Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
ABC SEVILLA 05-07-1932 página 4
ABC SEVILLA 05-07-1932 página 4
Ir a detalle de periódico

ABC SEVILLA 05-07-1932 página 4

  • EdiciónABC, SEVILLA
  • Página4
Más información

Descripción

afirmación, y por e l l o ¡l o s comensales e r a n menos! Y o conocí a V a i i e- i n c l a n hace m u c h o s años, c u a n d o yo, c o n m i s dieciséis a cuestas, a c a b a b a de p u b l i c a r Cuestión de ambiente. E n t r e m i s g r a n d e s m i s f o r m i d a b l e s dev o c i o n e s casi f a n a t i s m o s l i t e r a r i o s h a b í a v a r i o s Rubén. Darío, D Ramón del V a l l e I n c l á n Azorín y P í o B a r a j a P u b l i c á b a s e o, m e j o r acababa de p u b l i c a r se, por aquel entonces u n a r e v i s t a Alma tspañola, c r u e l desencantada, p e r o de h o n d a y a; -iplia r e c i e d u m b r e E r a d e m o l e d o r a p e r o i n f i n i t a m e n t e i n t e l i g e n t e c u l t a y artística. E n ella, en las a u t o b i o g r a f í a s semanales, apareció l a del magnífico señor D R a m ó n M a r í a del V a l l e- l n c l á n que nos contaba l o que h i z o a b o r d o de la Daüla. P o r eso, yo, s a t u r a d o de l a p r o s a m u s i c a l y sugerentc de Sonata de otoño, sentí h o n d a emoción a l serle presentado. E r a u n maestro, el maestro. E l banquete, en e l m e r e n d e r o de B u e n a v i s ta, era m u y barato (tres pesetas) pero e r a casi un á g a p e m i l i c o p o r l a d e v o c i ó n E s t a ban C a l d o s V a l l e Asor ui, Palomero, R a món P é r e z de A v a l a la p l a n a m a y o r de u n a j u v e n t u d trepidante de emoción y e n t u s i a s m e Y p i e n s o c o n n o s t a l g i a m e l a n c ó l i c a en. aquella h o r a d i v i n a de fe v de rebelión, e n cinc en los banquetes no había de m a t e r i a l n a d a n a d a más q u e l a paella. ANTONIO D E HC. Y O S Y VINENT El doctor Mouriz tienen que p e r m a n e c e r a b i e r t o s a I n g l a t e r r a p a r a a s e g u r a r l a defensa n a c i o n a l p o r que asi l o exige ia e x p e r i e n c i a a d q u i r i d a cri a g u e r r a durante l a c u a l las costas de I r l a n d a f u e r o n u n cepo t r á g i c o p a r a los n a v i o s británicos. D e ser I r l a n d a entonces u n E s t a d o independiente y e n e m i g o ei r e s u l t a do de la g u e r r a podría haber sido d i s t i n t o y este es u n r i e s g o q u e la G r a n B r e t a ñ a no está dispuesta a a f r o n t a r S i noyt o l e r a s e el c a p r i c h o de u n a de las partes que firmaron el T r a t a d o c o n s i n t i e n d o que, p e r su cuenta, y s i n el asentimiento d c l o t r o firmante, hiciese caso o m i s o ele una de sus cláusulas, se h a b r í a sentado al p r e cedente n e c e s a r i o p a r a un paso capaz de c e t e r m i n a r i n c l u s o en t i e m p o de g u e r r a l a f o r m a c i ó n de u n E j é r c i t o irlandés h o s t i l A I n g l a t e r r a y hasta el c i e r r e de los puertos i r l a n d e s e s a los buques británicos 7 su a p e r t u r a a las escuadras de c u a l q u i e r otra n a ción. E s t a es la p o s i b i l i d a d que x i s t e de- t r a s de l a cuestión de f o r m a suscitada por D e V a l e r a y esto es lo que no consentirá i i i el, a c t u a l G o b i e r n o ingles n i n i n g ú n o t r o Gobierno británico. x ABC EN LONDRES L i o y i George y el separatismo irlandés N o es de e x t r a ñ a r que I o y d G e o r g e h a y a sido a c l a m a d o c o n e n t u s i a s m o p o r l a m a y o ría eu u n a C á m a r a donde ios q u i n i e n t o s c i n c u e n t a p a r t i d a r i o s del G o b i e r n o son a d v e r s a r i o s políticos suyos, pues e l d i s c u r s o con que ha r o t o su l a r g o s i l e n c i o i m p u e s t o por u n a e n f e r m e d a d g r a v e y u n a o p e r a c i ó n peligrosísima, estuvo dedicado a d e f e n d e r l a u n i d a d británica. E j e m p l o