Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 08-08-1930 página 34
ABC SEVILLA 08-08-1930 página 34
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 08-08-1930 página 34

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página34
Más información

Descripción

A B C. V I E R N E S 8 D EA G O S T O D E ig o. EDICIÓN 3 D E ANDALUCÍA. P A G 34. n a r o n d é sus cargos los nuevos jueces y fiscales m u n i c i p a l e s h a b i e n d o sido n o m b r a d o s los s e ñ o r e s s i g u i e n t e s J u e z D. J o s é G o n z á l e z M u ñ í z suplente, D P a b l o M u ñ í a B l a n c o fiscal, D D a n i e l B l a n c o P a v ó n y suplente, D F r a n c i s c o A l e a y d e -D J o s é González h a presentado l a d i m i s i ó n de p r i m e r teniente de a l c a l d e y de c o n c e j a l C o n esta d i m i s i ó n t e n e m o s v a c a n tes l o s cargos de a l c a l d e y p r i m e r teniente. -E l d o m i n g o d í a 3, c o n u n a e n t r a d a r e g u l a r se l i d i ó u n a n o v i l l a de l a g a n a d e r í a de L ó p e z P l a t a q u e r e s u l t ó m u y b r a v a p o r e l v a l i e n t e a f i c i o n a d o de este p u e b l o d o n Osear N a v a r r o q u e estuvo m u y b i e n c o n e l capote y c o n l a m u l e t a a c a b a n d o c o n e l l a de u n a m a g n í f i c a estocada. -L a n u m e r o s a c o l o n i a v e r a n i e g a de este p u e b l o e s t á encantada, c o n l a f r e s c u r a d e l c l i m a y l o p i n t o r e s c o de este i n c o m p a r a b l e paisaje. -Corresponsal. H i g u e r a de l a S i e r r a E l p r ó x i m o d o m i n g o d í a 10 d e l c o r r i e n t e se c e l e b r a r á en esta p o b l a c i ó n u n a c o r r i d a de toros, de c a r á c t e r b e n é f i c o l i d i á n d o s e resos de U r c o l a p o r l o s diestros R a y i t o y Palmeño. L a presidencia s e r á ocupada p o r disting u i d a s s e ñ o r i t a s de v a r i o s p u e b l o s de l a S i e r r a l u c i e n d o trajes t í p i c o s de l a r e g i ó n P o r l a noche v e l a d a e n e l paseo, que l u cirá espléndida iluminación eléctrica y a la veneciana. C o n el m i s m o fin b e n é f i c o se p r o y e c t a p a r a l a p r ó x i m a f e r i a u n a t ó m b o l a que, c o m o l a e x p r e s a d a c o r r i d a es de e s p e r a r r i n d a n los beneficios que m e r e c e n e l fin a q u e se d e s t i n a n y e l celo y e n t u s i a s m o de sus o r g a n i z a d o r e s A beneficio de l a fiesta de los R e y e s M a gos, que t a n t a a d m i r a c i ó n c a u s ó a quienes la presenciaron y tanta felicidad y grati- t u d llevó a l o s corazones Infantiles, t a m b i é n se o r g a n i z a u n g r a n festival, que r e v e s t i r á caracteres de acontecimiento extraordinario. -Corresponsal. P u e r t o d e Santa M a r í a P a s ó en é s t a dos d í a s u n a p a t r u l l a de E x p l o r a d o r e s de Jerez, a c o m p a ñ a d o s de su instructor, D Alfonso del Castillo. -E l d o m i n g o llegó de J e r e z l a c o l o n i a o b r e r a de a q u e l l a l o c a l i d a d que e r a esperada p o r el alcalde, D E d u a r d o Ruiz, a q u i e n a c o m p a ñ a b a n v a r i o s concejales y r e p r e s e n t a c i o n e s de d i v e r s a s sociedades. L a c o l o n i a c o m p u e s t a de c u a r e n t a n i ñ o s y sesenta n i ñ a s s a l i ó de l a e s t a c i ó n p r e c e d i d a p o r e l B a t a l l ó n I n f a n t i l creado y sostenido por D E l i a s Ahuja, dirigiéndose a l local adquirido en propiedad para dicha colonia, d o n d e se verificó l a i n a u g u r a c i ó n en e l a m p l i o patio destinado