ABC SEVILLA 15-01-1933 página 18

A B C. D O M I N G O 15 D E E Í Í E R O D E 1933. EDICIÓN D E ANDALUCÍA. P A G 18. gatas, a v a n z a n lentamente, s o p o r t a n d o c o i i g r a c i a l a situación, t e m p l a n d o c o n l a s o n r i- sa s u g r a n a m a r g u r a C o r o n e l e s de I n f a n- tería, t r e i n t a oficiales de C a b a l l e r í a del r e g í- miento acuartelado en Alcalá, saludan secamente, c o m o s i q u i s i e r a n h a c e r t i n t i n e a r las espuelas. C u a r e n t a m i n u t o s d u r a l a c e r e m o n i a rígidamente p r o t o c o l a r i a D A l f o n s o d e Borbón y Lyón, marqués de E s q u i l a d l e p r i m o de A l f o n s o X I I I c a p i t á n (piloto de lai A v i a c i ó n española, 110 o l v i d a n i u n a t r i b u t o n i una condecoración al valor. Averiguamos! que h a g a n a d o l a c r u z de S a n F e r n a n d o en X a u e n en A n i m a l e n A l h u c e m a s batiéndose p o r el h o n o r d e l a v i e j a E s p a ñ a en l a á s p e r a g u e r r a m a r r o q u í A v e r i g u a m o s donde, c o r r i e n d o a l asalto, a l a c a b e z a de sus h o m bres, más de u n oficial a h o r a deportado s é buscó u n b a l a z o o u n a c u c h i l l a d a E l ú l t i m o es u n sacerdote, D A n d r é s C o l P é r e z c a n ó n i g o de M á l a g a j o v e n a r d i e n t e e l capellánde los deportados, deportado c o n e l l o s L o s aviadores italianos son ahora rodeados e f u s i v a m e n t e i n t e r r o g a d o s sobre s u v i a j e i n v i t a d o s a b r i n d a r L o s v i v a s a Italia! estallan caballerescos. A l p r i m e r c o n t a c t o h a y en l o s deportados u n p u d o r i n s t i n t i v o p a r a h a b l a r de s u p r o p i a v i d a de sus p a d e c i m i e n t o s de s u d e s e s p e r a d a n o s t a l g i a y los huéspedes c a m b i a n c o n t i n u a m e n t e el a r g u m e n t o p a r a que l a c o n v e r s a c i ó n n o d e c a i g a e n t o n o de t r i s t e z a p a r a que aquellos hombres infelices. olviden por u n instante que se h a l l a n c o m p l e t a m e n t e a p a r t a d o s de l a vida civil. C o n ei capitán S i l v e s t r e h i j o del g e n e r a l desaparecido en A n n u a l hablamos l a r g a mente de l a c a m p a ñ a q u e h a r e a n u d a d o El Imparciál a f a v o r de unos c e n t e n a r c s d e s o l dados españoles que se d i c e están todavía; p r i s i o n e r o s en l a c a b i l a d e l S e v i l l a n o h a c i a E l S a d i D r a a. S i l v e s t r e n o c r e e n i poco n i m u c h o e n las p r e t e n d i d a s r e v e l a c i o n e s d e l E x p ó s i t o P é r e z al d i a r i o madrileño. N o a l i m e n t a l a e s p e r a n z a de que sea v e r d a d e r a l a n o t i c i a de que e l g e n e r a l s u p a d r e se halle: en v i d a y cautivo. E s posible que h a y a a l g ú n s o l d a d o entre! tos m o r o s c o m o h a y a l g u n o que v u e l v e a. E u r o p a de S i b e r i a t o d a v í a h o y q u i n c e añosi después de l a g u e r r a m u n d i a l p e r o se t r a t a de gentes que, s i n o se q u e d a r o n por ¡e x c l u s i v a v o l u n t a d s u y a entre los e x e n e m i g o s p o c o le f a l t a E n fin- -concluye Silv e s t r e- los m o r o s s o n d e m a s i a d o a v a r o s de d i n e r o de a r m a s y de v í v e r e s p a r a n o h a b e r s e S p r q v e c h a d o de las m e j o r e s o c a s i o nes de p r o c u r á r s e l o s en f o r m a de premios! de