ABC SEVILLA 24-01-1932 página 39

A B C. D O M I N G O 24 D E E N E R O D E 1932. E D I C I Ó N D E A N D A L U C Í A P A G 1 HII 3 E L P R O B L E M A RELIGIOSO Y SUS DISTINTAS REPERCUSIONES El matrimonio canónico E n el salón de actos de la C á m a r a de Comercio, y en el curso organizado por la f e deración de Padres Católicos, ha intervenido el culto catedrático de la Facultad de Derecho de esta Universidad D Manuel Jiménez Fernández, disertando sobre el tema El matrimonio canónico, ante un numeroso auditorio. E l Sr. Ollero, que, con el conde de Bustillos y otros miembros de la dicha Federación, acompañaba en el estrado al disertante, hizo la presentación de éste cuyas dotes de cultura e inteligencia ensalzó. Seguidamente el Sr. Jiménez Fernández usó de la palabra, examinando los tres aspectos del concepto del matrimonio: oficio de la naturaleza, aspecto religioso y relaciones entre hombre y mujer, donde se originan vínculos jurídicos. Estas tres modalidades son inseparables, aunque el matrimonio se ádjetivé natural, civil o canónico. Son caracteres del matrimonio la unidad, la indisolubilidad y la santidad, y sus fines la procreación, él mutuo auxilio, la educación de la prole y el remedio de la concupiscencia. S i l complemento, el amor, es simultáneamente espiritual, sentimental, moral y religioso. En cuanto es institución divina, se halla regido por leyes eclesiásticas contenidas en el Derecho Canónico. Combate el conferenciante las doctrinas disconformes de la católica, tales como el feminismo integral, el comunismo sexual, la eugenesia absoluta, etc. y a continuación expone el concepto del matrimonio como Sacramento, negando que pueda considerársele como contratos, y pasa a examinar los impedimentos y la importancia del consentimiento. E n cuanto al divorcio, lo rechaza, con arreglo a los cánones, ya que no puede disolverse, una vez consumado, hasta la muerte, aunque cese la vida marital. E l Sr. Jiménez Fernández fué aplaudidísimo. en tpdas m a n i f e s t a c i o n e s y en sus m ú l t i p l e s a c t i v i d a d e s N o h a y pers o n a p a r a l a c u a l no ofrezca i n t e r é s y a t r a c t i v o la lectura de e s t a p u blicación. E n p r u e b a de ello, véase el s u m a r i o d e l número correspondiente al d í a de h o y ¡f Manifestaciones, propagandas y fiestas religiosas M u r c i a 23, 12 mañana. Comunican de Bullas que se organizó una manifestación, que se dirigió a las escuelas públicas, para rogar a los maestros que se repusieran los Crucifijos en las escuelas. 1 Los maestros han dado cuenta al Concejo ¡municipal de la petición de los vecinos. De Muía comunican que la J u v e n t r! C a tólica ha empezado las conferencias de propaíjva fe. religiosa, a las que ha acudido una enorme cantidad de público. Habló el señor Sánchez Maurendi, que fué muy aplaudido. E n el Seminario de San Fulgencio se ha celebrado una solemne festividad con asistencia del Claustro de profesores y los seminaristas. Predicó el profesor D Pedro A Sánchez Barba. Páginas de A r t e o c h o r e p r o d u c c i o n e s de o b r a s selectas. E l anfitrión y el comensal c u e n t o p o r Manuel Bueno, con ilustra ¡ciones de B a l d r i c h 3 E n crisis económica: ¿Cuánto necesita usted para v i v i r? contestacio- nes de M i l a g r o s L e a l l a m a r q u e s a d e l T e r María Martínez S i e r r a j ¡C r i s o G a l a t t i M a r u j a de F r a n q u e z a y S r e s B o r r a s Alvarez Q u i n 3 tero, m a e s t r o T o r r o b a y O t a m e n d i (D M i g u e l) recogidas, por Juan 3 del Sarto. E l baúl de los recuerdos c u e n t o p o r J o a q u í n B e l d a 3 R u m b o s Exposiciones y Artistas: L o s carteles y la picaresca por 3 Manuel Abril. P o r qué no fui ministro c u e n t o p o r R a f a e l Ortega Lissón. t Páginas cinematográficas (p r o f u s a m e n t e i l u s t r a d a s) E l dinero en C i 3 nelandia Elissa L a n d i nieta de una Emperatriz por M a r y- T e r e 3 y Eddie Marshall. ü Recuerdos de viajes p o r R a m ó n de R a t o L a mujer y la casa c r ó n i c a de l a m o d a p o r la Condesa d Armonyille. L a cocina... una ciencia p o r F r M o r t z s c h 3 Cuénteme usted su caso p o r J S p o t t o r n o y Topete. 3 O r o plata, papel y crédito p o r A n d r é s Révész. 3 E l teatro en Madrid, provincias y extranjero: L a s actrices en día de e s t r e n o C a r m e n D í a z en S o l e r a 3 E l teatro por dentro: Vestuario y decoración, p o r José D h o y 3 Crónicas de deportes p o r J u a n A n t o n i o S á n c h e z de Ocaña y 3 T o m Ray. 3 T a u r o m a q u i a por G Corrocliano. E n el nuevo domicilio de la Unión Iberoamericana por A G C. 3 E l hombre y su caricatura: E l escultor Benlliure p o r J C a r m o n a 3 Victorio. 3 V i s i t a al Centro de Estudios Históricos p o r A n t o n i o González 3 Cavada. j Leyendas sevillanas: L a V i r g e n de la Servilleta p o r J Muñoz S a n Román. 3 Reflexiones frente a u n flexible: D e l roedor de campo al sombrero 3 p o r J o s é M a r í a de S o r o a j Divulgaciones radiofónicas: U n buen receptor de dos lámparas p o r R. González Ubeda. s E l b r a z a l e t e de a c e r o p e n ú l t i m o s p l i e g o s de esta o b r a o r i g i n a l de Fletcher e ilustrada por M é n d e z B r i n g a U n A d á n y a l g u n a s E v a s p r i m e r o s c a p í t u l o s de esta n o v e l a o r i g i n a l de C o n c o r d i a M e r r e l I l u s t r a c i o n e s de A T C L a s e ñ o r i t a de los ojos v e r d e s final de esta n o v e l a de L e b l a n c c o n d i b u j o s de R a m í r e z A d e m á s c o n t i e n e e l n ú m e r o i n n u m e r a b l e s n o t a s g r á f i c a s de a c t u a l i d a d c a r i c a t u r a s de S i l e n o y X a u d a r ó p á g i n a s e n c o l o r n o t a s de h u m o r i s tas e x t r a n j e r o s p a s a t i e m p o s Y a c a d a n ú m e r o a c o m p a ñ a el s u p l e m e n t o i n f a n t i l encuadernable La retirada del Crucifijo en las escuelas Toledo 23, 4 tarde. E n V i l l a de Don Fadrique, una comisión de señoras, en representación de 300 madres católicas, ha v i sitado al alcalde para protestar de la retirada de los Crucifijos de las escuelas y rogarle tran era al Gobierno su deseo de que aquéllos vuelvan a ser expuestos en los colegios. E n diversos puntos de la provincia se han registrado análogas protestas. P o r informes particulares se sabe que en Yepes han ocurrido algunos incidentes, de los cuales no había esta m a ñ a n a confirmación oficial en el Gobierno c i v i l 3 TE 3 que es l a l e c t u r a p r e d i l e c t a de los n i ñ o s 1 Precio de! ejempSar de BLANCO Y NEGRO en toda Espalar l! ll! ¡W