ABC SEVILLA 14-08-1930 página 3

MADRID- SEVILLA 14 D E A G O S T O D E 1930. NUMERO S U E L T O 10 CTS. REDACCIÓN: P R A D O D E S A N S E B A S T I A N S U S C R I P C I O N E S CERCANA A TETUAN, SEVILLA DIARIO ILUSTRADO. A Ñ O V 1 GÉSI M O S E X T O N. 8.622 g Y A N U N C I O S MUÑOZ O L I V E ÁNGEL GAN 1 VET No sólo a su ideario como pensador, a toda la obra de Ganivet- -Literatura, Filo- sofía, Política- -se han dedicado muchos libros, monografías y ensayos. Quintiliano Saldaña, nuestro ilustre colaborador, escribió también sobre Ganivet, para cierto concurso no lejano, un trabajo agudo, penetrante, de singular- y acabado análisis. Este trabajo se publica ahora en un volumen. Su autor estima que otros escritores que se ocuparon de Ganivet se acreditaron más de poetas, que de críticos Desde, luego, las páginas del Sr. Saldaña son de- crítica. El, breve; capítulo que ¡reproducimos dará idea de la fibra y substancia del libro Las antinormas de Ganivet H e aquí l a psicología de G a n i v e t e n l a m á s rica serie de a n t i n o m i a s h e n c h i d a s de t o d a suerte de c o m p l e j i d a d G a n i v e t p o r su d e c i d i d a v o c a c i ó n es c o s m o p o l i t a Q u i s o él, p r o y e c t a d o p o r u n a vis c e n t r í f u g a ser destinado a l a C h i n a r e m o t a R e s p e t o y a m o r a su m a d r e v i v i e n t e l e l l e v a n a A m b e r e s de f á c i l y c o r t o v i a j e a E s p a ñ a M a s p o r íntima f u e r z a m o r a l G a n i vet es patriota, doble p a t r i o t a L o es de l a p a t r i a- c u n a G r a n a d a a l a que d e d i c a p r i m i c i a s de s u pensamiento, y constante m a g i s t e r i o s i n a f e c t a c i ó n p o r o b r a de u n a c o r r e s p o n d e n c i a p r i v a d a y pública, desde todas partes, en e l d i a r i o l o c a l a l e c c i o n á n d o l a sobre ideas nuevas y c o s t u m b r e s e x ó ticas. Y así que g o z a de p e r m i s o s o n todas sus horas p a r a l a n o v i a q u e n o m u r i ó D e l a P a t r i a- N a c i ó n de E s p a ñ a es el m á s e n c e n d i d o amante. A e l l a c o n s a g r a su seg u n d o y m a e s t r o l i b r o E n esto n o se le p a r e c e D i e g o R u i z -o t r o espíritu errante, centrífugo y también andaluz, nacido en C ó r d o b a filósofo español que pocas veces piensa para España. L u e g o d e s u P a t r i a n a d a le d e t e r m i n a a Ganivet por modo tan irresistible como l a m u j e r Y c o n todo, G a n i v e t es u n t e r r i b l e antifeminista. D i r í a s e que, p a r a él, las m u j e r e s s o n bellas h e r r a m i e n t a s- -q u e h a l l a i n substituibles q u i e n n o sea i n v e r t i d o- -y m u y semejantes a los l i b r o s M e d i o s s o n n o fines, de l o s q u e u n o se s i r v e a l o s que n o se s i r v e E n esto se d i s t i n g u e de L a r r a I m p o s i b l e e l u d i r e l t e m a que n o s e n v u e l ve. L a m u j e r n o es e n e m i g o que l u c h a desde c a m p o opuesto, f r e n t e a f r e n t e es el a m i g o- e n e m i g o que e n n u e s t r a m i s m a soc i e d a d y clase tiene su m o r a d a a s o c i a d a a n o s o t r o s que, s i e m p r e a l e r t a a nuestro lado, b a j o el m i s m o t e c h o m o n t a su g u a r d i a que, v i g i l a n t e l u c h a p o r l a v i d a c o n t r a nosotros, c o m p a r t i e n d o c o n n o s o t r o s su v i d a que, en f o r c e j e o eterno, o p r í m e n o s c o n a b r a z o a m o r o s o que ahoga y e n e r v a H e aquí u n a p á g i n a de G a n i v e t Y o c o m p r e n d o las v e n t a j a s de l a f a m i l i a i n t e l e c t u a l a l u s o finlandés. D e b a j o dé a p a r i e n c i a s adustas, m a s c u l i n a s se, c o n s e r v a l a i d e a m a d r e l a idea, c o n s t i t u t i v a de l a n a t u r a l e z a de l a m u j e r 3 a d e r e n d i r s e y someterse, de m e j o r o peor ¿gana, a l a a u t o r i d a d n a t u r a l del h o m b r e (Cartas, 2. ed. p, 145. C o m o b u e n a n t i f e m i n i s t a G a n i v e t es u n enemigo i r r e c o n c i liable del matrimonio. N