Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 01-07-1930 página 11
ABC SEVILLA 01-07-1930 página 11
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 01-07-1930 página 11

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página11
Más información

Descripción

MADRID- SEVILLA DÍA I D E JULIO J t fij? V i l JL. JF 4 m DIARIO ILUSTRADO. AÑO N. 8.584 LUCA DE TENA VIGÉ g D E 1930. N U M E R O SUELTO 3 0 CENTS. FJJNDADO SIMOSEXTO E N i. D E J U N I O D E 1905 P O R D T O R C U A T O V E R A N E A R E N ESPAÑA, C O M P R A R E N E S PAÑA E n estos momentos de urgente defensa del c a m b i o son incalculables los daños m a teriales y m o r a l e s que i r r o g a n a E s p a ñ a los que v i a j a n y c o m p r a n e n el e x t r a n j e r o s i n necesidad j u s t i f i c a d a m i l l o n e s t i r a d o s en enriquecer a i n d u s t r i a s r i v a l e s de las n u e s t r a s m i l l o n e s sustraídos a l fomento de nuestros varaneos nacionales y de nuestro t u r i s m o i n t e r i o r ocasiones de c o m p r a s f r i v o l a s y exorbitantes en los mercados e x t r a n j e r o s ocasiones de empleo de. capital español en m o n e d a e x t r a n j e r a bajo las impresiones a l a r m i s t a s propaladas a l c a l o r del v e r a n o por l a P r e n s a i n t e r n a c i o n a l A esto se añade, l a distracción de energías c u r i o s i d a d que, tratándose sobre todo de gentes r i c a s p o dría r e d u n d a r considerablemente en p r o v e cho del c o n o c i m i e n t o de las regiones españ o l a s en p r o v e c h o de l a suscitación de i n i c i a t i v a s de i n t e r c a m b i o s dentro de E s p a ñ a en p r o v e c h o de las atenciones h a c i a el campo español y a u n h a c i a los propios y t r a d i c i o n a les intereses en él v i n c u l a d o s E l veranear, v i a j a r y c o m p r a r en el e x t r a n j e r o es u n sínt o m a triste de l a f a l t a de p a t r i o t i s m o soc i a l y económico en las clases m á s obligadas e interesadas, y un caso que r e c l a m a y a p r e ocupación p o r parte del E s t a d o E n nuestra b a l a n z a c o m e r c i a l los veraneos y compras f u e r a de E s p a ñ a y sus deplorables consecuencias s o n u n a especie, cada vez m á s supérflua y antipatriótica, de importación i n v i s i b l e que supone a l a nación u n a pérdida de muchos millones, sin que el e r a r i o público r e c i b a al menos, l a j u s t a- compensación aduanera. E l E s t a d o español l e v a n t a u n a m u r a l l a única en E u r o p a con sus aranceles, p a r a e v i t a r importaciones harto útiles y a u n necesarias p a r a el p r o g r e s o n a c i o n a l y aparece en camb i o m a n c o de ambos brazos p a r a e v i t a r estar otras importaciones tan n o c i v a s suntuarias caprichosas. L o s terratenientes, los p r o p i e t a r i o s de cultivos t i e n e n h o y m a y o r e s cargas, gabe- las y u n a p r o g r e s i ó n de precios e n a l z a p a r a f e r t i l i z a n t e s instrumentos, etc. E s e v i dente, n o lo n e g a m o s s i n que entremos a a n a l i z a r a h o r a m u c h a s de esas sobrecargas, ¿n o las disminuiría l a acción c o o p e r a t i v i s t a como en tantos otros países donde l a m a n c o m u n i d a d y el crédito colectivo proveen y abaratan desde l a m a q u i n a r i a a los abonos químicos de p r o p i a f a b r i c a c i ó n? P e r o es también i n d i s c u t i b l e porque está r e a l mente a l a v i s t a que el o b r e r o del campo de muchas zonas andaluzas y de otras zonas de E s p a ñ a no puede hacer frente a las necesidades de l a v i d a c o n l a m e z q u i n a r e muneración qí o b t i e n e p o r lo c u a l m e c á nicamente se mantiene en esa falange