a c o m e d o r H i c i e r o n uso de l a p a l a b r a e l a l c a l d e e l presidente de l a c o l o n i a e l a l c a l d e de Jerez, e l presidente h o n o r a r i o S r A h u j a y o t r a s personalidades. -E l e n c u e n t r o c e l e b r a d o entre l o s e q u i pos B a l o m p é d i c o de C á d i z y B a l o m p i é de ésta, para disputarse l a copa donada p o r este A y u n t a m i e n t o t e r m i n ó c o n e l e m p a t e a u n tanto. P r o r r o g a d o el partido, consiguier o n l o s g a d i t a n o s u n n u e v o tanto, y c u a n d o f a l t a b a n dos m i n u t o s p a r a t e r m i n a r l a p r ó rroga, el arbitro castigó a los forasteros con u n penalty L o s gaditanos protestar o n de l a d e c i s i ó n d e l juez, r e t i r á n d o s e d e l c a m p o y no a c c e d i e n d o a j u g a r de n u e v o E l equipo l o c a l hizo el tanto d é r e g l a m e n t o o t o r g á n d o s e l e l a copa, p o r tres t a n t o s a dos. -Son n u m e r o s í s i m a s las familias forast e r a s que v e r a n e a n e n é s t a e n c o n t r á n d o s e d i a r i a m e n t e m u y c o n c u r r i d a l a p l a y a de l a Puntilla. -Corresponsal. V e j e r de la Frontera H a sido p u b l i c a d o e l p r o g r a m a d e fies- tas que, e n h o n o r de l a S a n t í s i m a V i r g e n de l a O l i v a P a t r o n a de esta l o c a l i d a d se c e l e b r a n todos los a ñ o s E l d o m i n g o 10, llegada, de l a i m a g e n da, l a V i r g e n de l a O l i v a q u e s e r á r e c i b i d a s o l e m n e m e n t e en e l paseo de C a n a l e j a s p o r e l c l e r o y a u t o r i d a d e s A l a s diez de l a noche de este d í a c o n c i e r t o p o r l a B a n d a M u n i c i p a l en el paseo de l a Corredera. E l v i e r n e s 15 f u n c i ó n r e l i g i o s a c o n a s i s tencia de las autoridades. E n l a tarde de este d í a p r o c e s i ó n c o n l a i m a g e n de l a V i l- g e n de l a O l i v a C o n c i e r t o m u s i c a l e n l a p l a z a de l a C o n s t i t u c i ó n y b a i l e de s o c i e dad e n l a caseta d e l A y u n t a m i e n t o a l a a diez de l a n o c h e A l a s once, fuegos a r t i ficiales. E n l a m a ñ a n a d e l s á b a d o fiesta d e l a b a n d e r i t a a beneficio de l a C r u z R o j a A las diez de l a n o c h e c o n c i e r t o m u s i c a l b a i le en l a caseta d e l A y u n t a m i e n t o y s e g u n d a f u n c i ó n de fuegos artificiales. E l d o m i n g o a l a s doce de l a m a ñ a n a r e p a r t o de l i m o s n a de p a n a l o s p o b r e s C o n cierto p o r l a B a n d a de m ú s i c a a l a s d i e z de l a n o c h e b a i l e s de s o c i e d a d y fuegos artificiales. A l a s doce se q u e m a r á u n a t r a ca valenciana. E n los d í a s 18 a l 23, c o n c i e r t o s p o r l a B a n d a e n l a p l a z a de l a C o n s t i t u c i ó n E l jueves 21 v e r b e n a p o p u l a r a beneficio do la Cruz R o j a local. E l d o m i n g o 24, a l a s doce de l a m a ñ a n a r e p a r t o de cortes de trajes a los n i ñ o s p o bres en e l A y u n t a m i e n t o t r a s l a d a n d o a l a s c u a t r o de l a tarde, e n p r o c e s i ó n a s u s a n t u a r i o a l a i m a g e n de l a P a t r o n a d e 31 l o c a l i d a d A l a s diez de l a noche, b u ñ o l a d a i n f a n t i l e n l a caseta d e l A y u n t a m i e n t o c o n r i f a de preciosos objetos. tmsmm 333 E. RODRIGUEZ- SOLIS. LOS GUERRILLEROS D E 1808 un trono, rodeado de. miles de soldados, dictando su voluntad a las naciones; y abajo, dos modestos oficiales de Artillería, que acababan de dar su vida por l