Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 05-06-1931 página 3
ABC SEVILLA 05-06-1931 página 3
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 05-06-1931 página 3

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página3
Más información

Descripción

M A D RID S E V 1 L L A DIARIO DO SUELTO ILUSTRANÚMERO 10 CTS. T CERCANA A TETUAN, SEVILLA DIARIO VILLA. SUELTO ILUSTRANÚMERO 10 OLIVE. DO. M A D R I D- S E CTS. REDACCIÓN: PRADO D E SAN SEBASTIAN. SUSCRIPCIONES Y A N U N C I O S MUÑOZ EXPEDICIÓN ORATORIA T r e s discursos E n u n a expedición que pude l l a m a r c o n el t i t u l o de estas líneas, porque e n c u a t r o días pronuncié tres d i s c u r s o s he tenido necesidad de traer a colación en las peroratas a l gunas g r a c i a s v i v i d a s E n S e v i l l a se celebraba aquellos días u n a g r a n fiesta en h o n o r de S a n F r a n c i s c o de A s í s H a b l a r o n elocuentísimos o r a d o r e s Y o t u v e a l final que c h a r l a r u n poco, y sobre todo, tenía que leer dos artículos m í o s sobre el g l o r i o s o santo poeta. E r a y a tarde, pues l a sesión se había a l a r g a d o más de lo p r e v i s t o y, c o m p r e n d i e n d o que n o había m á s r e m e d i o que a b r e v i a r de- cidí leer u n o sólo de m i s trabajos. ¿C u á l s e r á el menos m a l o de los dos? -m e preg u n t a b a a mí m i s m o l l e n o de i n c e r t i d u m b r e- D e c i d í contarle a l público l o que me pasaba, y de propósito, p o r q u e v e n í a b i e n al m o m e n t o r e f e r í a m i s oyentes u n d i á l o g o entre el g r a n poeta D J u a n N i c a s i o G a l l e g o que, como todo el m u n d o sabe, es u n a g l o r i a l i t e r a r i a de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o x i x a u t o r de m a r a v i l l o s o s sonetos y odas, y u n j d v e n c i t o m u y l l e v a d o y traído en los salones aristocráticos de l a corte, el c u a l tenía pretensiones de ser u n h i j o de las musas, a l a s cuales trataba de conquistar c o n versos, que e r a n u n a v e r d a d e r a desazón l i t e r a r i a r -D o n J u a n v e n g o recomendado a usted p o r l a duquesa de F r í a s -B i e n j o v e n ¿y qué desea? -L e diré, m a e s t r o tengo que m a n d a r a l a Revista Literaria u n soneto. P e r o r e s u l t a que he e s c r i t o dos, y q u i s i e r a que usted me i n d i c a s e cuál e r a el m e j o r p a r a p u b l i c a r l o -L e a usted, lea usted... E l p o l l o leyó el p r i m e r o de los dos. sonetos, y D J u a n rápido c o m o u n rayo, le d i j o -P u b l i q u e usted el o t r o Y y o pregunto, m i s q u e r i d o s oyentes: ¿c u á l de estos dos artículos míos será el otro? A l público le c a y ó e n g r a c i a l a cosa, y me h i z o el obsequio de u n a generosa benevol e n c i a para los dos trabajos, porque tuve que leerlos los dos. E n esa m i s m a e x c u r s i ó n en M a d r i d dec í a y o ante u n g r a n público, en el salón Cristina: -S e ñ o r e s y o antes hacía, de cuando en cuando, u n d i s c u r s o D e s p u é s c r e c i e r o n mis o b l i g a c i o n e s y h u b o que hacerlos a pares, p o r q u e a p r o v e c h a b a u n a sola salida p a r a s a l i s l a c e r dos c o m p r o m i s o s L u e g o P u e s s e ñ o r que había en S e v i l l a u n g i t a n o m u y g r a c i o s o y m u y buena persona. P e r o m á s buena que su persona e r a su fec u n d i d a d C a d a vez que su c o s t i l l a se ponía m a l a le t r a í a dos niños. L e decía u n compadre s u y o ¿Q u é es e s o gemelos, C u r r o? -Gemelos, hijo. -i V a y a p o r I ios! A l año siguiente: -l G e m e l o s también? -T a m b i é n gemelos, compadre