r o r a p r o d u c i d o A n f i c c i o n í a h o g a r de l u z p a r a el M e d i t e r r á p o r este m i s m o P o r t u g a l y c u y o n o m b r e es neo o r i e n t a l e l D e s c u b r i m i e n t o C u r a r á s i sabe a p l i c a r b i e n l a receta que le p r e s c r i b e el g e n i o g r i e P o d r e m o s entonces n u e v a m e n t e d e c i r g o y le p r o p o r c i o n a el A c r ó p o l i s l a C e r- H e l a d a M a d r e n u e s t r a t o m a pues, s o b r e tidumbre t i l a i n i c i a t i v a de s a l v a r a E u r o p a de enseñarle l a a n t i g u a sabiduría, q u e A h o r a q u e c o n v i e n e t o m a r este A c r ó p o l i s y su l e c c i ó n en t o d a s u p u r e z a s i n m e z M a s esto v o l v e r í a a s e r- -a h o r a m e d o y c i a r dispares elementos. ¡N a d a de s e n s a- c u e n t a- l a p l e g a r i a en el A c r ó p o l i s C o r c i o n e s de e m o c i o n e s de e n s u e ñ o s de temos. p l e g a r i a s de d e l i c u e s c e n c i a s sobre l a EU ¡GENIO D O R S N a t u r a l e z a el p a i s a j e l a atmósfera e l m e d i o a m b i e n t e el c a r á c t e r n a c i o n a l 9 a propósito d e l A c r ó p o l i s R e p i t a m o s aquí a q u e l l a p a l a b r a d i c h a- -s o b r e otro- a s u n t o- -p o r J e a n M o r e a s Tout cá, c est de beiises. RELIEVES D E ACCIÓN CATÓLICA E n a C i u d a d Santa -S e ñ o r a en l o a l t o de esta s a g r a d a peña h a y que d e c i d i r s e o l a G e o m e t r í a o l a G e o logía. -Pero ¿no cabe comprenderlo todo, amarlo todo? -N o s e ñ o r a E s t o sería u n eclecticismo. E l p e n s a m i e n t o g r i e g o m u r i ó u n día de él. E l v i a j e a K a i z n a n puede efectuarse p o r l a v í a f é r r e a p o r c a r r e t e r a en coche o en l a f o r m a que el conde de R o m a n o n e s a c o n s e j a b a a sus c o m p a t r i o t a s que fuesen a B a r c e l o n a a patita. D e c í a l o el p e r s p i c a z político, r e f i r i é n d o s e a l o s s a c r i f i c i o s de que e r a l a E x p o s i c i ó n m e r e c e d o r a y ese m i s m o c o n s e j o d a n los marabouts a sus secuaces, p o n d e r a n d o l o s encantos m í s t i c o s q u e p a r a e l l o s se e n c i e r r a n d e n t r o de los b l a n c o s m u r o s de l a c i u d a d q u e p o r s a n t a veneran. O c h o h o r a s de m a r c h a a t o d a v e l o c i d a d de l a m o t o n a v e dos y m e d i a d e t r e n desde L o u s e d o n d e t a m b i é n h a y u n a c o l o n i a española, s i b i e n e x i g u a y e s t á d e s l u m h r a n do n u e s t r a r e t i n a l a l u z c e g a d o r a de esta c i u d a d de las m e z q u i t a s E l t u r i s m o i n t e r n a c i o n a l lo i n v a d e p r o f a n a d o r y e s t ú p i d a m e n t e c u r i o s o d u r a n t e el a ñ o E n estos días del Congreso Eucarístico el clero y fieles d e l o r b e p a s e a n sus c a l l e s e n s o n de v a n g u a r d i a m i s i o n e r a que e x p l o r a el n u e v o c a m p o que se a b r e a sus b r í o s c o n q u i s t a dores. E n e l l a b e r i n t o de c o l u m n a s- -m á s de 30.00 G de m á r m o l y p ó r f i d o- q u e s o s t i e n e n los r i c o s a r t e s o n a d o s de l a g r a n m e z q u i t a r e