ABC SEVILLA 27-03-1932 página 28

A 3 C. D O M I N G O 27 D E M A R Z O D E 1932. E D I C I Ó N D E A N D A L U C Í A P A G A -A h o r a si el S r A r o z a m e u a me hací. f a v o r de v e n i r A m b o s s a l i e r o n L o s montañeses de M a n i l a- -n o s d i j o a l g u i e n- -h a n enviado a D R a m ó n el p r o d u c to de u n a colecta en beneficio ele su p a i s a no A r c z a m c n a Se le v a a entregar. Y a poco regresaban el p r o c e r y el m e c á nico. E s t e traía los ojos como q u i e n h a l l o r a d o E l noble v i e j o sonreía plácidamente. Y más tarde, entre l a l u z v i o l e t a que e n volvía el parque, nos decía el nuevo señor feudal, del que apenas apercibíamos l a m a g r a silueta o b s c u r a sólo acusada por las notas albas de l a p e c h e r a i n m a c u l a d a l a c u i dada corbata y i a b r e v e línea de l a b a p r n -L e he dado a A r o z a m c n a unas pesetas m á s L a hazaña l i a sido n o t a b l e S í s í pero no es eso. -E s que me h a d i c h o que n o piensa dejar su o f i c i o L a g l o r i a no le h a e m b o r r a c h a d o N e c e s i t a m o s hombres de buen s e n t i d o L e he dado, sí, unas pesetas m á s D o n R a m ó n P e l a y o había entregado a A r o z a m e u a u n cheque p o r v a l o r del d u p l o de l a cantidad recaudada p o r l a c o l o n i a montañesa de F i l i p i n a s Y el valeroso y c u r tido A r o z a m c n a lloró de g r a t i t u d P e r o el donante había K- alizado el d e s p r e n d i m i e n t o en f a v o r del águila h u m a n a s i n d a r l e m u c h a m a y o r i m p o r t a n c i a que l a que ponía a l exclamar: -N o veo p á j a r o s e n el comedor del castaño grande. Se h a b r á acabado el m i j o Casas C o n s i s t o r i a l e s escuelas b i e n dotada? cantinas escolares. P a s a m o s j u n t o a uno de estos, establecimientos, serían las doce. ¿D ó n d e están los n i ñ o s? -Ñ o f u n c i o n a l a c a n t i n a C o m o estamos en v a c a c i o n e s -P e r o ¿es que los niños no comen en v e r a n o? Se puede i n t e r r u m p i r l a enseñanza. L a cernida, n o Desde mañana se abre l a cantina. L o s niños c o n c u r r i e r o n pues, a d e s a y u nar, a comer y m e r e n d a r D o s c i e n t o s c i n cuenta niños o niñas de V a l d e c i ü a E l anecdotario de estos h o m b r e s excepcionales suele ciar p r i n c i p i o con el c o n s a b i d o E m p e z ó vendiendo h i e r r o v i e j o S u p r i mer d u r o io g a n ó en B u e n o s A i r e s pegando c a r t e l e s E l anecdotario de D R a m ó n P e l a y o también. L o m i s m o da. L o interesante es que luego, al acabar, sea su dinero, a m p l i a y generosamente, como esas cataratas artificiales que caen de l a presa p a r a c o n v e r t i r su d i m i s ino en salu d y bienestar, en r u i d o fecundo de máquinas, en c l a r i d a d p a r a todos. L a s obras que deben su ser a D R a m ó n P e l a y o adscritas en su m e m o r i a inmensa a l a Montaña, no pueden ser reducidas a cuenta aquí. L a más reciente es l a C a s a de S a l u d de V a l d e c i l l a en S a n t a n d e r donde no se h a o m i t i d o perfil que la dibujase como i n s u perable. U n i v e r s i d a d e s- -e n t r e ellas la C e n t r a! bibliotecas, como la de M e n é n d e z P e l a y o y que tanto debe a la i l u s t r e c o a d y u vante del p r o c e r su- sobrina daña M a r í a L u i s a G P e l a y o marquesa de P e l a y o que sabrá perdonarnos esta mención de j u s t i cia estricta. Y además, aquellas otras actividades c a lladas, silenciosas, d i a r i a s cercanas o en l a lejanía, que consistieron en l l e v a r c a l l a d a mente el vaso, vergonzosamente puesto en l a o s c u r i d a d al r a u d a l benéfico y p r o p i c i o C o mo de quien h a llegado al bienestar v no quiere que a un h e r m a n o falte l o que a él m i s m o le h u b i e r a p e r m i t i d o m i t i g a r las asperezas de la senda. P e r o sin el propósito de ahorrársela a nadie en absoluto. P o r q u e t a m bién la v i d a enseña que eso no puede s e r D o n R a m ó n P e l a y o a quien un m a r q u e sado decoró, pero no transmudó, tiene, u n valor ejemplar. A los pobres malcontentos les enseñará que la r i q u e z a en sí m i s m a puede ser su a m i g a A los ricos, oue si es difícil l l e g a r a serio, es más difícil saberlo s e r pero no imposible. U n h o