Y así tres o c u a t r o años. L a última v e z se encuentran los dos amigos. -Gemelos, C u r r o? -i Q u é gemelo ni qué t o n t e r í a na de v i l i z a d o s a r r o j e n de las f á b r i c a s a los t r a gemelo; botomúra c o m p l e t a me h a traído bajadores que n o piensan c o m o ellos. E n otros d i a r i o s podía leerse el número dé s u i tres! Y y o digx señores, que en este v i a j e m e c i d i o s y accidentes que h a b í a n o c u r r i d o el he puesto a l a a l t u r a de l a c o s t i l l a de tío día a n t e r i o r C u r r i t o el gitano. -Y a está bastante c a s t i g a d a l a c i u d a d F i n a l m e n t e tuve que h a b l a r e n l a porte c o n estos dos últimos azotes, p a r a que a ú n ante u n público que y o n o conocía. E r a u n a padezca las m i s e r i a s de l a g u e r r a c i v i l- -c o inocentada por m i parte. E l público e s casi menté yo- A f o r t u n a d a m e n t e todo esto siempre e n e m i g o del o r a d o r n o c o n u n a ene- quedará en dimes y diretes y algún que mistad expresa, s i n o t á c i t a n o en acto, s i n o otro chichón por añadidura, ocuíto bajo! a en p o t e n c i a p e r o d i s p u e s t o siempre a s a l t a r g o r r a u n i v e r s i t a r i a Y después de u n a pausa, añadí tímidade l a p o t e n c i a a l acto a l m ás i n s i g n i f i c a n t e descuido de l a víctima. P o r eso interesa e x- mente t r a o r d i n a r i a m e n t e que c o n o z c a e l o r a d o r a s u- -E l o r i g e n de estos alborotos es m u y público p a r a b i e n regirse. insignificante... Decía y o Señores, hablemos con fran- ¡A l t o ahí. -me a t a j ó m i h o n o r a b l e a m i q u e z a y o no conozco v u e s t r a m a r c h a n i go, tendiendo su m a n o h a c i a mí en a c t i t u d v u e s t r a v e l o c i d a d así, pues, c o m o h e m o s de t r i b u n i c i a- Se e q u i v o c a usted, y es porque i r j u n t o s t e m o que no h a y a temple e n m i sólo m i r a l a superficie de las cosas. ¿C r e e d i s c u r s o y que cada u n o llegue a h o r a dis- usted que esta g u e r r a c i v i l si estalla a l g ú n t i n t a a l final. día, será p r o v o c a d a por m o t i v o s de e n c o n L a f r a n q u e z a e m p e z ó a i n t e r e s a r y e n- tradas o p i n i o n e s? Confieso que le suponía tonces referí el conocidísimo suceso que se m ás sagaz. A m i g o mío, l a i n d u s t r i a cinematográfica a t r a v i e s a en este país por u n a atribuye a Esopo. P r e g u n t ó a l v i e j o maestro, en u n despo- g r a n c r i s i s no h a y a s u n t o s los que se llevan a l a p a n t a l l a son míseros, i n s i g n i f i c a n blado, u n v i a j a n t e -D i g a ¿t a r d a r é m u c h o en l l e g a r a la. tes. N e c e s i t a n u n n u e v o filón de a r g u m e n tos, y p o r eso se h a pensado en l a necesidad ciudad? de u n a buena g u e r r a A h í m i s m o a l a l Esopo dice, tranquilamente; cance de su mano, tiene el ejemplo de l a- Marcha! Q u i é n e s se h a n beneficiaE l c a m i n a n t e repite que él sólo desea sa- g u e r r a europea. d o c o n e l l a? ¡L a s C a s a s cinematográficas ber l o que t a r d a r á en l l e g a r a l a c i u d a d ú n i c a m e n t e C o n los films de l a g u e r r a -i M a r c h a! -c o n t e s t a o t r a vez E s o p o E l c a m i n a n t e piensa que se t r a t a de u n añadidos unos a otros, se podrían señalar loco, y s i g u e su c a m i n o P e r o cuando a n d a sobradamente los paralelos y m e r i d i a n o s ¡el mundo, c o m o se e n c u e n t r a n en los g lobiíos 50 pasos le g r i t a E s o p o escolares. N o basta u n par de docenas de- -i Tardarás una h o r a! E l maestro n