ABC SEVILLA 26-12-1933 página 7

I N F O R MA I O N E S Y R E P O B t A J ES L as r c a m p a 11 a di e B e l trítínfálmente Ta u n i d a d dé fe, de amor y de esperanza. L a t i n o s g r i e g o s y a r m e n i o s b a j a n c o n e l m i s m o a c e n d r a d o f e r v o r las escaleras q u e c o n d u c e n a- l a g r u t a c u n a de l a v e r d a d e r a v i d a d e l a H u m a n i d a d desde que allí n a c i ó e l N i ñ o- D i o s y devotamente se a r r o d i l l a n sobre e l p a v i m e n t o de m á r m o l blanco, d o n d e l o s r a y o s de u n a r e f u l g e n t e e s t r e l l a de p l a t a a n u n c i a n a l m u n d o l a b u e n a n u e v a Hic de Virgine Maña Jesits; Chrisius natus est. A q u í h a n a c i d o J e s u c r i s t o de María Virgen. A mediodía v u e l v e n a oírse las c a m p a n a das que a v i s a n el descanso e n l a faena. Se e n t o r n a n quedando a m e d i a p u e r t a los c o m e r c i o s de r e c u e r d o s y objetos p i a d o s o s qué i e n B e l é n son, a d e m á s de arte fino y d i e s t r a m e n t e ejecutados, pues el n á c a r en las m a n o s belemitas es c o m o c e r a que se adapta a l a s m á s v a r i a d a s y c a p r i c h o s a s f o r m a s l o s niños salen de l a escuela que, g r a tuitamente, sostienen y d i r i g e n las H e r m a nas d e S a n J o s é l o s l a b r a d o r e s r e g r e s a n a l h o g a r y ¡e n t o d a l a c i u d a d cunde e l sosiego. N u e v o s toques a l a n o c h e c e r que; p r e g o n a n l a o r a c i ó n de l a t a r d e y, p o r ¡fin, los últimos, a l a h o r a d e m a i t i n e s que s o n c a balmente los que se o i r á n m a ñ a n a S o b r e el b r o n c e de los címbalos suelen g r a b a r unos a n t i g u o s v e r s o s que e n u n c i a n y señalan las p r i n c i p a l e s finalidades de las c a m p a n a s Lando Deum verum, plebem voco, congrego ele ruin, defimctos ploro, nimbum fugo, festa decoro que en castellano quiere d e c i r A l a b o a l D i o s v e r d a d e r o l l a m o a l pueblo, reúno a l C l e r o l l o r o a los muertos, a h u y e n t o las nubes, d o y lustre a las fiestas S o b r e estos fines, con ser altos y nobilísimos, se yergtie el de las campanas de B e lén, mensaje de l a paz que el D i v i n o N i ñ o t r a j o c o n EU n a c i m i e n t o a l m u n d o S u e n a n las campanas en l a noche santa. en l a n o c h e buena, dé p u r a a l e g r í a en, el ho g a r de e x c e l s i t u d l i t ú r g i c a en el t e m p l o L a i n o c e n c i a l a p o b r e z a l a sencillez, estas piedras sillares del cristianismo serán las vibraciones que en l a onda invisible nos t r a e n las c a m p a n a s de; B e l é n e n l a n o c h e en que todo parece q u e v i v e y siente, y g o z a a l r e c u e r d o de los p r i m e r o s v a g i d o s de u n n i ñ o e n q u e el a l e g r e r u i d o de las p a n d e r e tas y z a m b o m b a s a h u y e n t a todas l a s p e n a s y todos los c u i d a d o s y d e s p i e r t a h a s t a e n e l c o r a z ó n más; e m p e d e r n i d o esos santos ecos de l a i n f a n c i a que h a c e n l e v a n t a r l a v i s t a a l cielo, buscando allí l a i n o c e n c i a p e r d i d a y, e n c o n t r a n d o q u i z á el p e r d ó n y el a r r e p e n t i m i e n t o i G r a b a d bien e n la infancia- -escribía el padre C o l o m a e n u n o de sus bellísimos cuentos, -en- íd- almohadita del Niño Jesús- el r o s t r o de ese D i o s- N i ñ o que d u e r m e e n tre pajas, porque de l o s n i ñ o s salen l o s hombres p o r m á s q u e el p e n s a r l o c o n t r i s t e ei a l m a i y ésa, impresión d u l c í s i m a les h a r á reconocer n: ás t a r d e c u a n d o l a i n o c e n c i a h u y e y l a m a l i c i a l l e g a a l D i o s- N i ñ o que sonreía e n B e l é n e n el D i o s- H o m b r e ijue p e r d o n a en e l C a l v a r i o C a n t e e l n i ñ o hoy, ante el pesebre, c o n a l e g r e s r i s a s H a n a c i d o en u n p o r t a l l l e n i t o de t e l a r a ñ a s entre l a muía y el buey, e l R e d e n t o r de l a s a