m b r e p a r a a h o r a s e n c i l l a m e n t e- -V í c t o r Estoi M. v i c i o a l a c u l t u r a- -e l catálogo o el índice de sus Obras completas. No es posible p u b l i c a r l a relación de todas las Obras del marqués de Valdecilla; pero, a despecho del anónimo en que h a q u e r i d o e n v o l v e r l a s el autor, pueden anotarse, entre otras muchísimas p a r a l a formación del catálogo, las siguientes: D o n a c i ó n p a r a r e g a l a r el P a l a c i o de l a M a g d a l e n a (119.000 pesetas) Fundación, com o g r a n accionista, del H o t e l R e a l en S a n tander. I n i c i a c i ó n de los Juegos F l o r a l e s H i s p a n o a m e r i c a n o s donando u n p r e m i o de 25.000 pesetas a l a m e j o r poesía de a m o r a E s p a ñ a p o r u n escritor a m e r i c a n o y otro p r e m i o de 10.000 pesetas, a un soneto. D o nación p a r a los H o s p i t a l e s de S a n g r e (cien m i l pesetas, a n u a l e s) C r e a c i ó n de escuelas en M e d i o C u y e r o con parque i n f a n t i l c a m pos de fútbol y de tennis, g r a n j a a g r í c o l a seis hotelitos p a r a los maestros y c a n t i n a cVcolar, que. s i r v e desayuno y c o m i d a d i a riamente, a 150 a l u m n o s (500.000 pesetas) E s c u e l a s y casas p a r a maestros de V a l d e c i l l a (400.000 pesetas) C o n s t r u c c i ó n de e d i ficios en V a l d e c i l l a p a r a C a s a A y u n t a m i e n t o j u z g a d o s y cua r tel de l a G u a r d i a c i v i l Construcción de edificios escolares y dotación de escuelas en S a n t i a g o de las H e r a s S a n S a l v a d o r Ovejo, R u b a y o Setién, P o n tejos, C i c e r o C a b a r c a n o P e d r e ñ a y P r a v e s (1.220.000 pesetas) M a g n a restauración de l a i g l e s i a p a r r o q u i a l de V a l d e c i l l a abastec i m i e n t o de aguas potables a S o l a r e s 3 V a l decilla (300.000 pesetas) D o n a c i ó n de u n millón de pesetas p a r a obras de ampliación de l a U n i v e r s i d a d de M a d r i d Últimamente- -entre otras innumerables obras- -estatuyó, l a fundación, construcción y dotación de l a C a s a de S a l u d V a l d e c i l l a dedicando a ello 16 m i l l o n e s de pesetas. del estigma, de! analfabetismo, p o r el p a t r i o tismo y p o r la filantropía de u n h o m b r e que, cuando contaba, catorce años de edad, e m i g r ó p a r a ganarse el pan de cada día. D o n Ramón P e l a y o U n hombre para ahora N o es u n ¿ccreto, n i el p r o p i o interesado se empeñó n u n c a en que lo fuese, l a h u m i l d a d de o r i g e n del potentado montañés, D R a m ó n P e l a y o que tantas veces, con t a n i n c o n t r a s table elocuencia, supo h a b l a r con hechos a sus contemporáneos de l a función social del dinero. A us contemporáneo; y a las generaciones que sobrevengan, puesto que a ellas alcanzarán, cada vez más períecías, las obras que l a inagotable generosidad del procer supo i n s t i t u i r con u n m á x i m o de g a r a n t í a s de eficacia, en el orden técnico. D o n R a m ó n P e l a y o asistió de niño a u n a escuela pública de l a aldea del H e r m o s a con su calzón a i n e d i a p i e r n a sujeto por un íir a n t i i l o de paño c r u z a d o sordo al silbar del v i e n t o en l a cañada, saltando sobre las pasaderas de los a r r o y o s que n u t r e n las l l u v i a s pertinaces, atravesando nieblas y despreciando f r í o s -L a s p r i m e r a s l e t r a s apenas lie estudiado más. M i buen maestro, v i v o hasta hace poco, h a sido siempre m i a m i g o m e j o r C u a n d o yo v o l v í a de l a escuela y llegaba a l a c i m a de este altozano, pensaba s i e m p r e S i a l g ú n día tuviese cuartos, ¡ahí, en lo alto de l a c i m a f r o n t e r a me haría edificar u n a casona! Oíros donativos Suscripción a escuelas, hospitales, D o c t r i n a C r i s t i a n a denativos a los E x p l o r a d o r e s al T i r o N a c i o n a l y a varias asociaciones deportivas, 74.000 pesetas; c u r s o de profesores de P r i m e r a E n s e ñ a n z a 5.000; a m p l i a ción de las escuelas de V a l d e c i l l a 30.000; a l a C o r a l de Santander, 2 0 0 0 a l a B i b l i o teca de Menéndez P e l a y o 17.500; para el m a t e r i a l de enseñanza de las escuelas. 