o comprendo c ó m o L e ó n R o t i a n e t (1863- 1911) sin m á s basé que u n a crítica de l a f a m i l i a finlandesa e n d i s o l u c i ó n pudó e s c r i b i r e s t o Ganivet es, pues, u n p a r t i d a r i o c o n v e n c i d o d e l m a t r i m o n i o Y seguidamente esta p a r a d o j a P o r ese c a m i n o l l e g a hasta a d m i t i r l a unión libre. S o b r e todas las cosas a m a e l e n n o b l e c i m i e n t o de l a v i d a h u m a n a y, e n e m i g o d e l p r o g r e s o m a t e r i a l c i f r a esa e l e v a c i ó n e n l a cultura a d q u i r i d a e n e l estudio, p o r l o que v i v e rodeado de l i b r o s G i r a c o m o u n satélite e n d e r r e d o r de -librerías y bibliotecas. E m p e r o G a n i v e t n o se e n a m o r a de l o s r a r o s códices m i n i a d o s n i c o d i c i a incunables, n i a d m i r a palimpsestos, n i a u n c o l e c c i o n a- -c o m o Menéndez Pelayo- -bellos. libros- en ediciones d e lujo, encuadernados; p r i m o r o samente. M u y a! c o n t r a r i o G a n i v e t antibibliófilo. U n a vez leídos, r e g a l a sus ¡libros o los presta. jEs; el p r o v e e d o r de sus amigos (a l g u n o de l o s cuales confiesa rio leerles) P o r q u e él. b u s c a en e l l i b r o e l z u m o que, u n a v e z e x t r a í d o y a sólo s i r v e ese l i b r o p a r a ser e s t r u j a d o p o r o t r a b o c a sedienta, p o r o t r a m a n o á v i d a Y n e g a r esta c o m u nión, pudiéiido, es u n c r i m e n L u e g o de l a P a t r i a las m u j e r e s y l a c u l tura n a d a le interesa c o m o e l pueblo: G a n i vet, empero, n o es urf d e m ó c r a t a s i n o antidemócrata. I g u a l que todos l o s altos espíritus, él o d i a a l v u l g o C o n H o r a c i o t a l c o m o en sus días. N i e t z s c h e y O s e a r Wi- lde. A d e m á s de l a P a t r i a las m u j e r e s l a c u l t u r a y el pueblo, qué le interesa? L a independencia, l a objetiva libertad moral. P o r c o n s e r v a r su selvática i n d e p e n d e n c i a s e x u a l no se casa. Y c o n todo, G a n i v e t es h o m b r e de c a r r e r a a d m i n i s t r a t i v a en. l a que n o desconoce sus deberes; a l g u n o s de s u b o r d i n a ción j e r á q u i c a p e r s o n a l e n el desempeño de su c a r g o Y n o se sabe que j a m á s q u e b r a n tase el l a z o m o r a l de l a disciplina, y a que n i s u f r e censuras, n i d i s c i p l i n a r i a s c o r r e c c i o n e s recibe, n i m a l a s notas e n el expediente. E n comunicación constante c o n s u doble p a t r i a s i n perder contacto c o n las m u j e r e s de cada país donde h a b i t a p r o v i s t o de a b u n dante l e c t u r a s i e m p r e l i b r e c o m o e l a v e pensando p a r a e l pueblo, a q u i e n a m a G a n i v e t a l i m e n t a u n a sola pasión n o b l e l a de los viajes. E s c u c h a n d o su v o z prefirió a l s e d e n t a r i s m o d e l a r c h i v e r o l a m o v i l i d a d y. e x o t i s m o del cónsul. G a n i v e t es u n espíritu nómada. N a v a r r o L e d e s m a d i c e de él que tenía de tanto v i a j a r e l t i p o de u n v i a j a n t e que se e n c o n t r a b a c o m o en s u casa e n ei f e r r o c a r r i l Y c o n todo, acepta l a residencia oficial que se le señala, y en ella p e r m a nece fijo- -inmóvil d u r a n t e m e s e s- -h a s t a que el p e r m i s o p a r a e l n u e v o v i a j e l l e g a T o d a su p s i c o l o g í a es u n c o n t r a p u n t o constante. P o r su d o c t r i n a G a n i v e t es fatalista; l o h e m o s d o c u m e n t a d o N o obstante, se p r e c i a de. su voluntad. Grandes ponderaciones h i z o de ella J M L ó p e z P r u e b a s de poseerla s i n- disminución dio él constar- teniente. C a d a h o m b r e tiene s u p u n t o fuerte y m i f u e r t e- -e s c r i b e- -y a sabes t ú que er l a volmrtad. (Epiltt. 