Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 25-11-1931 página 28
ABC SEVILLA 25-11-1931 página 28
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 25-11-1931 página 28

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página28
Más información

Descripción

A B C. M I É R C O L E S 25 D E N O V I E M B R E D E 1931. EDICIÓN D E A N D A L U C Í A P A G 32. de Francia, le condecoró y concedió Jtna pensión vitalicia. L a velada de anoche, primera de un c i clo de conferencias musicales organizado por la meritísima Sección de Música, hogar del arte en Sevilla, aparte el extraordinario interés histórico, dio ocasión a que el tenor D. Daniel Arévalo luciera sus admirables dotes de maestro del canto, dando i n terés musical aun a aquellas obras desprovistas de mérito, y al maestro Castillo, a l ma de este resurgir artístico, para dar nueva prueba de su dominio en el arte de acompañar, modalidad que encierra m á s dificultades que las de simple concertista, ya que sin anularse a sí mismo, ha de hacer que resalte, ante todo, el cantante. Los muchos y buenos amantes del arte musical que llenaron anoche el salón y dependencias anejas, desean vivamente que estas veladas se sucedan con frecuencia, a l igual que en el pasado curso, y esperamos que la directiva de la Sección procurará, complacerlos, solventando cuantos obstáculos y dificultades puedan oponerse a t a a admirable labor cultural. -X. Los próximos conciertos de la Sociedad Sevillana Las sesiones musicales del presente mes t e n d r á n lugar en los días 27 y 28, en el teatro de la Exposición, a las cinco y media de la tarde. P a r a ambas ha sido contratado el Quinteto Clásico, integrado por los m á s destacados profesores solistas de la Orquesta Bética de C á m a r a Serán interpretados los siguientes programas: Primer concierto. -Primera parte: Trío en re menor, Mendelssohn. I, Molto Allegro agitato. II, Andante expresivo. III, Scherzo. IV, Finale. Allegro apasiónate Segunda parte: Cuarteto op. 42, Haydn. I, Allegro. II, Poco adagio cantábile. III, Menuetto. IA Finale. Presto. Tercera parte: Quinteto, R. Schumann. I, Allegro brillante. II, In modo d una Marcia. III, Scherzo. Molto viva- ce. IV, Allegro ma non troppo. Segundo concierto. -Primera parte: Trío n ú m e r o 0, Haydn. I, Allegro. II, Andante cantábile. III, Finale, Allegro. Segunda parte: -Cuarteto en s i bemol, Mozart. I, Allegro. II, Adagio. III, Rondó. Allegro. Tercera parte: Trío en m i bemol, Beethoven. I, Allegro. II, Adagio cantábile. III, Scherzo. IV, Finale. Presto. r LOS TR 1 BUNALE D E 1 U S T I C 1 A Saneamiento p o r evicción M a d r i d 24. P o r e s c r i t u r a pública de perm u t a D S a n t i a g o C a r r a t a l á adquirió de doña A n g e l a G a r c í a u n a p a r c e l a de t e r r e n o que, con a n t e r i o r i d a d a l a fecha del contrato, f o r m a b a parte de otra finca de m a y o r cabida, p r o p i e d a d de l a m i s m a señora. U n a vez a d q u i r i d o el inmueble, procedió su dueño, a u x i l i a d o p o r l a permutante, a cer r a r l a finca, con objeto de i m p e d i r el paso por ella, l o que p r o d u j o l a consecuencia de que otro c o n v e c i n o i n t e r p u s i e r a c o n t r a el señor C a r r a t a l á i n t e r d i c t o de r e c o b r a r l a p o sesión, p r e v i o s los trámites o p o r t u n o s que fué fallado declarando haber l u g a r a l a demanda. C o n objeto de l l e g a r a u n a declaración del derecho del S r C a r r a t a l á p a r a i m p e d i r el paso por e l t e r r e n o a d q u i r i d o se entabló el correspondiente p r o c e d i m i e n t o citándose de evicción a l a p e r m u t a n t e el J u z g a d o d i c t ó sentencia, d e t e r m i n a n d o en f a v o r de los colindantes el derecho a t r a n s i t a r p o r l a finca. E n v i s t a de t a l resolución, el p r o p i e t a r i o i n t e r p u s o demanda e n súplica de que se declarase que l a p e r m u t a n t e v e n í a o b l i g a d a a l saneamiento p o r e v i c c i ó n en v i r t u d de sent e n c i a firme, aceptada en p r i m e r a i n s t a n c i a y desestimada en apelación. INFORMACIONES M U SICALES L a música en la primera revolución francesa Sobre L a música en la primera revolución francesa disertó anoche en el Ateneo el ilustre maestro D Eduardo Torres; el tema antedicho, de un gran interés histórico- artístico, fué ilustrado con numerosos ejemplos musicales, que interpretaron los señores Arévalo y Castillo. Casi desconocido por la generación actual el importantísimo papel que la música desempeñó en aquella intensa conmoción política y social, el conferenciante, expuso cómo las primeras notas cantadas por l a revolución lo fueron en la Iglesia, para dar gracias a Dios, conmemorando el pueblo de P a rís cada victoria obtenida, con un acto religioso; así sucedió con la toma de la Bas- R e c u r r i d o el pleito ante el S u p r e m o el c u l t o letrado D R i c a r d o de l a C i e r v a i n f o r m ó en defensa del r e c u r r e n t e C o n atinados a r g u m e n t o s i m p u g n ó el f a l l o de l a A u d i e n c i a señalando como i n f r i n g i m i e n t o los a r tículos 1.47 S, relación c o n e l 1.540, ambos del C ó d i g o c i v i l y a que c o n a r r e g l o a ellos, cuando u n c o m p r a