de. trabajadores u n estado de ánimo i n d i v i dual y g e n e r a l sumamente p r o p i c i o a las propagandas m á s extremas. N u e s t r o punto de v i s t a y nuestro consej o no pueden ser de más p r o f u n d o y p o s i t i v o alcance conservador. N o se puede a b a n d o n a r ese p r o b l e m a p r i m e r o y ante todo porque es cosa j u s t a después, porque el abandono puede equivaler a l a desesperanz a de esos m i l l a r e s y m i l l a r e s de h c m b r e s S u resignación no a r g ü i r í a n u n c a s u c o n f o r m i d a d n i s i serían siempre insensibles a las i n v i t a c i o n e s p a r a l a revolución. E l hecho de que l a necesidad del instante f u e r ce a aceptar u n s a l a r i o mísero podrá c o n tener también p o r el instante l a l u c h a pero empeora con el r e n c o r l a que luego puede v e n i r S o b r e todo, n o es justo. Y el sentido del c o n s e r v a d u r i s m o el v e r dadero concepto de g o b i e r n o y e q u i l i b r i o de paz, h a de fundarse precisamente en restar, con l a a r m o n í a y el h u m a n i s m o factores de odio y desesperación a l a g u e r r a social. E s probable, y a lo habíamos supuesto, l o níaraos p r e v i s t o que nuestro artículo a n r i o r y esta reiteración suenen m a l en oídos í e a l g u n o s elementos capitalistas. E s que no v e n c o n t o d a c l a r i d a d el h o r i z o n t e E s tán ofuscados p o r e r r o r y p o r e r r o r m u y peligroso. E l P o d e r público y l a sociedad no pueden resolver p o r sí este g r a n p r o blema es i m p r e s c i n d i b l e que l a acción del capital ayude en cuanto pueda y c o n l a g r a dación p r o p o r c i o n a l que pueda. E s ocioso añadir que 110 pedimos el sacrificio que a g r a v e casos parciales ruinosos, n i el i m posible de o r g a n i z a r regímenes y o i g a n i záciones. P e r o estamos, t a n convencidos de que el p r o b l e m a del a g r o se acerca rápidamente a u n a etapa peligrosísima, que f a l t a ríamos a u n deber s i no insistiéramos en l a a d v e r t e n c i a y en el consejo. Y cuando A B C siente u n deber de política n a c i o n a l o de o r d e n profundamente social, lo c u m p l e s i n titubeos, seguro de que a l a l a r g a h a de hacerle j u s t i c i a l a o p i nión de todas las gentes de p a t r i o t i s m o y de o r d e n i n c l u s o los que de p r i m e r a i m presión o p o r l o c a l i z a r u n asunto que no puede- e n j u i c i a r s e en límites estrechos, no h a y a n p e r c i b i d o claramente de p r i m e r a i m presión l a razón y el alcance de nuestras palabras. E L I N F A N T E D. JAIME EN MARRUECOS Paso p o r R o n d a R o n d a 30, 12 mañana. A y e r pasó por, ésta, en el expreso, el infante D J a i m e acompañado de s u profesor S r Capdepón. E n l a estación fué c u m p l i m e n t a d o p o r las autoridades: R i n d i ó honores u n a compañía c o n bandera y música. E l público tributó a S. A R u n a cariñosa manifestación de simpatía. E n Algeciras A l g e c i r a s 30, 12 mañana. A y e r llegó e l infante D J a i m e tributándosele u n g r a n dioso r e c i b i m i e n t o en el que t o m a r o n parte todas las clases sociales. E n l a estación del puerto le esperaban el alcalde, D E m i l i o M o r i l l a gobernador m i l i t a r general M u s l e r a general L o m b a n a y T o r r e s jueces, concejales y representantes de l a C á m a r a de C o m e r c i o y de l a J u n t a de O b r a s del P u e r to y numerosísimas comisiones de l a M a r i n a y del E j é r c i t o L e tributó honores u n a compañía de E x t r e m a d u r a D e s p u é s de r e vistarla, el infante subió a u n a u t o m ó v i l acompañado del alcalde y el gobernador m i l