rescate. L l e g a e l jefe de ios U l a d D e l i m S a i d B u g i a n i e t o del S u l t á n A z u l del S a h a r a E l soberano de todos l o s t u a r e g s d i s i d e n t e s T a l e m B u g i a antiguo conocido nuestro, h a cedido a S a i d el c e t r o l o c a l y h a pasado a C a b o Tuby. E l jefe de l a c a b i l a de V i l l a C i s n e r o s que se j a c t a de descender d i r e c tamente de M a h a m a d i r i g e a los i t a l i a n o s n o sé cuántos títulos, u n florido s a l u d o e n c o r r e c t o castellano, i n c l i n a c i o n e s apretones de m a n o a u g u r i o s s i n fin. 1 1 U N DÍA É N T R E L O S D E PORTADOS D E V I L L A C 1 SNEROS II Corriere delta Sera, d i a r i o de M i l á n h a p u b l i c a d o e n su n ú m e r o d e l día 8 del a c t u a l e l siguiente reportaje, h e c h o e n V i l l a C i s neros E n el v u e l o de r e g r e so de B o l a m a a t e r r i z ó en V i l l a C i s n e r o s f u e r t e q u e se h a c o n v e r t i d o en c e n t r o de d e p o r t a c i o n e s nuestro compatriota M a r i o M a s s a i L a v i d a de aquellos hombres, i n c l u so l a de l o s que h a n l o grado h u i r hace pocos días, es n a r r a d a a q u í p o r e l p e r i o d i s t a p i l o t o que durante veinticuatro horas permaneció entre ¿líos. -H a s t a que nos veamos p r o n t o -N o será aquí, D A l f o n s o m e figuro. -N o aquí n o ciertamente. E n E u r o p a ÍTa se entiende. D A l f o n s o de B o r b ó n y L e ó n m a r q u é s de E s q u i l a d l e p r i m o de A l f o n s o X I I I y c a pitán p i l o t o de l a A v i a c i ó n española, subió sobre l a r u e d a i z q u i e r d a d e l caiproni, que se disponía a despegar p r o a a l v i e n t o sobre e l campo de V i l l a C i s n e r o s U n doble apretón de manos afectuosos. P o r e l o t r o l a d o R c b biano se i n d i n a h a c i a D J u s t o S a n j u r j o h i j o del g e n e r a l que c a p i t a n e ó e l m o v i m i e n t o de agosto c o n t r a A z a ñ a en S e v i l l a T a m b i é n él, sonrió c o n 5 a p r o m e s a H a s t a que nos veamos pronto. D e s p u é s de u n a semana de d i s t a n c i a reflexionando e n el saludo de l o s deportados c o m p r e d o s u significación. D A l f o n s o h a d a d o el g o l p e y aquel d í a estaba y a p r e p a r a d a l a f u g a Y j u r a r í a que e n t r e los v e i n t i o c h o q u e le h a n seguido p o r el m a r e s t á S a n j u r j o y D J a i m e A r t e a g a conde del S e r r a l l o y D I ñ i g o d e A r t e a g a duque de F r a n c a v i l l a l o s inseparables. C o m i e n z a p a r a ellos el destierro, triste libertad para quien adora s u p r o p i a t i e r r a pero se h a t e r m i n a d o l a a b y e c c i ó n de V i l l a C i s n e r o s también las dos piezas de 120 que a d o r n a n l a p u e r t a c u a l rada- e r g u i d a s sobre l a c a leta. A l l í sigue i g u a l m e n t e el f a n a l del t r i n quete del Cataluña, el transatlántico p e r d i do e n los escollos ele Puntai D u r n f o r d y e l pasamanos de c u b i e r t a t o d a v í a a r r u m b a d o en l a b a r r a c a de salazones, inútil a r m a t o s t e r e c u p e r a d o de a q u e l l a e m b a r c a c i ó n quién sabe a costa de cuántos esfuerzos. P e r o esta v e z he v i s t o s o b r e todo, a los deportados políticos de E s p a ñ a y c o n ellos h e v i v i d o v e i n t i c u a t r o h o r a s t r a t a n d o de o b s e r v a r c o n f r i a l d a d d e n o