estimulante e l de este g r a n estadista, que, a p u n t o de c u m p l i r los setenta a ñ o s y convaleciente a ú n encuentra sus entusiasmos j u v e n i l e s y hace g a l a de su p e c u l i a r g r a c e j o y de su e x t r a o r d i n a r i a a c o m e t i v i d a d en defensa de u n a causa t a n simpática. L o s p r i m e r o s a p l a u sos f u e r o n seña: de b i e n v e n i d a y t e s t i m o n i o de r e s p e t o p e r o las c u a r e n t a o v a c i o nes que s u b r a y a r o n los p á r r a f o s de su o r a ción f u e r o n t a n s i n c e r a s y t a n espontáneas c o m o las palabras del i l u s t r e e x presidente. L l o y d G e o r g e h a b l ó en el P a r l a m e n t o de W e s t r n i n s t e r sobre l a cuestión i r l a n d e s a- -s u s c i t a d a a h o r a p o r eí S r D e V a l e r a t a n innecesaria e inoportunamente- como p r i n c i p a l firmante del T r a t a d o que en 1021 d i o v i d a y a m p l i a a u t o n o m í a al E s t a d o l i b r e de I r l a n d a P a r a él, c o m o p a r a los que h a n e s t u d i a d o esta cuestión a f o n d o e i m p a r c i a l m e n t e no existe l a m e n o r d u d a dé que D e V a l e r a y los suyos h a n c o m e t i d o u n abuso ele confianza, m i e n t r a s el G o b i e r n o ii. glés ha o b r a d o desde u n p r i n c i p i o c o n rectitud y justicia. L l o y d George, más ent e r a d o seguramente de lo que o c u r r e en I n g l a t e r r a que de lo que sucede e n o t r o s países, c o n s i d e r a a l S r D e V a l e r a c o m o u n ser p e r f e c t a m e n t e ú n i c o v celebra, en i n terés de la H u m a n i d a d desdichada y a t u r dida, que el caso no se r e p i t a c o n m á s f r e c u e n c i a E i S r D e V a l e r a no ha c a m b i a d o en lo más m í n i m o durante los últimos diez años. H o y c o m o ayer, lo que pretende n o es que I r l a n d a sea u n a nación c o n derechos p r o p i o s dentro de l a c o m u n i d a d b r i t á n i c a de naciones, s i n o que se c o n v i e r t a en E s t a d o soberano e i n d e p e n d i e n t e c u y a relaciónfrente a l I m p e r i o sea idéntica a l a que r c tualmente e x i s t e e n t r e B é l g i c a y A l e m a n i a entre E s p a ñ a y P o r t u g a l L a r e p u d i a ción de! j u r a m e n t o de fidelidad a l a C o r o n a i n g l e s a que, presentada en ot -a f o r m a podría o f r e c e r m a t e r i a de discusión, de Una figura de gran relieve en la ciencia española, el ilustre doctor D. José Mouris Riesgo, académico de la Nacional de Medicina, diputado por Oviedo en las Cortes Constituyentes, ha renunciado el acta que le dieron los sufragios de los socialistas asturianos, por no traicionar sus ideales patrióticos de siempre, firmemente españolistas. El doctor Mouris ka preferido tomar ese camino a contribuir con su voto a lá aprobación del Estatuto, D e V a l e r a s e g ú n L l o y d George. es l a c o l u m n a de sal de que nos h a b l a Ta B i b l i a c o n la c a r a s i e m p r e v u e l t a a l pasado. D e s- ¡pues de la g u e r r a l a G r a n B r e t a ñ a concedió a i r l a n d a l i b e r t a d e s y p r i i l e g i o s que s u ñ (f p e r a u a todas las demandas f o r m u l a d a s por áú l o s g r a n d e s leaders de l a causa i r l a n d e s a Wr d u r a n t e el s i g l o x i x y el presente. E l T r a tado de 1921 m e r e c i ó l a aprobación del m u n d o entero, y especialmente cíe las n a ciones que entonces m o s t r a b a n m a y o r i n t e r e s a n el a s u n t o los E s t a d o s U n i d o s los D o m i n i o s británicos y F r a n c i a Desde e n tonces h a s t a l a fecha, desde el m o m e n t o en que h i z o c u a n t o estaba e n su poder p a r a ganarse l a b u e n a v o l u n t a d de los i r l a n d e ses, I n g l a t e r r a n o h a dado u n paso capaz de i r r i t a r s u s p i c a c i a s o de h e r i r los i n t e r e ses de I r l a n d a que h a g o z a d o de l i b e r t a d completa incluso para