15.000; p a r a los campos de fútbol de V a l d e c i l l a E l e chino, 7 0 0 0 d o n a t i v o p a r a el C o l e g i o C á n tabro, 100.000. C a m i n o s construidos por D R a m ó n P e layo, o a cuya construcción h a c o n t r i b u i d o carreteras de Solares a L i é r g a n c s 320.000; de A n a z 9 5 0 0 0 de S o m o 21.723; de H e ras, 125.000; de C a b a r g a 45.000. T o t a l pesetas 616.723. D i v e r s o s donativos al r e g i m i e n t o de I n fantería de V a l e n c i a n ú m e r o 23, 2 1 0 0 0 para l a construcción del A y u n t a m i e n t o C a s a C o n c e j o y cuartel de l a G u a r d i a c i v i l de V a l d e c i l l a 292.000; p a r a el a r r e g l o de la iglesia de V a l d e c i l l a 10.000; p a r a l a c o n ducción de aguas a P a m a m é s (escuelas) 14.000; p a r a l a C r u z R o j a E s p a ñ o l a 25.000; p a r a l a C a r i d d de M e d i o C u y e r o 2.500; para el m e r c a d o de S o l a r e s 2 5 0 0 0 p a r a ¡a iglesia de S a n R o q u e de R í o m i e r a 15.000. A g r e g ú e s e a todo esto l a donación que destinó a l a construcción de l a C i u d a d U n i v e r s i t a r i a y otros muchos donativos, que ascienden a más de dos m i l l o n e s de pesetas. N o se sabe n a d a de las obras c a r i t a t i v a s v benéficas de carácter p a r t i c u l a r que ascienden también a m i l l o n e s Y siendo todo eljo un inefable blasón de generosidad y representando todo ello un capital inestimable, lo más g r a n d e lo más noble, o más hermoso de l a l a b o r r e a l i z a d a por el -parqués de V a l d e c i l l a es la redención que, del presente y f u t u r o s i g n i f i c a su obra de protectorado docente. A l cabo de los tiempos, el tesoro, l a l a b o r i o s i d a d incansable, el sacar su j u g o a las v e i n t i c u a t r o h o r a s del día (en vez de c o n s e n t i r- q u e ellas nos c o n s u m a n el n u e s t r o) u n g r a n c o n o c i m i e n t o i n t u i t i v o de las cosas y montañés de los h o m b r e s en el m u n do v i e j o o en el nuevo m u n d o l a f o r t u n a a m i g a del a r r o j o l a recompensa, h i j a del e s f u e r z o labró l a ingente masa de r i q u e z a a d q u i r i d a que no atesorada, p o r D R a m ó n P e l a y o con u n p e l l i z c o de ia c u a l h a n soñado a. veces tantos españoles, que, a veces, no pueden r e s i s t i r la tentación y escriben esi s epístolas que t r a t a n de demostrar a l r i c o cuánto, magnífico negocio sería hacer c a m b i a r de g a v e t a t a l o cual n ú m e r o de duros, e p i s t o l a r i o que l a h e r i d a l a d e s g r a c i a l a osadía o l a a c u c i a amontonaba, día al día, sobre las mesas de l a secretaria de l a C a b a n a a d m i r a b l e r e s i d e n c i a e r i g i d a efectivamente, sobre aquella c u m b r e f r o n t e r a a la p u l c r a v i l l a montañesa del H e r m o s a y desde u n a de cuyas terrazas cese el a b r i r de valle c o r tado a io lejos por l a l i n c a azul del m a r y alrededor de l a cual crecen, v o t i v o s e l r o ble a m e r i c a n o expresamente traído en el transplante s e n t i m e n t a l l a t o r o n j a el k a k i s pero también el m a n z a n o el p e r a l el h a y a norteña y el castaño n a t i v o tan v e r nácuio a su modo como l o pueda ser el acento montañero, p e r c i b i e n d o el c u a l en h u mildes tertulias de anochecido, quiso el g r a n señor acabar sus días. L a M o n t a ñ a su amor p r i m e r o y último. L o s h o m b r e s l i s cosas, todas las cosas, a n i madas o n o hasta los p á j a r o s para los cuales hay u n comedero de b a r r o c o c i d o en cada t r o n c o de árbol del parque que señorea l a C a b a n a como h a y un s e r v i d o r que c u i d a de las cigüeñas filosóficas, residentes de u n albergue característico, p r e n d i d o en un r e codo del v e r g e l que allí afianzan su sabor castellano al par que evocan los éxodos e m i g r a t o r i o s que a su h o r a acaban en un v o l v e r pleno de emoción y de temblor h o g a r e ñ o U n día recibió ía C a b a n a l a v i s i t a de dos aviadores i l u s t r e s Ge. llarza y A r o z a r a e n a su mecánico. E s t e montañés. F u e r o n allí agasajados. Y t e r m i n a d a la m e r i e n d a v i m o s los a ella asistentes cómo el respetable anfitrión, poniéndose en oie, d i i o c o n l a v o z queda, i n s i g n i f i c a n t e cerebros que se han librado y se librarán 7! tr rr n: i ri- -t T irr C o n m u e v e pensar que en los millones de