l m a s Y este r e c u e r d o h a r á m a ñ a n a a l h o m b r e d e c i r ante l a C r u z c o n l á g r i m a s de a r r e p e n t i m i e n t o C u a n d o n i ñ o Os c o n t e m p l a b a -N i ñ o e n b r a z o s de M a r í a -y e n s u divina alegría- -tiernamente me g o z a b a -M a s hombre, y hombre tan malo, -que no h a c é i s ley que no q u i e b r e -y a n o os b u s c o en u n pesebre, -sino clavado en u n p a l o J. P O L O BENITO Uñó de los atractivos r a d i o f ó n i c o s de más alto y poético sentido c r i s t i a n o es, s i n d u d a la a u d i c i ó n e n el m u n d o entero de las c a m p a n a s dé l a N a t i v i d a d en l a N o c h e b u e n a de esté A ñ o S a n t o Y o me i m a g i n o a l h e r m a n o lego, al fraile de la Cuerda, c o m o allá én P a l e s t i n a l l a m a n a l o s f r a n c i s c a n o s l l e n o de t u r b a c i o n e s y c o n g o j a s í desdé q u e supo p o r el p a d r e g u a r d i á n que los sones de las c a m p a n a s belemitas v a n a trasponer l a tumba- de Rachel, que h a s i d o h a s t a a h o r a él c o n f í n m á s l e j a no adonde l l e g a b a el eco, c u a n d o r e p i c a b a n f u e r t e y que, pasando. m á s allá d e l montei d e l M a l C o n s e j ó l i n d e r o c o n J e r u s a l é n y l e v a n t á n d o s e sobre l a C i u d a d Sarita, corriendo luego hacía J a f fa, atravesando en menos que se d i c e él M e d i t e r r á n e o d i f u n d i r á n sus r e g o c i j a d o s ecos p o r todo el orbe, hasta r e s o n a r c l a r a y d i s t i n t a m e n t e e n l a e s c o n d i d a a l d e a n a v a r r a de l a que es o r i u n d o si dos r e c u e r d o s n o mé f a l l a n el padre M a t e o H e b r e r o único franciscano español que h a y en é b c o n v c n t o E l h e r m a n o l e g o que, c o m o bueii h i j o de o b e d i e n c i a desempeña a h o r a e l o f i c i ó de c a m p a n e r o c o n i g u a l g a r b o s e n c i l l e z y d i l i g e n c i a con. que a y e r f r e g a b a los platos de l a c o c i n a e s t á en l a t o r r e i antes de que l a p r i m e r a l u z vjsta de o r ó los c a m p o s d e B o o z C o n el ¡toque del Ángelus e m p i e z a n las c e r e m o n i a s de m a d r u g a d a e n l a g r u t a se encienden las 51 lámparas, de las: que I Q c o r r e s p o n d e n a l o s l a t i n o s P o r las c l a u s t r o s d e l m o n a s t e r i o desfila s i l e n c i o s a l a C o m u n i d a d en m a r c h a h a c i a Ja ¡iglesia, de S a n t a C a t a l i n a que está u n i d a a l a S a g r a d a B a s í l i c a D e s p i e r t a l a c i u d a d cuando h a n sonado las campanadas m a ñ a n e í a s y e n el b l a n c o caserío que se c o b i j a en el r e m a n s o d e l v a l l e m u y p a r e c i d o e n s u configuración y c u l t i v o- -v i ñ e d o cereales y o l i v a r e s- -a los pueblos andaluces y e x t r e m e ñ o s ¡comienzan los t r a j i n e s d e l trabajo; d i a r i o M e d i a d a l a m a ñ a na, vuelve a resonar el campaneo más recio y a l b o r o z a d o que antes, p a r a a n u n c i a r que es l a h o r a de las m i s a s y de los, oficios solemnes. 1 1 L o s griegos cisma- t i c o s que desde 1757o c u p a n g r a n parte d e l t e m p l o con m e nosprecio del derecho de los, l a t i n o s y en v i r t u d de u n a a r b i t r a r i a c o n c e s i ó n del Gobierno turco, ¡dan p r i n c i p i o a sus o r a c i o n e s y r i t o s despleg a n d o l a p o m p a de su liturgia. E n u n r i n c ó n d e l txasépto de l a B a s í l i c a dispónénse t a m b i é n a ¡oficiar, c o m o d e prestado, ios armenios, y, mientras tanto, p a u s a d o m a j e s t u o s o c o n el casco s o b r é l a t a p a d a c a beza, i n d i f e r e n t e a. l a e m o c i ó n r e l i g i o s a del culto, y a de u n l a d o para. otro ei policía i n glés, h a c i e n d o g a l a de ía r e p r e s e n t a c i ó n de la potencia mandatar i a que e s a c t u a l m e n te señora y d u e ñ a de l o s Santos! L u g a r e s Sobré l a s d i f e r e n cias rituales c u l m i n a 1 Gruta de la Natividad.