levantar murallas aduaneras c o n t r a l o s p r o d u c t o s i m p o r t a d o s de l a o t r a o r i l l a del C a n a l de S a n J o r g e ¿D e qué s i r v e r e m o n t a r s e siglos a t r á s? p r e g u n t a L l c y d G e o r g e Y a c o r d á n d o s e de su t i e r r a n a t a l del país de Gales, continúa y dice: P l a s t a el t e r r e n o que p i s o en estos m o mentos f u é e n u n t i e m p o p r o p i e d a d de l o s míos, y a no ser p o r l a c r u e l tiranía de los sajones- -grandes risas en l a C á m a r a- -s e habrían p r o n u n c i a d o en i d i o m a gales todos los d i s c u r s o s que o í m o s en el P a r l a m e n t o de W e s t r n i n s t e r- -n u e v a s r i s a s en l a C á m a r a que no p i e r d e e l sentido de l o c ó m i c o- D e n a d a s i r v e r e t r o c e d e r en l a h i s t o r i a sobre todo a h o r a que las cosas c a m b i a n tan rápidamente. E s t a teoría del arte de g o b e r n a r la teoría de que lo que i m p o r t a n o es el pasado, s i n o el presente y, sobre todo, el p o r v e n i r p a r e c e r á s e g u r a m e n t e a b s u r d a a quienes, en cuestiones c o m p a r a b l e s a d m i r a n la tesis contraria. E n io tocante a l p a g o de las a n u a l i d a d e s t e r r i t o r i a l e s que es el s e g u n d o p r o b l e m a suscitado de m o m e n t o p o r el S r D e V a l e r a L l o y d G e o r g e habló c o n l a m i s m a c l a r i dad, a pesar de haber d i c h o a l a b o r d a r e l tema que le sería difícil e x p r e s a r s e en t é r m i n o s adecuados. H a c e u n o s a ñ o s e l G o b i e r n o británico, accediendo a ias i n s i s t e n tes demandas de los d i p u t a d o s i r l a n d e s e s facilitó en f o r m a de p r é s t a m o y a un i n terés reducidísimo, el d i n e r o n e c e s a r i o p a r a que ios t e r r a t e n i e n t e s i r l a n d e s e s se c o n v i r t i e s e n en d u e ñ o s de d e t e r m i n a d a s t i e r r a s a l a sazón p r o p i e d a d de d i c h o G o b i e r n o es d e c i r del E s t a d o inglés. L a v e n ta fué r e a l i z a d a en c o n d i c i o n e s s u m a m e n t e f a v o r a b l e s a los c o l o n o s i r l a n d e s e s y p a r a que fuese m u y b a j o el interés del c a p i t a l desembolsado p o r a c c i o n i s t a s particulares, el G o b i e r n o b r i t á n i c o l o g a r a n t i z ó c o n el crédito de l a G r a n B r e t a ñ a y de I r l a n d a L o s tenedores de esas a c c i o n e s están h o y unos en I r l a n d a o t r o s en I n g l a t e r r a e n t r a n s a c c i ó n y de a c u e r d o m u t u o n o es s i n o u n p r e t e x t o p a r a a r r i b a r a soluciones dec i s i v a s de t r a s c e n d e n c i a m u y d i s t i n t a L l o y d G e o r g e c o m o todos l o s g r a n d e s estadistas que h a t e n i d o I n g l a t e r r a- -c o m o todos los g r a n d e s estadistas que h a n g o b e r n a d o a l m u n d o- se fija m á s e n las posibles c o n secuencias u l t e r i o r e s que e n l o s efectos i n mediatos. N o o l v i d a las l e c c i o n e s de l a g u e r r a e u r o p e a y j u s t i f i c a la- e x i s t e n c i a de c i e r t a s c l á u s u l a s en el T r a t a d o de 1.921, d i c i e n d o f r a n c a m e n t e que I n g l a t e r r a no p u e de c o n s e n t i r que en I r l a n d a h a y a u n gran E j é r c i t o p o r q u e esto l a o b l i g a r í a a sosten e r e n t e r r i t o r i o inglés u n E j é r c i t o semej a n t e y a ñ a d e que l o s puertos i r l a n d e s e s T $o s vemos favorecidos te con innumerables tos lectores ciativas de ellas diariamenen que ini- cartas, de A B C exponen y observaciones, oportunas posible a tan y muchas plausibles. 5 Vo siéndonos te contestar pondencia, municantes líneas preten materialmencopiosa correscoestas interde rogamos a nuestros que reciban con y no ta falta nuestra a disculpa descortesía respuesta particular

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.