i t a r dirigiéndose a l a i g l e s i a p a r r o q u i a l donde o y ó m i s a T e r m i n a d o el acto r e l i g i o s o r e g r e s ó al muelle, acompañado de las m i s m a s personas y seguido de innumerables coches. S u A l t e z a R e a l embarcó en el c r u c e r o Extremadu ra, donde se le había p r e p a r a d o el a l m u e r zo, z a r p a n d o el buque a las dos y c u a r t o de, l a tarde. E l infante se m o s t r a b a complacidísimo d e l recibimiento. L a llegada a Tetuán T e t u á n 30, 12 mañana. L a población de T e t u á n dispensó ayer u n magnífico r e c i b i miento al infante D J a i m e M u y t e m p r a n o apareció l a c i u d a d e n g a l a n a d a con c o l g a d u ras y banderas españolas y majzenianas. U n público heterogéneo se agolpaba en las c a lles, f o r m a n d o pintoresco c o n j u n t o las v e s t i duras de los m o r o s y hebreos y los u n i f o r mes m i l i t a r e s y c i v i l e s de los personajes que desfilaban. E l infante desembarcó en C e u t a donde fué objeto de u n a g r a n manifestación de s i m p a tía, y de allí d i r i g i ó s e a T e t u á n A i l l e g a r a las inmediaciones de ésta p l a z a se detuvo su automóvil y S u A l t e z a R e a l ocupó u n coche descubierto, que los lanceros j a l i f i a n o s en traje de g r a n gala, r o d e a r o n dándole g u a r d i a de h o n o r E n T e t u á n el gentío que se a g o l p a b a en las calles p r o r r u m p i ó a l v e r a l infante, e n aplausos y v i v a s L a s m o r a s desde las a z o teas, l a n z a b a n los clásicos ul- lah, ul- lah, c o n que saludan a las personas Reales. E s t a s manifestaciones se h i c i e r o n más intensas y expresivas a l l l e g a r l a c o m i t i v a a l a P l a z a de E s p a ñ a que presentaba magnífico aspecto. Además- -de l a población l o c a l veíanse allí muchas f a m i l i a s españolas, llegadas de T á n ger. A l a p u e r t a de l a R e s i d e n c i a se e n c o n t r a ban el delegado g e n e r a l S r A g u i l a r el g r a n v i s i r y el c o r o n e l jefe del sector, S r M a r t í nez M o n g e U n a compañía de R e g u l a r e s con bandera y música, rindió honores, y desfiló ante el infante. LOS 1 ÓRNALES CAMPO DE D e v a r i o s puntos de A n d a l u c í a h e m r e c i b i d o telegramas y cartas, contradiciet, do el a r g u m e n t o fundamental de nuestro reciente artículo sobre los j o r n a l e s míseros de los braceros campesinos, y asegurando en c o n j u n t o que se elevan siempre por e n c i m a del mínimo de cuatro pesetas. Y, simultáneamente, se nos d i r i g e n t a m bién n u m e r o s a s cartas y telegramas, a p l a u diendo l a tesis de n u e s t r o artículo, p o r c o n s i d e r a r l a c i e r t a y conveniente a l a c a u sa del o r d e n N o s o t r o s- -y a lo dijimos- -acogíamos una r e f e r e n c i a c o n c r e t a y no ciertamente anón i m a y desde luego, descontamos e x p r e samente l a p r o b a b i l i d a d de que se exager a r a l a c i f r a P e r o a u n así, opinábamos y seguimos opinando que l a situación del obrer o campesino es m u y penosa, l i n d a n t e con l a m i s e r i a y p r o p i c i a a u n sentido práctico de l a explotación que en nuestros días no puede a d m i t i r s e n i en el concepto j u r í d i c o n i e n el concepto social. E l caso concreto no- era p a r a nuestro r a z o n a m i e n t o sino el m o t i v o o c a s i o n a l nos reíeríamos a Jas comarcas de A n d a l u c í a y podemos extender l a alusión a muchas otras de E s p a ñ a constituye un rico museo de arte, por sus artísticas portadas y planas en color y en huecograbado, dsbldaa a tos más reputados artistas. A.

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.