120. i E n f i n s u d o c t r i n a política es el tradi- j -p- Tialismo. -A h í e s t á e l IÜéarüim. Y n a d ie estorba esta c o n v i c c i ó n p a r a g u s t a r de veda des, de las q u e p r o c u r a i e n e r a l t; i o s i e m p r e a su c i u d a d y a m i g o s a s í en h e c h o s c o m o e n ideas. A s í justifica. l a constante í w W c t ó ñ i á Ü i a u S y e l a sociedad. n L A CASA D E MISERICORDIA D E M A L A G A E l d i p u t a d o- v i s i t a d o r d e l establecimiento, D B e r n a b é V i ñ a s h a d e m o r a d o adrede esta v i s i t a e s p e r a n d o- q u e se llevasen a t é r m i n o en e l benéfico c e n t r o a l g u n a s r e f o r m a s q u e h a n estado pendientes de ciertos t r á m i t e s secundarios. A d e m á s n o e s s i e m p r e fácil h a l l a r a l señor- V i ñ a s dispuesto á perder u n- t i e m p o que sus numerosas ocupaciones r e c l a m a n a toda h o r a y y o n o h e q u e r i d o v i s i t a r él e d i ficio s i n l a a m a b l e y útiL c o m p a ñ í a del i n fatigable diputado. U n a tarde, p o r f i n he p o d i d o r e a l i z a r m i deseo. Y c o m o todos l o s propósitos q u e m a d u r a n m u c h o el m í o de c o n o c e r- l a C a s a de M i s e r i c o r d i a l o he l o g r a d o a l cabo, s i n esfuerzo y. con éxito. N o esperaba y o que l a impresión de a h o r a superase a l a g r a t í s i m a r e c i b i d a c u a n d o estuve en el h o s p i t a l C i v i l y e n l a C a s a- C u n a establecimiento q u e t a m b i é n sostiene l a e x celentísima D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a l C u a n d o el auto, e m b o c a l a c a r r e t e r a d q Torremolinos, D Bernabé y a me h a c o n fidenciado a l g u n a s i m p r e s i o n e s r e l a t i v a s a las r e f o r m a s a que antes a l u d o E n t r e l a s d i s t i n t a s enseñanzas que e n l a C a s a de M i s e r i c o r d i a se d a n h a y que i n c l u i r l a m e c a n o g r a f í a que abre n u e v o s h o r i z o n t e s a los niños a c o g i d o s en l a benéfica C a s a y a que los que l l e g u e n a d o m i n a r d i c h a a s i g natura disfrutarán u n a prioridad m u y j u s ta sobre los f u t u r o s a s p i r a n t e s a plazas e n ¡as oficinas de l a D i p u t a c i ó n T a l m e j o r a y l a que representa l a c r e a c i ó n de u n a escuela de A v i c u l t u r a e n l o s terrenos de l a C a s a c o n s t i t u y e n l o m á s destacable de l a m o d e r na y a ú n breve a c t u a c i ó n d e l S r V i ñ a s 1 S i e m p r e f u é este h o m b r e práctico, tenaz en sus empeños, certero e n sus i n i c i a t i v a s n o m e m a r a v i l l a l a r a p i d e z c o n que sus p r o yectos h a n sido r e a l i z a d o s esperaba de él tan r o t u n d o s y b r i l l a n t e s t r i u n f o s L a C a s a de M i s e r i c o r d i a es u n m a g n í f i co p a l a c i o c o n s t r u i d o en el b a r r i o de H u e l i n u n e d i S c i o amplísimo, suntuoso, r o d e a do de árboles seculares y balsámicos, d o t a do de j a r d i n e s patios inmensos, i n t e r m i n a bles g a l e r í a s y tránsitos. A i r e s o l c a m p o dilatados h o r i z o n t e s desde todos los v e n t a nales. O r d e n l i m p i e z a a m b i e n t e r e l i g i o s o y alegre. P a z a m o r h i g i e n e c o m o d i d a d h o l g u r a a b u n d a n c i a tales s o n l a s ideas q u e se a g r u m a n en l a mente del q u e p o r p r i m e r a vez traspone l o s u m b r a l e s de l a C a s a L a s u p e r i o r a que se p r o p o n e p a r t i r a l día siguiente p a r a r e a l i z a r sus p r á c t i c a s piadosas anuales, n c ecibe c o n exceso de so. lic íid, y u n a t i c a l l a n e z a que n o púg ií co l a? L l d de su i n d u m e n t o E s t á f r. p Jk f V i c e n t e s o n t a n s o ciables, t a n c o m p r e n s i v a s E n e l l a s- e! c r i f i c i o n o es o s t e n s i b l e el a m o r m á s que u n a e x a l t a c i ó n d e l sentido r e l i g i o s o es u n a a c t i v i d a d h e r o i c a ante e l d o l o r h u m a n o a m o r m i l i t a n t e a m o r s i n límites, a m o r g o zoso, a m o r sabio y prudente, g r a t o en loS cielos y útil e n l a t i e r r a 1 E s t a buena s u p e r i o r a que g o b i e r n a l a h a c i e n d a d e l a C a s a de todos, conoce l a s n e