d o r o u n permutante a d q u i r i e r a a l g o de que l u e g o se ve p r i v a d o en t o d o o en p a r t e -y p r i v a r de partes es dec l a r a r u n a s e r v i d u m b r e de paso e n f a v o r de v a r i a s personas, pues desde el m o m e n t o e n que éstas e x i s t e n n o h a y t a l d o m i n i o p l e n o que es l o que se había t r a n s m i t i d o- -puede r e c l a m a r el menoscabo a q u i e n le transfirió l a cosa, s i n que obste a su derec h o que el m i s m o a d q u i r e n t e u t i l i z a s e u n d e r e c h o de c a r á c t e r r e l a t i v a m e n t e g e n e r a l c o m o l a sentencia d e c l a r a t o d a vez que, a l serle v e n d i d a l a p a r c e l a no se h i z o mención de l a e x i s t e n c i a de ese derecho, y según l a p r o p i a sentencia d e c l a r a e l temor de que l a d e m a n d a d a p r i v a s e d e l paso a l r e c u r r e n t e f u é l a causa d e l c o n t r a t o de p e r m u t a de d o n d e se infiere que el S r C a r r a t a l á s u p o n í a l a e x i s t e n c i a de u n derecho a p r i v a r l e a él, y por ende a los demás, de ese paso, derecho que adquirió, y que l u e g o n o h a ten i d o e f e c t i v i d a d en cuanto a l o s otros se refiere, puesto que por sentencias firmes se d e c l a r a el de los demás colindantes a t r a n s i t a r por l a p a r c e l a de r e f e r e n c i a e n DON EDUARDO TORRES, MAESTRO DE CAPILLA DE LA S. I. C. DE SEVILLA. T a m b i é n señaló el S r C i e r v a l a i n f r a c ción del artículo 348 del C ó d i g o c i v i l por suponer l a sentencia que n o es p r i v a r del pleno d o m i n i o a d q u i r i d o según l a e s c r i t u r a establecer u n a s e r v i d u m b r e de paso en f a v o r de fincas que 110 se d e t e r m i n a n suposición que v a c o n t r a e l t e x t o d e l precepto indicado. A l e g ó p o r último, el e r r o r de hecho y de d e r e c h o en que h a i n c i d i d o el T r i b u n a l de instancia- en l a apreciación de l a prueba, y e n atención a l o s fundamentos aducidos, pide l a casación de l a sentencia, i m p u g n a d a S e opuso ar r e c u r s o en u n p r e c i s o i n f o r m e el l e t r a d o S r A g u i l a r -Fabián de Diego. S. a fflimmsBciétra gráfica de! ptrcseürate múm coisáiíiúa en la peetíi nia página. tilia y de las Tullerías, cuyo epílogo fueron solemnes Te- Deum en la Catedral de Notre Dame y en Santa Genoveva. Pasó después a la calle con el C a irá la C a r m a ñ o l a y l a Marsellesa expresión del odio a la aristocracia las primeras, y de intenso amor a la Patria la última. Empieza poco después a dignificarse el arte musical con la aportación que hicieron al nuevo régimn los genios de Lésueur, Mehul y Cherubini, el primero con el Canto de los Triunfos el segundo con el Canto de las Victorias y el último con el Himno a la Victoria E n los ejemplos musicales que anoche oímos, puede apreciarse sin esfuerzo alguno la diferencia esencial que existe, entre los cantos revolucionarios propiamente dichos, como la C a r m a ñ o l a y el C a irá faltos de lirismo e interés musical, banales y soeces, y los compuestos por la élite del arte, pues el Himno a la Razón y e l Canto al Ser Supremo son páginas musicales serias, inspiradas y dignas de figurar en cualquier acto artístico. Algo m á s hubiera podido extenderse el conferenciante al tratar de Rouget de Lisie, cuya primera versión de la Marsellesa se ejecutó, pues la creencia popular acerca del célebre personaje es completamente errónea; la Marsellesa no es un himno revolucionario, ni mucho menos; Rouget de Lisie, monárquico de corazón, la compuso para animar a los soldados franceses que luchaban contra los aliados; la prueba de ello la tenemos en que el autor de la Marsellesa escribió poco después del 9 Termidor un himno ditirámbico pai a conmemorar la caída y muerte de Robespierre; m á s tarde, y por encargo de Napoleón, escribió la letra del Canto de los Combates y por fin el duque de p r l e á n s después Rey INFORMACIONES TAURINAS M é j i c o T o r o s de R a n c h o Seco, buenos. C a r n i c e r i t o de M é j i c o que hacía su presentación, verificó el paseo m o n t e r a en mano, teniendo que saludar desde los medios entre enorme o v a c i ó n que se repitió durante toda su labor. T o r e ó a la v e r ó n i c a y en quites de forma m a g i s t r a l banderilleó a sus dos enemigos con cuatro monumentales pares realizó dos faenas muy toreras y sobradas de valor, con pases de todas marcas, coronándolas de sendos volapiés, por l o que se le c o n c e d i e r o n las dos orejas de los dos toros y salió en hombros. B a r r e r a y Amorós, superiores; cortaron orejas. -U. Méjico. T o r o s R a n c h o Seco, regulares. B a r r e r a s u p e r i o r m u l e t a oreja. José A m o rós toreó superiormente- con e l capote; puso grandes pares b a n d e r i l l a s faenas artísticas. M a t a n d o b i e n o r e j a p r i m e r o petición segundo. C a r n i c e r i t o v a l e n t í s i m o oreja. -U. M é j i c o E n v i s t a de los resonantes é x i tos alcanzados por A m o r ó s C h i c o en sus actuaciones, l a E m p r e s a de l a plaza E l T o r e o le l i a p r o r r o g a d o el contrato p o r tres c o r r i d a s rnás. -U.

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.