conceder n a d a a l sentido de l a e m o t i v i d a d A ellos n o les he revelado s i q u i e r a m i profesión n o r m a! P a r a l o s deportados, y o e r a u n soldado i t a l i a n o de paso, n o u n p e r i o d i s t a p a r a q u i e n es de r i g o r e n s o m b r e c e r las t i n t a s d e n u n c i a r atrocidades f a n t á s t i c a s d r a m a t i z a r s i tuaciones. Presentación de hidalgos T o d o s se r e u n i e r o n en el C í r c u l o p a r a r e c i b i r n o s c o n las e x q u i s i t a s f o r m a s que a l huésped t r i b u t a s i e m p r e el español de b u e n a r a z a E l C í r c u l o d i los deportados es el salón que s e r v í a a los a v i a d o r e s de l a esc u a d r i l l a del S a h a r a c u a n d o t o d a v í a l a R e pública n o había d e c i d i d o s u supresión p o r e c o n o m í a U n a e s t a n c i a m u d a encalada. U n a g r a n b a n d e r a i t a l i a n a z u r c i d a D i o s sabe a costa de q u é sacrificios, o c u p a u n t e r c i o de l a p a r e d e n o t r o s i t i o las i n s i g n i a s de los r e g i m i e n t o s a que pertenecían los oficiales deportados, i n s i g n i a s dibujadas sobre c a r tón y coloreadas p r i m i t i v a m e n t e a l pastel. C u a t r o mesas, a l g u n a s sillas, unos cuantos bancos m u g r i e n t o s l a a p a r i e n c i a de u n bar. D A l f o n s o hace las p r e s e n t a c i o n e s M i h e r m a n o D F r a n c i s c o M a r í a de B o r bón y de l a T o r r e duque de S e v i l l a t e n i e n te c o r o n e l de Infantería. L o s italianos saludan a l a romana. A c t i t u d r í g i d a apretón de manos e n é r g i c o L o s dos h e r m a n o s están i g u a l m e n t e vestidos. T r a j e de tela, alpargatas de tennis e n l a s t i m o s o estado, g o r r o de m a r i n o a m e r i c a n o E n el g u a r d a r r o p a del marqués d e E s q u i l a che y áol duque de S e v i l l a no existe en V i l l a C i s n e r o s u n a c a m i s a u n p a r de c a l z o n c i l l o s u n t r a j e c u a l q u i e r a c o m o o c u r r e poco m á s o menos e n e l de todos los demás. R e s u e n a n en el salón n o m b r e s d e l a v i e j a n o b l e z a ibér i c a U n o a u n o a v a n z a n los presentados, se i n c l i n a n o saludan m i l i t a r m e t e señores siempre, aun en s u a p a r i e n c i a de m e n d i g o s D o n S a n t i a g o M u g u i r o y P i é r r a t conde de L i n i e r s D V í c t o r M e l l a d o P é r e z de M e c a conde de S a n J u l i á n D F r a n c i s c o T u e r o G u e r r e r o m a r q u é s de los L l a n o s c a pitán de I n f a n t e r í a D Joaquín S a r r i e r a duque de S a n t á n g e l o m a r q u é s d e S e n m e n a t D P e d r o R o d r í g u e z d e l T o r o c o n d e de los V i l l a r e s D A l v a r o Pacheco Rubio, marqués de G a n d u l D C r i s t ó b a l G o n z á l e z A g u i l a r F e r n á n d e z m a r q u é s de S a u c e d a general de I n g e n i e r o s D C a r l o s B a r b e r í a m a r qués de L o m b i l l o D J u a n J á c o m e R a m í rez de C a r t a g e n a m a r q u e s del R e a l T e s o r o conde de V i l l a m i r a n d a capitán de f r a gata; D F e r n a n d o González Conde y B o r tón; D. Társilo Ugarte Fernández... ¿U s t e d también, c o r o n e l? ¡T a m b i é n usted a q u í! U n n u d o e n l a g a r g a n t a U g a r t e e r a el comandante de l a B a s e de H i d r o a v i o n e s de L o s A l c á z a r e s e n l a época del c r u c e r o E