a P a t r i a! i Quién hubiera dicho que habían de conquistar el triunfo aquellos dos cadáveres, destruyendo el colosal poder del César Bonaparte? ¿Con qué fuerzas contaban para realizar tamaña empresa? ¡Con- su honrosa muerte, con su elevado sacrificio, con su noble heroicidad... S u poder nació de su misma muerte, y su generosa sangre debía cegar los ojos del conquistador y despertar de su letargo a los patriotas que aún dormían, saliendo de su tumba el grito santo- el independencia que había de transformar a España. L a Patria necesitaba del esfuerzo de todos sus hijos, y Daoiz y Veíanle habían sido los primeros en acudir al grito de su angustiada madre. Su sangre, tan generosamente derramada, sería como el mar. en que se ahogaran las poderosas legiones del conquistador. P o r l a primera vez de su vida el Zurdo no reía, y dos gruesas lágrimas corrían por sus mejillas. Terminada l a fúnebre ceremonia, cada cual se retiró a su casa. T a n preocupado iba el Zurdo, que al llegar al bodegón, más que un hombre parecía un sonámbulo; sólo la presencia de la Morena, y, sobre todo, la fuga de los imperiales de Madrid lograron hacerle recobrar, después de muchos meses, su antiguo buen humor. La defensa d e M a d r i d E n la mañana del i de diciembre se presentaron delante de Madrid los dragones franceses, y a las doce üegó Napoleón a Chamartín, pueblo que dista una egua de l a capital, instalándose en el palacio del Jaque del Infantado. Desde Chamartín intimó Napoleón la rendición, dé Madrid, que repitió de hora en hora, con apercibimiento de tz. ata. j a la población con el mayor rigor E l capitán general de Castilla la Nueva, marqués de Castelar, empezó a tratar de l a capitulación; pero la actitud del pueblo lo detuvo; era que los madrileños, recordando las glorias de sus hermanos de Zaragoza y de Valencia, deseaban combatir, por más que no se hicieran ilusiones sobre el resultado de l a lucha, pues nadie ignoraba las poderosas fuerzas que Napoleón traía. E l 2 los franceses intentaron diversas acometidas, especialmente por las puertas de los Pozos, de F u e n carral y del Conde- Duque, rechazadas valerosamente por los sitiados. E n este día llegó a Chamartín José Bonaparte. E l 3, Napoleón en persona, desde una pequeña casita del cerro de Maudes, dirigió el ataque contra Madrid, hasta que una batería nuestra, colocada en el edificio de l a antigua Veterinaria, le obligó con sus certeros disparos a que se retirase. E l pueblo madrileño se presentaba en esta ocasión como se había presentado siempre ante los peligros: indiferente y arrojado, heroico y burlón. L a muerte de un compañero no le aterraba. L a s balas que pasaban sobre su cabeza y caían sin producir daños, arrancaban de su boca chistes sin cuento. E l poder de Napoleón no lograba intimidarle; podría caer, pero caería matando, y al expirar todavía tendría fuerzas para escupir al rostro de su enemigo y para reír entre las agonías de. la muerte. L a batería en que se hallaban nuestros antiguos amigos se sostenía valientemente. Antes morir que cejar. T a l era su divisa. L a Paca, con su palabra y con su ejemplo, excitaba el valor de sus compañeras, y dirigía a los imperiales frases que eran como cantáridas. E l abate, tranquilo y sonriente ante el peligro, admiraba a la Morena y lanzaba de vez en cuando algunos de sus famosos latines. E l Zurdo, qué había recobrado sa busn humor, disparaba tiros y soltaba fisgas y chanzas al mismo tiempo. Bergamota le ayudaba en sus bromas, y el lacayo y el mozo no desmentían el valor que demostraron en el Parque.

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.