c o r d á n d o m e l a n u e s t r a de C ó r d o ba y l a toledana del C r i s t o de l a L u z veo plasmado c o n maravillosa expresividad el a d m i r a b l e s í m b o l o de las dos ciudades de San Agustín. Fanatismo, envilecimiento, materialización c o m o p r i n c i p i o desenvolvimiento, y fin de l a v i d a c a r i d a d e l e v a c i ó n e n d i o s a m i e n t o e u c a r í s t i c o c o m o ideales y r e a l i z a c i o n e s L o s dos c o n c e p t o s q u e s i n t e t i z a n dos p u n t o s de v i s t a c i v i l i z a d o r e s a l i e n t a n e n é r g i c o s y v i b r a n t e s en las d o s c i u d a d e s a f r i c a n a s ese c a i m á n e l m a h o m e t a n o e n t u r biado ahora por u n a colonización material i s t a e n C a r t a g o el c a t ó l i c o que t o r n a a l e v a n t a r s e sobre las r u i n a s del c r i s t i a n i s m o aquí floreciente en l o s p r i m e r o s s i glos, templos y almas. M i e n t r a s c o r r e t e a m o s p o r los souks, m á s típicos y a t r a y e n t e s p o r s u i n g e n u i d a d y p r i m i t i v i s m o q u e los de T ú n e z estos h o m b r e s de r o s t r o t o s t a d o de a i r o s o c o n t i n e n te, q u e d a n a l a i r e los p l i e g u e s d e l b l a n c o a l b o r n o z n o s m i r a n r e c e l o s o s P a r a ellos e l e u r o p e o n o o f r e c e s i n o dos a s p e c t o s r e l i g i o s a m e n t e e l de rumi, q u e e s o d i o e c o n ó m i c a m e n t e e l d e t u r i s t a que es e x p l o t a ción. O m i t o p o r a h o r a de p r o p ó s i t o y a c a u sa d e r a z o n e s que m i s lectores c o m p r e n d e r á n o t r a t e r c e r a f a c e t a l a de c o l o n i z a n t e D e a c u e r d o pues, c o n e l c o l o r d e l c r i s t a l c o n que nos m i r e n es e l t r a t o q u e nos d a n P e r o n o se c r e a q u e l a r o z a d u r a de s u e p i d e r m i s h á c e s e b r e c h a en el a l m a T e n g o p a r a m í q u e l a g e n e r a c i ó n presente h a s t a bien entrada l a cincuentena ofrecerá i n v e n c i b l e s r e s i s t e n c i a s a l a e m b e s t i d a que do u n a p a r t e h á c e n l e s a r m a d o s de todas a r mas, l o s u s o s y las c o s t u m b r e s europeos y l a fe católica. N o así j u v e n t u d e s e i m p e r i c i a E l sistem a d e s i t u a r l a escuela á r a b e j u n t o a l a f r a n c e s a c o n s t i t u y e s i n d u d a u n eficaz elem e n t o de p e n e t r a c i ó n ¡L á s t i m a que los cabarets g o c e n d e l m i s m o p r i v i l e g i o! S ó l o p o r el i n f l u j o de l a e n s e ñ a n z a e s c o l a r es n o t o r i a l a i n f l u e n c i a e u r o p e a entre l a g e n t e moza. A q u í mismo, en la misteriosa c i u d a d que es r e d u c t o c a s i i n e x p u g n a b l e de l a m e d i a l u n a se a d v i e r t e u n ostensible c a m b i o en l a m a n e r a de v e s t i r que es n o pocas veces señal de l a m a n e r a de p e n s a r D e l a n t e de m í p a s a r o n el p ó r t i c o de l a h i s t ó r i c a m e z q u i t a de S i d i- O k b a dos j ó venes v e s t i d o s a l a e u r o p e a c o n el tarbus n o m á s del v e s t u a r i o i n d í g e n a S a l u d a r o n a los á r a b e s que salían besándose a m i g a