i v i e j o soldado c a l l a y estrecha fuertemente l a mano. L u e g o se a p r i e t a un poco más u n a c o r b a t a de l a n a sobre u n a camiseta g r i s P o r fin los o j o s sonríen, aunque l e v i s i m a m e n t e velados de llanto detrás de las gruesas g a fas, al p r e g u n t a r p o r B a l b o p o r V a l l e p o r L o n f o p o r el fin de M a g d a l e n a R e a n ú d a n s e las presentaciones, p r o s i g u e n los nombres altisonantes. H o m b r e s c o n p i j a m a roto, o en m a n g a s de c a m i s a o en c a m i s e t a e n babuchas, o z a p a t i l l a s o a l p a r- N o s t a l g i a de dos adelfas Y o h a b í a estado y a dos años antes e n V i l l a C i s n e r o s c o n el Aosta, que llevaba b e n c i n a y l u b r i f i c a n t e s p a r a l a e s c u a d r a de B a l bo, y m e h a b í a quedado un. v i v o r e c u e r d o d e a q u e l l u g a r E s u n p a n o r a m a que se fij a e n el á n i m g E l a m a r i l l o del tablero ped r e g o s o s a h a r i a n o el intenso turquí del A t l á n t i c o e l b l a n c o c a l i z o del fuerte. P a n o r a m a de desolación e n m e d i o de u n a l u z p r o d i g i o s a P o r c i m a del fuerte, las sucias t i e n d a s de los U l a d D e l i m el depósit o d e a g u a potable que l l e g a de C a n a r i a s l a b a r r a c a p a r a l a salazón d e l pescado, el c a m p o de a v i a c i ó n N a d a más. L a quintaesenc i a de l a a r i d e z de! a i s l a m i e n t o 1 A c a s o p o r esto m i s m o habíamos q u e r i d o a t e r r i z a r -E l h o m b r e que v i v e en l a c i v i lización, siente l a n o s t a l g i a de los l u g a r e s de belleza, de f a s c i n a c i ó n desesperada, v i s tos u n d í a l e j a n o p o r unai sola h o r a t a l vez. R e c u e r d o que l a o t r a v e z m e había c o n m o vido a l ver con cuánta delicadeza y solic i t u d los soldados canario -de l a compañía de g u a r n i c i ó n r e g a b a n e l p u ñ a d o de t i e r r a l l e v a d o de S a n t a C r u z de T e n e r i f e p a r a dar v i d a en el p a t i o de! fuerte a dos adelfas, ú n i c o signo de v i d a vegetal e n t o d a la península de D u n i f o r d E s t a vez dejé V i l l a C i s n e r o s c o n el corazón m á s a l i v i a d o V o l v í a v e r l a s adelfas y h a n c r e c i d o m u cho. T a m b i é n he v u e l t o a ver sobre sus afustes los dos cañones r e v ó l v e r e s del Kaiser Wilhelm der Groessc, el c r u c e r o a u x i l i a r tudesco que t e r m i n ó su b r e v e v i d a de corsario, e n l a b a r r a de R í o d e O r o y y í V i s i t a al campamento D o n A l f o n s o nos c o n d u c e a v i s i t a r el c a m p a m e n t o de los deportados. E s t á f u e r a del fuerte y se i d e n t i f i c a con el c a m p o de a v i a ción, cuyas c o n s t r u c c i o n e s están rodeadas de tiendas m i l i t a r e s E s difícil e n c o n t r a r e n V i l l a C i s n e r o s a l b e r g u e p a r a 138 huéspedes, que necesariamente han. de v i v i r f u e r a de l a fortificación, p o r q u e en fin d e t e r m i a a d o m o m e n t o 110 se sabría quién es e l d e p o r t a d o y quién está de g u a r n i c i ó n Y hasta sería f a t a l el paso de las a r m a s a m a n o s de a q u é llos, c u y o n ú m e r o es p r e p o n d e r a n t e E n e l aeropuerto 110 h a y g u a r d i a p r o p i a m e n t e I C ó m o sería posible h u i r de a l i i? D e s i e r t o c o n b a n d o l e r o s rapaces y m a r i l i m i t a d o a h o-