o contestó h a s t a que n o vio vidas p a r a v e r l o s pasar todos p o r l a p a n l a v e l o c i d a d qué d e s a r r o l l a b a el c a m i n a n t e t a l l a ¿C o m p r e n d e usted a h o r a S o n las Casas p r o d u c t o r a s de esas cintas las qué lian en l a m a r c h a Y o señores, no conozco v u e s t r o a n d a r p r o v o c a d o el conflicto m u n d i a l y m i e n t r a s pero, y a que n o podéis ensayarme el paso, ellas se regodean con el éxito financiero de p o r ío menos tengo l a s e g u r i d a d de conocer sus m a l a s artes, el E m p e r a d o r G u i l l e r m o la m a r c h a de v u e s t r a cortesía y bondad, y hará atinadas observaciones pesimistas soesto me h a de s e r v i r de i n d i c a d o r p a r a l a bre l a j u s t i c i a de los h o m b r e s E n c u a n t o a los s u i c i d i o s y accidentes de a u t o m ó v i v e l o c i d a d que deba dar a m i d i s c u r s o Ñ o c a y ó del todo m a l el cuentecillo, y es- l e s T a m b i é n desearía d a r l e m i opinión sobre ello. capé m e j o r de lo que esperaba. M. SIUROT A BC EN AUSTRIA D e Ja guerra civil, de los suicidios, de Parsifal y de otras n i miedades C o m o l l e g a r a hasta nosotros el eco dé u n vocear sonoro, m i h o n o r a b l e a m i g o Joe H a r r i s o n descorrió el v i s i l l o blanco que nos o c u l t a b a l a calle y a p r o x i m ó su r o s t r o a los cristales. -S o n dos bandos de estudiantes que, a l salir de l a U n i v e r s i d a d juegan a l a r e v o l u c i ó n- -m e d i j o- C r e o s i n embargo, que l l e v a n su v e r i s m o demasiado lejos y que aquel cáballerito de l a g o r r a a z u l podría apalear a su colega de u n a m a n e r a más delicada. A n t e nosotros estaban los últimos periódicos d e l a tarde. A l g u n o s hablaban de que el señor c a n c i l l e r e m p u j a a los pobres obreros a l a g u e r r a c i v i l porque confisca los periódicos en que le m o t e j a n c o n c i e r t a con- fianza, y. t r a t a de i m p e d i r que, en uso de l i bertades reconocidas en todos los países c i- S o r b i ó deleitosamente el líquido v e r d u s c o que l l e n a b a su c o p a y me habló asi -C o n o z c o l a causa de esta e p i d e m i a de suicidios que a t e r r o r i z a l a c i u d a d S u o r i g e n es p a r e c i d o a l del t i f u s y d e m á s e n f e r medades endémicas. Y o aunque n o acost u m b r o a s u i c i d a r m e frecuentemente, tengo ya c i e r t a e x p e r i e n c i a y puedo d e m o s t r a r l e mi afirmación... H a c e unos, días, a causa de unos ardores estomacales, m i m é d i c o me recomendó que me a b s t u v i e r a de i n j e r i r bebidas espirituosas. C o m o siempre g u a r d é u n g r a n respeto a los pareceres de l a f a c u l t a d y a l a m a ñ a n a siguiente sólo bebí u n poquito de a g u a C r e o que r. o me fué s a l u d a b l e es m á s estoy seguro de que me i n t o x i q u é F i g ú r e s e que, al pasar frente a l a O p e r a vi a n u n c i a d o Parsifal, y se me o c u r r i ó a d q u i r i r u n a l o c a l i d a d p a r a poder decir luesro ante m i s amistades que, en c i e r t a ocr. s ón. había escuchado c o m p l e t a esta f a m o s a obra. A l a tarde v i n e al hotel p a r a m u d a r m e de r o p a C r e o no podría a s e g u r a r l o c i e r t a m e n te, pero casi me parece r e c o r d a r que me detuve u n momento en el bar del hotel p a r a c h a r l a r c o n unos a m i g o s ello, después de todo, n o tiene i m p o r t a n c i a y es. ajeno por completo a. lo q u- v o y a r e f e r i r l e C u a n d o f u i a ponerme el f r a c observé que la po:

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.